O sistema de partilha de bicicletas elétricas MorBike foi lançado em Montemor-o-Novo dia 14 de setembro do ano passado.

Passados quase quatro meses o balanço do projeto é bastante positivo.

Olímpio Galvão presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, referiu à RNA, que “temos 352 utilizadores registados, embora com 50 cartões emitidos, ou seja, para se utilizar a bicicleta é preciso ter um cartão, que se tem de levantar nos serviços do município, porque o utilizador tem que ser autorizado. Gostamos de estar com a pessoa, ver a pessoa, dar-lhe o cartão e dar-lhe responsabilidade também neste meio de transporte”.

“É um meio de transporte que, se as pessoas utilizarem bem e utilizarem menos de meia hora diária, que é para as suas deslocações pendulares, casa-trabalho-trabalho-casa, carregam o cartão com 20 euros e não chegam a gastar dinheiro nenhum. Podem utilizar este meio de transporte gratuitamente durante todo o ano para estas deslocações simples. Por isso temos 50 utilizadores, constantes”, salientou.

“Temos 1138 viagens efetuadas com 1180 km efetuados, com uma poupança de CO2 de cerca de 120 kg. Achamos que é bastante positivo e estas coisas vão desenvolvendo e as pessoas vão experimentando e vão gostando. Quem experimenta gosta naturalmente. A bicicleta elétrica para a nossa urografia da cidade é excelente e muita gente utiliza”, acrescentou o autarca de Montemor.

Olímpio Galvão diz que “foi uma mais-valia, e relembro que com este investimento concretizámos o quadro comunitário PT-2020 a 100%. Este investimento custou 259 mil euros, mas foi financiado em 220 mil, ou seja, o que está implementado em termos de Morbike, custou 39 mil euros ao município de Montemor. E acreditamos que quanto mais pessoas experimentarem, mais vão gostar e que vai ser de grande utilização no futuro. Aconselho a quem queira utilizar que se dirija ao atendimento da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, preencha uma ficha com os seus dados e depois de ter a autorização de utilização é-lhe dado um cartão, o cartão custa cinco euros e o carregamento é de 20. O carregamento apenas é utilizado no caso da pessoa andar mais de meia hora diária, mas deve dirigir-se aos serviços municipais para ser explicado as condições de utilização, como pode circular porque este projeto é essencialmente para as pessoas fazerem estas deslocações que já aqui a referir. Não é com intuito turístico, é com intuito de ser utilizado no dia-a-dia para as pessoas deixarem o seu carro em casa e a bicicleta para o trabalho”, rematou.