
De 8 a 10 de setembro, tem lugar no Montado do Freixo do Meio, uma iniciativa denominada de academia da bolota.
Alfredo Sendim, do Montado do Freixo do Meio, referiu à RNA, que “a Academia da Bolota pretende divulgar aos participantes todo o conhecimento que nós adquirimos sobre este produto ao longo de mais de 20 anos. Não só sobre a sua forma de produção, os ecossistemas, mas também a colheita, os métodos de conservação e tudo o que diz respeito ao aproveitamento para a cozinha humana. Ou seja, tudo o que passa pela farinhação, torragem de bolota, mas também pela sua confeção em pão e em centenas de outros produtos”.
“A Academia da Bolota dirige-se a todos os interessados, mas ela vai ser lecionada em inglês, porque é uma academia internacional. Há muita gente de todo o mundo que tem interesse em aprender connosco. No entanto, qualquer participante português, teremos o cuidado também de ir, de alguma maneira, facilitando o conhecimento. Dirige-se a todos os interessados, como digo, pela floresta nativa, pela sua viabilidade económica, pelos interessados em questões ligadas com a soberania alimentar, com a construção de um mosaico de paisagem mais equilibrado no nosso país”, acrescentou.
“A bolota continua a ter um grande peso na economia do Freixo do Meio, mas também na nossa soberania alimentar e na nossa nutrição. Peso esse que não deixou de aumentar desde que há mais de 20 anos começámos a trabalhá-lo. Temos não só uma série de produtos de retalho como o pão, o pâté, a infusão, como vendemos também já para a indústria portuguesa, quantidades significativas de farinha, de infusão e também de bolota inteira já depois de seca e descascada”, rematou