Está marcada para hoje, uma reunião geral de enfermeiros, no Hospital do Espírito Santo em Évora, que prevê a aprovação de um documento que visa reivindicar direitos dos enfermeiros que não foram concebidos.
Segundo o enfermeiro Edgar Santos, Coordenador da Direção Regional do Sindicato de Enfermeiros Portugueses, do Alentejo, estão em causa a falta de remuneração, em pontos, do tempo de trabalho, que permitiria subidas na carreira dos enfermeiros, um problema que “vem do tempo do descongelamento, de 2019, quando o governo decidiu o descongelamento das carreiras e contudo, houve situações que não foram resolvidas”, adianta.
Este documento será apresentado junto dos enfermeiros e posteriormente enviado para o Conselho de Administração e Ministério da Saúde. Edgar Santos considera ainda que “isto é uma exploração e não pode continuar”.
Edgar Santos alerta ainda para o facto de existirem enfermeiros a serem gravemente prejudicados, uma vez que “todos os enfermeiros com contrato individual de trabalho, que estão a exercer funções, nas diversas instituições do SNS, ainda não viram o sei tempo contado e transformado em pontos para mudar de posição remuneratória”, acrescentando que é para fazer frente a isto que está a ser elaborado este documento.
Hoje será discutido pela Direção Regional do Sindicato de Enfermeiros de Portugal do Alentejo os prejuízos que a contabilização incorreta de pontos para efeitos de progressão de carreira têm para estes profissionais.