Dia Internacional da Gastronomia Sustentável assinala-se dia 15 de junho

No próximo sábado, dia 15 de junho celebra-se o Dia Internacional da Gastronomia Sustentável, estabelecido pela Assembleia Geral da ONU em 2016.

Faz todo o sentido ir ao Mercado Municipal de Montemor-o-Novo, fazer as suas compras, porque ao fazê-lo está a apoiar  os agricultores, indo aos mercados locais comprar de pequenos produtores ou agricultores familiares.

Experimente alimentos locais nas suas viagens, permitindo uma melhor visão da cultura de um lugar e apoiando as economias locais.

Mantenha as tradições culinárias vivas, experimentando receitas que usam ingredientes nativos da nossa região.

Evite o desperdício de alimentos, usando todos os ingredientes e salvando as sobras, ou usá-las na compostagem doméstica.

Ao apoiar os comércios locais, está a promover uma economia circular e o desenvolvimento regional.

Rastreios de cancro oral e da pele em Vendas Novas

No próximo dia 15 de junho, a Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do Sul irá estar no Fórum Cultural “A Praça”, em Vendas Novas entre as 9.00 horas e as 18.00 horas, a realizar rastreios do cancro de pele e cancro oral.

Poderá fazer o rastreio de cancro da pele se tiver mais de 50 anos, historial de cancro de pele na família, mais de 50 sinais no corpo, pele e olhos claros ou uma profissão com muita exposição solar.

Poderá fazer o rastreio do cancro oral se for fumador com 40 anos ou mais, se for um utente com queixas de dor ou lesões na superfície da mucosa oral, aumento de volume não habitual nas estruturas da boca ou vias aéreas ou se for referenciado pelo seu médico de família.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas através dos seguintes contactos: 266 747 664 | 915 999 887.

A obra de Luís de Camões e a ecologia em destaque no “Ambiente em FM”

Hoje, 10 de junho, é o dia de Portugal, de Camões e das comunidades portuguesas. Luís de Camões, um dos maiores poetas da literatura portuguesa e mundial, é amplamente conhecido pela sua obra épica “Os Lusíadas”.

Embora a relação entre a obra de Luís de Camões e a ecologia não seja um tema comum, é possível interpretar alguns aspetos da sua obra sob uma perspetiva ecológica.

Nos Lusíadas, Camões descreve várias paisagens naturais e a relação dos personagens com o ambiente durante as suas viagens marítimas. A natureza é vista como uma fonte de beleza e inspiração, mas também como um lugar de perigo e incerteza.

Tudo para saber sobre este tema no programa desta semana “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus, que pode ouvir na emissão às 12.45 e às 16.30 horas ou no podcast abaixo:

50 almofadas bordadas em painel “Sonharam Uma Revolução” em Arraiolos

O Município de Arraiolos associou-se este ano a uma companhia de Teatro e Artes Per formativas do Chile, designada companhia Niño Proletário, para desenvolver um projeto  que se chama “Sonharam Uma Revolução”, um desafio de fazer 50 almofadas num painel.

Participaram casas e lojas de tapetes, associações e lares de Arraiolos que juntas fizeram um painel, comemorativo e representativo da liberdade, nos 50 anos do 25 de abril, como nos diz Ivo Luz, um ator profissional que participou na ligação entre todas as partes envolvidas e a companhia chilena, “é o segundo projeto que esta companhia faz com o Município e com a comunidade de Arraiolos que incide na investigação desta arte do tapete e este ano fez este projeto consiste na criação destas 50 almofadas, para criar um painel comemorativo do 25 abril, com um desenho feito a partir de um modelo tradicional que é o embaixada, mas com algumas alterações, nomeadamente as mãos das tapeteiras aqui bordados e estes corações também foram aqui acrescentados, identificados com a vila”.

Estiveram “ao todo cerca de 60 pessoas a bordar estas almofadas, unimos o painel todos e está aqui para todos verem” concluiu Ivo Luz.

Este painel de 50 almofadas está exposto junto à Igreja da Misericórdia no centro da vila de Arraiolos, durante a edição deste ano da mostra Tapete sai à Rua e irá depois ser levado para o Chile onde será exposto.

“Tauromaquia de Coruche – História, Arte, Tradição” patente no Núcleo Tauromáquico de Coruche

O Núcleo Tauromáquico de Coruche convida a visitar a exposição de longa duração “Tauromaquia de Coruche – História, Arte, Tradição” – um esboço da História da tauromaquia de Coruche – e a exposição do acervo do cavaleiro tauromáquico António Luiz Lopes, decorrente da ação de Rafael Pena Monteiro, neto do cavaleiro, que confiou ao Museu o seu depósito.

Pensado desde o seu início como um projeto integrado e contínuo, o Núcleo leva a cabo investigação e trabalho pautado por inventariar, registar, estudar e, finalmente, apresentar o património tauromáquico do Concelho. A recolha e a inventariação de documentos gráficos permitem despertar memórias e acontecimentos, bem como localizar, no espaço e no tempo, os percursos dos intervenientes quando, por exemplo, um cartaz nos revela uma data de alternativa.

Por sua vez, objetos como o troféu de uma temporada ou de uma corrida materializam momentos fundamentais mas também quotidianos que nos são traduzidos fisicamente por selas e estribos, bandarilhas, capotes ou uma tourinha. É na intersecção de todos estes conjuntos de elementos observáveis que se destila o conhecimento sobre os próprios e sobre a História da tauromaquia em e de Coruche.

Porque a História constrói-se, a cada passo, com o contributo de todos, convidamo-lo a visitar os nossos museus e a desfrutar de vivências inesquecíveis em comemoração da vida singular e coletiva de Coruche.

Esta exposição está aberta ao público de  terça-feira a domingo, no horário do Museu Municipal, das 10.30 horas às 13.00 horas e das 14.30 horas às 18.00 horas. Encerra às segundas-feiras e feriados, exceto de 15 e 17 de agosto (feriado municipal).

Bienal de Coruche com candidaturas abertas para residências artisticas

A 11ª edição da Bienal de Coruche – Percursos com Arte, programada para 19 de outubro a 3 de novembro, já abriu concurso para residências artísticas a decorrer por todo o Concelho de 30 de setembro a 13 de outubro.

Segundo Susana Cruz, vereadora da Câmara Municipal de Coruche, “as candidaturas estão abertas até 23 de junho nas áreas de Artes Visuais, Artes Performativas e Cruzamentos Disciplinares (Escultura/Instalação, Fotografia/Vídeo, Movimento/Performance, Pintura, Desenho, Land-Art, Arquitetura/Paisagismo, Som/Produção Musical). Vinculada ao tema “Território”, a edição de 2024 promove a descentralização das atividades, estabelecendo pontes entre artistas e comunidades locais em diversas localidades do Concelho”.

“A Bienal de Coruche – Percursos com Arte 2024, organizada pela Câmara e pelo Museu Municipal de Coruche, é a segunda edição a realizar-se com residências artísticas, este ano vinculadas ao tema “Território” – mote para a criação artística a produzir de modo descentralizado, em diversas localidades do Concelho, propiciando o contacto entre artistas e comunidades locais nas suas várias freguesias, que contam a sua história com identidade própria. Os  espaços de produção artística distribuem-se pela União de Freguesias Coruche, Fajarda e Erra e pelas freguesias de Biscainho, Branca, Couço, Santana do Mato e São José da Lamarosa”, sublinhou.

Assumindo-se como espaço de afirmação de novos talentos e de estimulação da apreciação estética do público, o concurso para Residências Artísticas marca o início de uma jornada criativa que culminará numa grande celebração da arte visual entre os dias 19 de outubro e 3 de novembro, sendo prioritária a vinculação das obras e dos artistas ao contexto local, no sentido de produzirem obras que sejam fruto dessa conexão paisagística, social, afetiva e material, contribuindo para o enriquecimento cultural da região e para o desenvolvimento de novas linguagens plásticas e poéticas.

Com candidaturas abertas até 23 de junho, a Bienal convida artistas nacionais e estrangeiros a embrenharem- se nas tradições, nas paisagens e nas comunidades locais. As residências artísticas oferecem aos artistas a oportunidade de imergirem no contexto local e de criarem obras que dialoguem com o território e com as suas singularidades.

Seja nos estaleiros das freguesias, nos espaços municipais ou em locais associados à organização, os artistas encontrarão ambientes propícios para explorar e expressar a sua Arte, envolvendo-se profundamente com a comunidade, a cultura e a paisagem.

O território de Coruche, situado na região interior e no limite do Ribatejo, apresenta riqueza cultural e paisagística única, inspiradora de produção artística. Da floresta do Montado às linhas de água ou às manchas florestais, cada elemento do território tem um papel crucial no desenvolvimento da região – papel esse que, interpretado artisticamente, fortalece a ligação entre o objeto artístico e o espaço envolvente, integrando as obras no meio urbano e arquitetónico, e enriquecendo a experiência estética do público.

Podem candidatar-se às residências artísticas cidadãos nacionais ou estrangeiros, maiores de 18 anos e com morada fiscal em Portugal que sejam portadores de grau académico nas áreas referidas, bem como profissionais não licenciados que possuam currículo significativo e reconhecido mérito. As candidaturas são

apresentadas em formulário próprio, disponibilizado nas plataformas online do evento, ou efetuadas através do e-mail candidaturas.bienal@gmail.com. Os resultados do concurso, cujo júri selecionará os 10 melhores projetos, serão divulgados até 20 dias úteis após o termo do prazo de apresentação de propostas, mediante comunicação por e-mail e publicitação nas plataformas online de divulgação do evento. A aceitação das residências por parte dos artistas deve decorrer nos 10 dias seguintes à divulgação dos resultados, sob pena de deixarem de ser elegíveis.

Os artistas selecionados beneficiam de um apoio financeiro no valor de mil euros, designado “subsídio de produção”, assegurado pelo Município de Coruche e destinado a suportar a produção artística, fazendo face a despesas de deslocação, alimentação, aquisição de materiais, montagem e desmontagem. Além do subsídio de produção, o Município assegura espaços de trabalho e alojamento com condições para confeção de refeições.

“A Bienal desenvolve ainda as Envolvências Locais, que desde 2013 aproximam e envolvem a comunidade num projeto artístico comum, nomeadamente escolas, associações, fotógrafos, artesãos e artistas em torno do tema “A floresta enquanto legado natural e o abrigo das gentes, da fauna e da flora” – força motriz dos artistas, que criarão os elementos das Envolvências Locais, estando prevista a instalação Floresta e a produção de peças Art Eco. Ao longo de mais de duas semanas são muitos e diversificados os eventos a decorrer paralelamente por toda a Vila, ao ar livre e em infraestruturas municipais – workshops, espetáculos, residências artísticas e animação cultural”, referiu ainda a vereadora.

Realizada desde 2003, a Bienal tem fomentado o diálogo entre locais, artistas plásticos e profissionais das artes visuais, reforçando a articulação simbiótica entre o objeto artístico e o espaço envolvente pela integração das obras no meio urbano e arquitetónico. Através de uma variedade de eventos paralelos, a Bienal proporciona uma experiência enriquecedora que aproxima o público da arte contemporânea.

Esta edição em particular promete uma programação diversificada, com atividades distribuídas por todo o Concelho, oferecendo a oportunidade de mergulhar numa experiência única, onde a criatividade encontra o território em todas as suas formas e manifestações, numa jornada de descoberta e expressão artística.

Para informações complementares deve contactar-se a comissão organizadora da Bienal de Coruche, com sede no Museu Municipal de Coruche.

“Judeus em Montemor-o-Novo” é a temática da conferência de sexta-feira no castelo de Montemor-o-Novo

Numa perspetiva de contributo para o conhecimento, valorização e promoção da nossa história e património cultural, irá decorrer, ao longo do ano, um Ciclo de Conferências sob a temática da Idade Média.

A próxima destas conferências que surge no âmbito da Feira Medieval de Montemor-o-Novo, realiza-se na próxima sexta-feira, dia 14 de junho pelas 18.00 horas, na Torre do Relógio.

A conferência contará com a presença de Beatriz da Silva Felício, sendo intitulada “Judeus em Montemor-o-Novo” Interações quotidianas entre judeus e cristãos de Montemor-o-Novo (Século XV).