Município de Odemira investiu quatro milhões de euros em habitação

A habitação é um grave problema no concelho de Odemira.

O Município investiu quatro milhões de euros em habitação, transformando até espaços da Câmara Municipal que eram edifícios que estavam destinados a serviços.

Hélder Guerreiro, presidente da Câmara Municipal de Odemira adiantou à RNA que “Já fizemos investimento à volta dos 4 milhões de euros para a habitação, aquisição de casas, depois as próprias obras de adaptação da parte do governo a anuência até bastante interessante, podermos ficar com uma série de património que tinham devolutos, nomeadamente as Infraestruturas de Portugal tinham algumas casas perto da estação das amoreiras, o Ministério da Educação tinha uma residência de estudantes em Odemira, o ICNF tinha cinco casas em Odemira e isso foi sendo transferido para a Câmara”

“Preparámos e apresentamos uma candidatura de cerca de 15 milhões de euros que têm a vontade de proporcionar habitação um pouco por todo o concelho utilizando aquilo que são os lotes municipais, em vez de estarmos a vender os lotes aos jovens que têm naturalmente logo a seguir alguma dificuldade de acesso ao crédito. A nossa perspetiva era agora também proporcionar alguma habitação em regime de arrendamento para jovens e foi isso que preparámos. São muitas as soluções, são perto de 100 soluções entre casas e apartamentos nos diferentes locais” ao longo de todo o concelho de Odemira”, acrescentou o autarca.

“Nós temos um acordo que foi afirmado ainda pelo antigo executivo com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana no sentido de Odemira ter uma determinada verba para poder aplicar na habitação, agora a única coisa que nós estamos a pedir é que cumpram. Já apresentámos os projetos, temos os projetos prontos para lançar obra até ao final do ano para podermos cumprir dentro do prazo do PRR e agora precisamos de decisão. Se não houvesse vontade de aprovar nem de dotar mais verbas à habitação, então não se tinha aberto um aviso de candidatura que permitiu que todas as câmaras do país pudessem lá candidatar propostas de habitação, nós candidatamos 15 milhões as espectativa é que ela possa ser aprovada”, rematou.