Sabiam que os povos da Pré-História não usavam fornos para cozer as peças de cerâmica que fabricavam?
Eles aprenderam a usar o barro, moldando-o manualmente tal como ainda hoje fazem os nossos oleiros tradicionais, mas tinham outros métodos para o tornar resistente e impermeável. Usavam naturalmente o fogo, mas de outra forma: preparavam uma “soenga” e aí levavam as peças a adquirir a consistência e impermeabilidade necessárias para que pudessem ser usadas como contentores de líquidos.
O Mário Carvalho, arqueólogo da Câmara Municipal de Évora, mostrou às famílias que mais uma vez se juntaram no Espaço Educativo do Alto de S. Bento, como tudo isto se fazia. Mas, como já vai sendo norma nestas oficinas, não se tratou apenas de observar, todos puderam fabricar a sua peça, e acompanhar todo o processo de cozedura até ao resultado final.
Esta foi mais uma iniciativa do Serviço Cultural e Educativo da Divisão de Cultura e Património da Câmara Municipal de Évora. Fiquem atentos à próxima, acompanhem a página de eventos do Portal do Município e inscrevam-se.