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FACECO 2025 contou com 322 expositores e cerca de 50 mil visitantes

A FACECO – Feira das Atividades Culturais e Económicas do Concelho de Odemira, termina este domingo, dia 20 de julho.

Ao longo de três dias de certame tem-se destacado a pecuária, agricultura, turismo, artesanato, produtos locais, gastronomia e muita animação.

As duas grandes novidades de edição deste ano são o Pavilhão dos Produtos de Odemira, para dar maior visibilidade aos produtos e às iniciativas locais, e o Espaço Performativo, onde decorrem vários espetáculos e a exposição “Odemira Território Cultural e Criativo”, para promoção das iniciativas culturais do concelho.

A pecuária marcou a  FACECO, com várias exposições e concursos de diferentes raças. O programa contou com o 36.º Concurso Nacional da Raça Limousine, o 28.º Concurso Regional da Cabra Charnequeira, o 20.º Concurso Regional da Raça Bovina Holstein Frísia, bem como uma mostra dedicada à Raça Bovina Garvonesa. O certame contou ainda com o 24.º Concurso Regional de Mel e o 4.º Concurso de Medronho da FACECO.

Hélder Guerreiro, presidente da Câmara Municipal de Odemira quando fez o balanço do certame, referiu que “o objetivo central da feira é aquilo que ela é, todo o Concelho de Odemira, aqui presente mostrando todos os setores, todas as dimensões do território. E fazemos então algumas alterações de feira para feira, no sentido de podermos também trazer algumas novidades,  que, por um lado, no bom sentido, obriguem as pessoas a procurar coisas a que já estão habituadas, mas que se encontram organizadas de forma diferente ou em lugares diferentes. Este ano, para além daquilo que é o pavilhão 1, onde temos tido sucessivamente o nosso artesanato e o nosso saber fazer, tivemos este ano o pavilhão 2 integralmente destinado àquilo que é a nossa pequena unidade de transformação de produtos no território. A nossa indústria transformadora está de facto ali e, do nosso ponto de vista, foi também um projeto ganho este ano. São pequenas empresas, empresas familiares, muitas delas, quase todas, aliás diria eu, mas que permitem, sim, a criação de algum emprego e permitem, por outro lado, que a nossa vertente turística, digamos assim, tenha acesso, seja na restauração, seja mesmo no alojamento ou na atividade, tenha acesso a produtos do território”.

“Tivemos também um espaço performativo, onde por um lado temos a mostra daquilo que são todos os projetos apoiados pelo Odemira Criativa, que foi também um dos objetivos deste mandato, foi de alguma forma também trazer um pouco para o centro do debate a produção cultural no território e tivemos ali durante estes três dias também, a cada noite, uma performance realizada por um artista local. Já não basta, diria eu, que grande parte da animação cultural da FACECO seja feita localmente, seja feita por artistas e por grupos locais, é verdade, quisemos trazer aqui mais um pouco daquilo que é a produção de cultura no território, demonstrando claramente que a FACECO provavelmente demonstra bem que a cultura aqui tem uma capacidade de produção bastante interessante e se nós quisermos dizer que os 80% daquilo que vimos aqui na FACECO  em termos de produção cultural, ela é de cá. E portanto esse é um objetivo para nós também muito importante. E portanto nós estamos todos de parabéns”, sublinhou.

“Em termos de objetivos e números, nós tivemos 322 expositores este ano, contando com todos os expositores, e a nossa expectativa é, contando com o dia de sexta e de sábado, e com aquilo que é o alinhamento com os domingos normais, poderemos chegar muito perto dos 50 mil visitantes na feira, o que, para nós, de facto, é, diria eu, um número acima daquilo que tem sido a média dos últimos anos. Também foi bastante evidente que na sexta-feira teve mesmo cá muita gente, e ontem também”, rematou o autarca de Odemira.

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