
Ainda se encontra a decorrer a 3ª edição da Noite Branca, na Rua de Aviz em Montemor-o-Novo. Uma iniciativa dinamizada pelo Município de Montemor-o-Novo, em conjunto com as Juntas de Freguesia do concelho, no âmbito do Protocolo Local 2025, e tem como objetivo principal a promoção do comércio local.
Presente está Olímpio Galvão, presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, que em declarações à nossa reportagem referiu que “esta noite é um sucesso, é a terceira edição e junta sempre muita gente. É bom para o comércio que está aberto, é bom para irradiar depois para as ruas que estão próximas daqui de nós, porque não é só este troço da Rua de Aviz, todos os outros comerciantes podem ter o seu negócio aberto porque as pessoas circulam, no mercado também está muita gente a jantar, por isso é esta ideia dinâmica com o protocolo local, entre o município, as juntas de freguesia e os comerciantes, tenciona promover e é com certeza um grande sucesso”.
“É com grande agrado que vemos gente de fora de Montemor, não é só gente de Montemor-o-Novo que vem a esta noite branca. Por isso começa a ser uma tradição, e assim sendo, se a Rua de Aviz está cheia, quem sabe, noutros anos, continuar a aumentar a área por onde se faz a Noite Branca, e acreditamos que tem sucesso, acreditamos que, mesmo alargando para outras ruas aqui vizinhas, irá ter sucesso. Por isso, vamos crescendo. A Câmara está aqui para isso, para dar uma ajuda ao comércio local e ao desenvolvimento económico do concelho” reforçou o autarca.

Rosalina Linguiça, proprietária da Florista Bambu, na Rua de Aviz em Montemor-o-Novo adiantou à RNA, que nestas noites “não vendo muito, vendas imediatas, mas tenho vendas ao longo do tempo depois, porque as pessoas vêm ver, vêm passear, pessoas que não são de cá e que mais tarde voltam e me dizem, olha, eu passei por aqui na Noite Branca e vi algo que me interessou e agora venho buscar. Isto no meu ramo, que sou florista, depois no ramo da roupa e outros artigos, eu acho que há bastante movimento. Não sei se as colegas vendem muito, se vendem pouco, mas há movimento. Acho que o mais importante mesmo é o convívio que se traz à volta disto. E mantém-se o comércio vivo, eu acho que é isso que é extremamente importante. Mesmo que seja mais localizado numa zona da cidade, porque temos sempre que optar por uma zona da cidade, como é óbvio, mas mesmo os outros comerciantes acabam por ganhar também, porque nós vamos comprar coisas nos outros sítios e trazemos para aqui, os outros comerciantes vêm aqui comprar no nosso. Portanto, eu acho que estas coisas que devem acontecer são extremamente importantes para nós”.

































