
Carlos Pinto de Sá, presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, adiantou em entrevista à RNA, que a educação, a área económica e a habitação são áreas prioritárias neste mandato.
O autarca referiu que “temos de resolver os problemas no âmbito da educação, na resposta às questões da educação pública, e, portanto, pôr a funcionar a escola EB1 em Montemor, por exemplo, garantir a qualificação de um conjunto de escolas por todo o concelho. Há, neste momento, uma ou duas escolas que estão em obras, a do Ciborro está praticamente terminada, vem do anterior mandato, a de Cortiçadas de Lavre vem do anterior mandato, mas está com problemas complicados. A área de educação é uma área importante e tem a ver com a cidade e com as freguesias. A área económica, obviamente, porque a área económica é uma área onde temos que ter investimento, temos que ter criação de emprego, para fixar pessoas, isso é absolutamente fundamental. Temos um estrangulamento grande, que é conhecido, não temos, neste momento, terreno suficiente para oferecer, para implantar novas empresas, atividades económicas, portanto, é uma das questões que temos que procurar encontrar soluções rapidamente, e não são fáceis, porque estas questões exigem negociações com outros proprietários, terrenos, e, portanto, é um processo que prevejo complexo, difícil, eventualmente demorado, mas que durante o próximo ano, temos que tomar decisões”.
“As questões ligadas à habitação, infelizmente, não dependem apenas do município. O município não tem recursos, nem capacidade suficiente para responder ao problema da habitação. O problema da habitação, na nossa visão, é um problema de acesso à habitação, não é um problema de falta de habitação. Eram necessárias políticas nacionais que respondessem a este problema. Os governos não têm respondido às causas fundamentais do problema, que é a especulação imobiliária, através dos fundos imobiliários internacionais e das questões ligadas à especulação turística, também, em termos de alojamentos locais. Tem que haver coragem política, ao nível do governo, para atacar estas causas, porque, hoje, o preço do mercado em Montemor ou em Évora, não é definido em Montemor ou em Évora, é definido em termos nacionais e até internacionais. E, portanto, é aqui que se tem que atacar as causas”, concluiu.















