Estando ao lado das famílias, o Município de Fronteira, no que toca à educação, apoia cada criança e jovem do concelho, desde a creche ao Ensino Superior.
Encarando estas ajudas como “um incentivo e não como um apoio social”, o presidente da Câmara Municipal de Fronteira, Rogério Silva, revela que a frequência das creches é gratuita em todo o concelho. “Este programa (da gratuitidade das creches) já está implementado, inclusivamente, antes do Governo o anunciar”, lembra.
No que diz respeito ao pré-escolar e primeiro ciclo, a autarquia fornece “todos os materiais” necessários, “em absoluto”. “Realizamos, naturalmente, todos os transportes escolares das freguesias rurais, onde não existe a oferta”, adianta o autarca.
Por outro lado, e não existindo oferta de ensino secundário regular no concelho, a autarquia possibilita transporte, três vezes por dia – de manhã, à hora de almoço e à tarde – para Estremoz, Alter do Chão e Portalegre. “Foi um trabalho que fomos fazendo ao longo do tempo e que dá uma qualidade de vida aos nossos estudantes fora do comum”, assegura.
Para os alunos do Ensino Superior, e pela primeira vez, explica Rogério Silva, o Município de Fronteira tem disponíveis bolsas de estudo, que são atribuídas consoante o aproveitamento de cada estudante. “Só lhes pedimos uma coisa: é que tenham resultados. O incentivo é tanto maior, se os alunos aprovarem a todas as unidades curriculares; reduz-se para metade, se passarem, mas reprovarem em algumas unidades curriculares; e não se recebe incentivo se houver reprovação”, explica o presidente.
Rogério Silva, que garante ainda que, em caso de falta de lugares para crianças nas creches do concelho, o município abre outra sala e suporta as despesas com o educador, diz ser “inarrável” o que se passa em Portugal, com a falta de creches, quando é sabido que o país enfrenta um problema em termos de natalidade.