Hoje na rubrica “Espaço APORMOR”, falamos sobre as consequências que os diversos conflitos a nível mundial poderão trazer para o nosso agroalimentar na Europa e essencialmente aqui no nosso cantinho chamado Portugal.
Joaquim Capoulas, presidente da direção da APORMOR, referiu à RNA que “é evidente que o conflito da Ucrânia não sabemos quando vai terminar e como vai terminar, uma coisa é certa se a situação não se resolver muito rapidamente, coisa que não se vislumbra porque os conflitos na Europa com a Guerra Fria estiveram parados durante várias décadas e agora emergiram porque a natureza humana é assim mesmo. No caso da Rússia, sempre, mesmo no tempo dos czares, tinham um império, sempre quiseram dominar várias zonas do planeta, que agora emergiram novamente. Querem largar a sua influência e o seu poder”.
“Ucrânia é o país que está aqui a fazer a ligação com o resto da Europa Ocidental, uma potência do ponto de vista agrícola. Sabemos, ou temos conhecimento, que grupos económicos, negócios de animais, aproveitando os cereais que lá existem, é um dos chamados celeiros da Europa, que na Europa Ocidental, naquela União Europeia, se tem descurado a produção agrícola, primeiro com a globalização que se entendeu que vários acordos se podiam fazer e a cada zona do mundo ficariam atribuídas as tarefas ligadas à produção. No caso da agricultura, também foi assinado um acordo com os países da América do Sul, o Brasil, a Argentina, o Uruguai, o Paraguai e que mais uma vez o nosso setor agropecuário será um pouco mais afetado e ferido por essa troca com outros interesses europeus”.
Tudo para saber sobre este tema, com Joaquim Capoulas, na rubrica “Espaço Apormor”, que pode ouvir na emissão às 12:45 e às 16:30 horas ou no podcast abaixo: