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Central de biogás de Monforte deverá entrar em funcionamento em 2026

Está previsto, para junho de 2026, a entrada em funcionamento, no concelho de Monforte, de uma central de biogás, num investimento de 18,5 milhões de euros.

A construção desta central é da responsabilidade de um consórcio formado pela empresa espanhola Migasa, que detém em Monforte uma unidade de secagem de bagaço de azeitona, e por uma empresa da Sonae, que se dedica às energias renováveis.

Lembrando a importância da indústria para o desenvolvimento, o presidente da Câmara de Monforte, Gonçalo Lagem, explica que esta unidade, acima de tudo, vai contribuir para resolver diferentes problemas. “Esta central vai resolver um problema de impacto visual e de impacto de emissão atmosférica de um subproduto, que é o bagaço de azeitona, porque temos aqui o lagar e vai eliminar, completamente, os odores e 95% das emissões atmosféricas desta unidade industrial”, começa por revelar o autarca.

Por outro lado, esta unidade vai permitir a criação de 12 postos de trabalho “altamente qualificados”, como biólogos. “Isso, obviamente, vai trazer fixação de pessoas, vai criar postos de trabalhos e isso é muito importante, porque é mais um contributo para que não assistamos ao êxodo dos nossos jovens, sobretudo daqueles que conseguem tirar cursos superiores”, acrescenta.  

Assegurando que Monforte está, desta forma, a contribuir para que Portugal possa atingir até 2030, os objetivos a que se propôs, no que toca à descarbonização, Gonçalo Lagem adianta que já estão a ser identificados os proprietários dos terrenos onde terá de ser feita “a ligação da subestação do gasoduto, no cruzamento de Vaiamonte”.   

“Monforte é um concelho que está nesta senda deste desenvolvimento e, portanto, é continuar. Temos o biogás, temos  os painéis fotovoltaicos, temos o hidrogénio verde, que também estamos à espera que, a qualquer momento, ele surja, sendo que já há contactos e contratos com os proprietários”, remata o autarca.

O biogás é um tipo de biocombustível produzido a partir da decomposição de materiais orgânicos, de origem vegetal ou animal, que são decompostos, produzindo uma mistura de gases, cuja maior parte é composta de metano. 

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