
A freguesia de Cabeção viveu, no passado dia 8 de dezembro, um momento de grande significado cultural com a apresentação do livro “Cabeção, terra de vinho de Talha”, no Centro Cultural de Cabeção. A obra, da autoria de José Calado e José Inverno, reúne décadas de memórias, práticas ancestrais e conhecimentos transmitidos entre gerações, assumindo-se como um importante marco na valorização da identidade local. O livro contou com o apoio da Câmara Municipal de Mora, da Junta de Freguesia de Cabeção e da Confraria do Vinho de Talha de Cabeção.
Resultado de um extenso trabalho de investigação, o livro resgata factos, testemunhos e tradições que moldaram a história da produção do Vinho de Talha, revelando o seu papel central no património cultural cabeçanense. Segundo os autores, esta obra representa não só um registo documental rigoroso, mas também um tributo à sabedoria popular preservada pelos produtores e pela comunidade ao longo dos séculos.
Para Luís Simão de Matos, Presidente da Câmara Municipal de Mora, o livro é um guardião de memórias essenciais para a freguesia e para as suas gentes. Sublinhou também a importância de as novas gerações continuarem a abraçar esta tradição milenar, garantindo a continuidade de um património que distingue Cabeção no panorama vinícola nacional.
O Presidente da Junta de Freguesia, António Cunha, reforçou a relevância de valorizar aquilo que é verdadeiramente genuíno na terra, destacando o vinho de talha como uma das maiores riquezas culturais locais. A edição desta obra representa, segundo o autarca, o início de um caminho de maior reconhecimento e promoção.
Em representação da Confraria do Vinho de Talha de Cabeção, José Vieira descreveu o lançamento do livro como a concretização de um sonho antigo, capaz de impulsionar o desejado reconhecimento oficial da sub-região de Cabeção como produtora de Vinho de Talha — uma aspiração de longa data dos produtores locais.
A obra encontra-se disponível para aquisição junto dos membros da Confraria do Vinho de Talha de Cabeção, constituindo-se como uma peça fundamental na preservação e divulgação da memória coletiva da freguesia.












