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Colóquio APORMOR: “Pecuária Extensiva – o montado como ecossistema natural, o mercado e a sanidade”

Decorreu esta manhã nas instalações da APORMOR, em Montemor-o-Novo, por ocasião da Feira da Luz/Expomor, um colóquio denominado “Pecuária Extensiva- o montado como ecossistema natural, o mercado e a sanidade”.

No primeiro painel falou-se sobre a Lei do Restauro da Natureza que foi publicada pela União Europeia este mês e Portugal terá  dois anos para preparar um Plano Nacional que poderá ser uma oportunidade para incluir o apoio à regeneração do Montado com rendimento para os proprietários.

Jaime Piçarra, secretário geral da IACA, alertou para a legislação “Cadeias Livres de Desflorestação”, que está a ser preparada na UE, e que terá implicações para os bovinicultores e também no mercado da soja. Os produtores e exportadores terão de fazer prova de que as suas matérias-primas provêm de áreas não desflorestadas desde 2020. Isto poderá significar um aumento do custo das rações de 25 a 30 milhões de euros ano e este aumento de custo será inevitavelmente transmitido ao longo da cadeia até ao consumidor. A IACA e a CAP estão a tentar que seja adiada a entrada em vigor desta legislação prevista para 1 de Janeiro de 2025.

O segundo painel foi moderado por Isabel Mariano, médica veterinária, demonstrando grande conhecimento dos temas em debate com perguntas pertinentes e incisivas aos oradores.

A Diretora Geral de Alimentação e Veterinária Susana Susana Guedes Pombo, alertou que “a entrada de uma doença animal no nosso pais tem um impacto brutal na economia nacional porque se fecham os mercados de exportação dos nossos animais. A principal e primeira medida que os produtores devem adotar é a Biossegurança”.

O médico veterinário, Ricardo Bexiga, expôs as medidas de Biossegurança a adotar e Hélder Quintas, professor do Centro de Investigação de Montanha do Instituto Politécnico de Bragança, alertou para as doenças emergentes em pequenos ruminantes.

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