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Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Montemor existe há 15 anos

A Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Montemor-o-Novo, existe há 15 anos e atualmente realiza regularmente colheitas de sangue na sua sede, mas também nas freguesias de Escoural, Cortiçadas de Lavre e Foros de Vale de Figueira.

Floriano Saiote, presidente da direção da Associação, referiu à RNA, que “começámos a fazer colheitas só em Montemor, trimestralmente, depois passámos a fazer de dois em dois meses e mais tarde todos os meses. Começámos ainda no centro de saúde, que era onde nós fazíamos no período antes de sermos associação, quando éramos delegação da Associação de Évora. Passámos depois para a nossa sede na Rua 25 de Abril, uma sede pequenina, mas já era a nossa casa. Fomos crescendo, isto em número de dadores e em número de dádivas, claro, e acabámos mais tarde, ter que mudar de sede, precisávamos de umas instalações maiores, e fomos para a chamada retunda das Torres, no caminho de Nossa Senhora da Visitação, na Rua de Mora”.

“Começámos a fazer só em Montemor, tentámos fazer todas as freguesias do concelho, vimos que era impossível por vários motivos. Começámos ainda no Escoural, no Ciborro, Cortiçadas de Lavre, Lavre e Foros de Vale de Figueira. Viu-se depois que o Ciborro não tinha condições, deixou-se de fazer. Cortiçadas, também depois do interregno, houve um protocolo com o grupo de jovens das Cortiçadas, e agarraram as coisas, e têm corrido bem. Em Foros de Vale de Figueira também tem corrido muito bem. Em Lavre deixámos de fazer, porque a Lavre também tem ali, felizmente para eles, infelizmente para nós, muitas atividades, desde a banda, o futebol, e os jovens também não são assim tantos, como se possa pensar. Então houve ali um bocado de dificuldades, mas também notamos que, quando eles podem, há pessoas de Lavre que vão às Cortiçadas e acabamos por fazer, e outros vêm a Montemor e acabam por fazer as suas dádivas também”, acrescentou.

Atualmente as reservas de sangue são cada vez menos, no entanto no que se refere a Montemor-o-Novo e segundo Manuel Tavares, vice-presidente da direção da Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Montemor, até ao momento número de dádivas é o mesmo do ano passado, mas o objetivo é ultrapassar esse número até ao final do ano. “Em Montemor, neste momento, temos sensivelmente o mesmo número de dádivas que tínhamos no ano passado. Nosso objetivo seria, para este ano, ultrapassar as 687, que foi o nosso número do ano passado, porque o nosso objetivo é sempre, no ano seguinte, fazer mais. Neste momento, estamos mais ou menos com o mesmo número”.

“Ter mais que 18 anos e menos que 65, 60 para uma primeira vez, ser saudável, ter mais que 50 quilos, ter uma vida normal, não é preciso fazer nenhuma dieta especial, não é preciso fazer nenhum modo de vida especial”, são estes os requisitos para poder ser dador de sangue, adiantou Floriano Saiote.

Manuel Tavares salienta que “no dia da dádiva, o potencial dador tem de fazer a inscrição e preenche o inquérito, de seguida faz a picadinha no dedo para medir o nível de hemoglobina. Se os valores de hemoglobina estiverem dentro dos padrões que são aceitáveis, vai a uma consulta médica. Só depois de ser feita essa consulta médica e ser validado pelo próprio médico, é que a pessoa fica em condições de poder dar sangue”.

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