CLDS-5G é um projeto que é co-financiado pela União Europeia nesta edição através do Portugal 2030, nomeadamente do Pessoas 2030, é um programa que já tem várias edições e nesta última edição houve um alargamento de espetro tanto em termos temporais, como em termos de eixos.
Isabel Soares, coordenadora do projeto, referiu à RNA que “o principal objetivo deste programa é o combate essencialmente à pobreza e à exclusão social através de várias iniciativas. Montemor-o-Novo à semelhança do 4G, também foi contemplado com CLDS-5G e desta vez manteve-se o “Sobreiro”, a Associação de Proteção Social à População de Cortiçadas de Lavre como entidade coordenadora do projeto, e decidimos abrir este projeto para termos também outras entidades executoras para que houvesse mais envolvimento de todo o concelho, pelos eixos de intervenção que temos e pela própria necessidade que existe cada vez maior de humanização e de se perceber que só em rede é que se consegue trabalhar.
“Este é um projeto que à semelhança do 4G irá a todo o concelho, às várias freguesias, montes isolados que fará um trabalho tanto de envelhecimento como de comunidade e que trabalhará também com pulsões de risco como populações migrantes, famílias monoparentais, famílias numerosas, sem abrigo, uma série de públicos que são considerados desfavorecidos”, sublinhou.
“Quando surgiu o convite da Câmara para manifestação de interesses em termos de entidades coordenadoras e executoras houve várias entidades do concelho que manifestaram esse interesse, após o “Sobreiro” ter sido escolhido pelas entidades presentes para ser o coordenador, decidiu unir-se com todas as outras entidades que tinham manifestado interesse no projeto e perceber qual era a ideia deles, no fim destas reuniões a opção por estas duas entidades, foi pelo seguinte, com a Porta Mágica é por trabalharem com públicos vulneráveis, por ter uma casa de acolhimento especializada e que se pode facilmente alargar a outros públicos vulneráveis e pelas próprias competências dos técnicos que lá têm, o Hospital de São João de Deus, foi pelo interesse deles nomeadamente na área do envelhecimento e porque decidimos também que a área da saúde era muito importante, a saúde mental, a saúde física, a saúde integral e sentimos que desta forma com este tipo de parceiros conseguiríamos ter uma abordagem mais integrada de todo o projeto”, acrescentou.
“Nós conseguimos uma rede de parcerias com várias instituições, IPSS’S, Juntas de Freguesia, Associações Locais, a Câmara Municipal, a GNR que nos permitiu chegar até essas pessoas vulneráveis”, rematou.