A Herdade das Argamassas, em Campo Maior, recebeu este sábado a sessão de abertura do Cabido de Outono da Confraria Gastronómica do Alentejo (CGA), contando com a presença do presidente da Câmara de Montemor-o-Novo Olímpio Galvão.
Na cerimónia foi apresentado o livro “Comeres Raianos” e homenageado o Comendador Rui Nabeiro por todo o seu percurso no movimento confrádico.
Assembleia Geral da CGA realizou-se depois no auditório do Centro de Ciência do Café.
A Câmara Municipal de Montemor-o-Novo e as Oficinas do Convento promovem até dia 30 de novembro, na Galeria Municipal, a exposição “Centro Mutável”.
A curadoria pertence a João Rolaça e Margarida Alves.
Esta exposição conta com a organização das Oficinas do Convento, Vicarte – Vidro e Cerâmica para Artes e Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.
O livro “Mantas Alentejanas – Perpetuar o saber fazer”, da investigadora Alexandra Marques, da empresária têxtil Mizette Nielsen e da investigadora e artista têxtil Guida Fonseca vai ser apresentado hoje, pelas 17h, no auditório da Biblioteca Municipal de Reguengos de Monsaraz. Após a apresentação deste livro editado pela Gradiva, as autoras vão comentar a obra e haverá uma demonstração da arte secular da tecelagem em dois teares.
“Mantas Alentejanas – Perpetuar o saber fazer” é um livro que na sua essência é um manual de instruções tecnicamente completo e rigoroso com ilustrações que reproduzem alguns dos padrões típicos das mantas alentejanas. A obra resultou do levantamento fotográfico e da sistematização dos padrões, de acordo com os seus aspetos estruturais e cromáticos.
Adicionalmente foi efetuado um enquadramento histórico sobre a manufatura dos lanifícios em Portugal e explicam-se os conhecimentos essenciais sobre o processo de tecelagem manual, para que esses padrões possam ser reproduzidos num tear pequeno que cabe em qualquer casa. Através deste livro pretende-se cativar o interesse de mais pessoas pela preservação dos padrões tradicionais, mas também pela sua recriação com novos recursos e novas utilizações para as mantas.
Mizette Nielsen foi proprietária da Fábrica Alentejana de Lanifícios, que surgiu na década de 1930 em Reguengos de Monsaraz. De nacionalidade holandesa, Mizette Nielsen assumiu o negócio em 1977 e durante mais de quatro décadas materializou o conceito das mantas intemporais, manteve o prestígio e a qualidade das Mantas de Reguengos e introduziu inovações e criatividade que lhe acrescentaram valor e uma nova dimensão a esta arte representativa da identidade cultural do Alentejo.
O Festival de Gastronomia Alentejana “Cozinha dos Ganhões”, realiza-se no Parque de Feiras e Exposições de Estremoz, entre os dias 30 de novembro e 3 de dezembro.
Este certame conta com uma atuação do Grupo de Cantares “Os da Boina”, um espetáculo com o grupo Banza, um arraial popular, com Jorge Gomes, e uma discoteca no Pavilhão A, neste que é o primeiro dia do certame, 30 de novembro.
O dia 1 de dezembro conta com uma atuação do grupo Modas para Todo o Gosto, uma atuação da Orquestra Juvenil de Estremoz, uma atuação da acordeonista Andreia Sofia, um espetáculo com o grupo De Moda em Moda, um arraial popular, com David Melão, e tal como no dia anterior, uma discoteca no pavilhão A.
Para o dia 2 de dezembro, há uma atuação itinerante da Charanga Zuluband, uma atuação do Grupo de Revista “Velhas Gaiteiras” da Academia Sénior de Estremoz, uma atuação do grupo Roncas de Elvas, um espetáculo com o grupo Moura Encantada, um arraial popular, com Paulo Lopes, e a festa “Revive Trolaró”.
No último dia, 3 de dezembro, logo pela manhã dar-se-á início à prova de BTT “Rota dos Ganhões”, pelo início da tarde há uma atuação itinerante, com o grupo Fora D’Horas, há também atuações do Grupo de Dança Country da Academia Sénior de Estremoz e do Grupo de Dança da Academia Sénior de Estremoz, uma atuação do Rancho Folclórico “As Azeitoneiras de São Bento o Cortiço”, uma atuação do Grupo de Cantares “Rosas de Maio” de Veiros e uma atuação do Grupo de Cantares “Vozes na Idade d’Oiro”, da Academia Sénior de Estremoz.
O centenário Teatro Bernardim Ribeiro, em Estremoz, vai receber no próximo dia 25 de novembro, pelas 16 horas, o II Encontro de Coros Transfronteiriço “Tomaz Alcaide”.
No espetáculo, para além do coro anfitrião – o Orfeão de Estremoz “Tomaz Alcaide” –, participam o Coro de Cámara “Vía de la Plata”, de Almendralejo, e o Coral Frexnense, de Fregenal de la Sierra.
O encontro tem entrada gratuita, sendo necessário o levantamento de bilhete no Teatro Bernardim Ribeiro ou no Posto de Turismo de Estremoz.
A iniciativa é uma organização do Orfeão “Tomaz Alcaide” em parceria com a Câmara Municipal de Estremoz.
“Agrofloresta” vai ser o tema em debate na primeira sessão do Ciclo de Conversas, que decorre no próximo dia 20 de novembro, às 18h30. Estas sessões que são promovidas pela Cooperativa Integral Minga de Montemor-o-Novo e o projeto Healing Forest, pretendem ser “um local onde se possa partilhar entre todos “diversas temáticas e conhecimentos que eu tenho tido a sorte de ter estudado e pôr em prática”, refere o orador destes ciclos, Bernardo Nogueira.
Para esta última sessão Bernardo afirma que “Agrofloresta é uma técnica agrícola que se está a inovar, e a ideia desta conversa é partilhar informação e conhecimento com pessoas que já praticaram esta técnica”.
O orador deixa ainda um convite a todos os que queiram participar neste ciclo de conversas e saber mais sobre o tema em debate – Agrofloresta, que está marcado para o dia 20 de novembro às 18h30, no Espaço Integral da Cooperativa Minga.