
No “Espaço APORMOR” de hoje falamos sobre as expectativas do novo ano agrícola que teve início dia 01 de setembro.
Joaquim Capoulas, presidente da direção da APORMOR, referiu à RNA, que “o ano agrícola terminava sempre a 31 de agosto e no dia 1 de setembro começava o novo ano agrícola. Aliás, a Feira da Luz coincidia com esse evento, que era o fim do ano agrícola anterior, onde havia as colheitas das searas e começava-se a preparar as terras para novas culturas. Portanto, 1 de setembro, era aí que se pagavam aos rendeiros, pagavam as rendas aos donos das propriedades. Agora, dizer também que é um novo ano agrícola que se põe aos agricultores de Montemor e, enfim, também de todo o Alentejo”.
“As expectativas […] Depois de 20 e muitos anos de muito desprezo por parte das autoridades europeias e também na maioria das nacionais pelo setor agrícola, o setor agrícola do ponto de vista da produção, porque o setor agrícola tem duas componentes, tem uma componente ambiental e também a parte produtiva, produzir alimentos para a população. Depois de muitos anos em que as políticas, mesmo a política agrícola comum, traçou medidas mais impactantes na questão ambiental do que na questão produtiva. Nós, na APORMOR, há anos seguíamos dilatando para a necessidade da parte da produção voltar a ter um peso importante nas políticas agrícolas. Sentimos que nos últimos anos, principalmente a partir de 2014, 2015, começou a haver sinais de que a parte da produção também começava a ser vista com alguma importância em muitos setores da sociedade”, rematou.