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Ceia da Silva e a Fortaleza de Juromenha: “seria muito mau que não viesse aqui a surgir uma unidade hoteleira de ponta”  

Após um investimento de mais de cinco milhões de euros, a obra de restauro das muralhas da Fortaleza de Juromenha, no concelho de Alandroal, foi inaugurada no final do mês passado. Agora, a intenção é que, através do programa Revive, o interior daquele monumento histórico venha a ser concessionado a um privado, para a instalação de uma unidade hoteleira.

Ainda assim, e felicitando o presidente da Câmara de Alandroal, João Grilo, por nunca ter desistido do projeto traçado para a fortaleza, o presidente da CCDR Alentejo, António Ceia da Silva, assegura que não se pode olhar para Juromenha “apenas a nível turístico”. “Em primeiro lugar está uma grande recuperação patrimonial, de uma fortificação que tem uma grandiosidade enorme, importantíssima na história de Portugal”, começa por dizer. “Juromenha é uma aldeia muito típica, muito tradicional, com boas tasquinhas, com bons turismos rurais, com o Guadiana aqui próximo e era calamitoso que, tendo aqui este património, ele estivesse a cair”, acrescenta.  

Ceia da Silva diz ainda não ter dúvidas de que a obra realizada vai permitir que, no futuro, Juromenha venha a ter “mais dinâmicas de desenvolvimento económico” e que, com isso, venham a surgir “mais oportunidades de emprego”. “Vão surgir – não tendo dúvidas – mais bares, mais restaurantes, mais turismos rurais e, com isso, se criem mais emprego, se fixem aqui jovens e que se possam atrair aqueles que saíram e possam regressar”, assegura.

Agora, diz ainda o presidente da CCDR Alentejo, é preciso que a Fortaleza venha a dar lugar a uma unidade hoteleira de excelência. “A recuperação está feita, agora é importante preencher. Seria muito mau que não viesse aqui a surgir uma unidade hoteleira de ponta”, diz ainda Ceia da Silva, que acredita que, em breve, se possa estar a inaugurar essa “componente turística desta recuperação”.

De recordar que a obra, recentemente inaugurada, foi iniciada em 2021, envolvendo um investimento de 5,3 milhões de euros, com apoio de fundos europeus.

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