A FACECO – Feira das Atividades Culturais e Económicas do Concelho de Odemira, teve lugar este fim-de-semana em S. Teotónio.
Os produtos locais estiveram em destaque e também o artesanato local foi uma das principais componentes desta feira do Sudoeste Alentejano.
À RNA, Ricardo Marques, artesão, contou como começou a sua atividade que tem tido muito sucesso.
“Em 2003 fui para a Irlanda e comecei a dedicar-me à escultura em pedra e madeira mas depois com o tempo, saí da Irlanda e recentemente voltei a Portugal e para me ocupar e para passar o tempo voltei a fazer artesanato. Como era o mais cómodo e pela limitação das ferramentas comecei a fazer colheres, por curiosidade”, referiu.
O artesão disse à nossa reportagem que tenta sempre utilizar madeiras locais, basicamente” medronho e oliveira, mas há muitas pessoas que me oferecem madeiras, eu sou muito curioso gosto de experimentar com madeiras novas. Sou apreciador das tradições então quero aprender a fazer as colheres tradicionais alentejanas”, concluiu.
Ana Campo trabalha cabaças, faz peças únicas desde candeeiros a simples peças de decoração e até porta-chaves.
“Comecei por pintar a óleo e depois convidaram-me para fazer parte de um projeto em Vila Nova de Milfontes, que era uma loja partilhada só com a pintura, mas a pintura não é uma área fácil, então surgiu a ideia da cabaça, eu já tinha duas ou três já tinha experimentado por brincadeira, e a partir daí comecei a desenvolver”, referiu a artesã.
Maria Celeste Silva também esteve presente na exposição de artesanato da FACECO, esta artesã trabalha tudo o que se relaciona com costura.
“A “aventura” começou por incentivo de uma amiga e já há mais de 10 anos que faço feiras. Faço tudo relacionado com costura criativa, crochê, faço tricot, malas, carteiras, porta-moedas, mochilas tenho de tudo um pouco”, referiu Maria Celeste Silva.
Oiça aqui a reportagem.
