Devido às alterações climáticas, as alergias sazonais são cada vez mais prolongadas e intensas, de acordo com um estudo de uma universidade dos Estados Unidos, sendo que a época de maior concentração de pólen dura agora mais 20 dias e tem 21% mais pólen do que há 20 anos.
Na edição desta semana do De Boa Saúde, o médico Pintão Antunes, explica que muco nasal e olhos lacrimejantes são os principais sintomas das alergias, sendo que, quando se trata de uma criança, deve-se consultar um especialista – um alergologista, para se conseguir detetar a origem dessa resposta exagerada do organismo após o contacto com o ambiente.
Pintão Antunes adianta que quando a pessoa não tem defesas contra alguns alergénios, há uma reação, que se pode evidenciar de diferentes formas: mal-estar generalizado, conjuntivite, rinite e sinusite, dificuldade em respirar, espirros frequentes e comichão nos olhos, garganta, nariz e, por vezes, pele. Apesar de ser pouco comum, as alergias sazonais também podem levar a uma reação alérgica mais grave, a que se chama anafilaxia, caraterizada por uma inflamação gerada pelo sistema imunitário, impedindo a respiração.
As alergias sazonais, que aparecem sempre em épocas específicas do ano, têm vindo a aumentar, nos últimos anos. A alimentação processada, rica em açúcar e gordura, tem contribuído para o agravamento desta condição.
As alergias sazonais são o tema em destaque, esta semana, no “De Boa Saúde”, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes. Para ouvir hoje, às 19.30 horas.