O Município de Montemor-o-Novo volta a apoiar os estudantes que vão ingressar no ensino superior e os que já frequentam com as habituais bolsas de estudo. Apesar das candidaturas para os alunos do 2º e 3º ano já terem terminado os alunos de 1º ano ainda têm até ao próximo dia 27 de outubro para o fazer.
Segundo o vice-presidente do Município de Montemor-o-Novo, Henrique Lopes, “a verba disponibilizada para este ano letivo 2023/2024 é de 100 mil euros, uma parte de 35 mil euros que corresponde ao primeiro período e depois o restante em 2024, uma verba de 65 mil euros correspondente, se quisermos, ao segundo e ao terceiro períodos.”
No ano letivo anterior foram disponibilizados 96 mil euros que segundo o vereador resultaram na “atribuição de 102 bolsas, sendo que 43 candidatos já eram bolseiros no ano letivo anterior” e “portanto este ano temos 100 mil euros vamos ver as candidaturas que temos e depois naturalmente será feita a distribuição. Henrique Lopes acrescenta ainda que “os valores das bolsas propostas podem variar entre os 50 e os 160 euros”.
Algumas das variáveis para a atribuição das bolsas de estudo passam pela “composição do agregado familiar, os comprovativos de encargo, a média académica de 12º ano, alunos com residência no concelho à mais de 2 anos, com falta de recursos económicos para o início de estudos no Ensino Superior e alunos com aproveitamento escolar no ano letivo que antecede a concessão de bolsa”, explica o vereador, que considera ainda que “é importante ajudar estes alunos” apesar de ter a noção de que “não podemos dar bolsas a todos”.
Henrique Lopes enuncia quais os documentos necessários para os alunos realizarem a sua candidatura a estes apoios: “certificado de composição do agregado familiar com indicação de morada e tempo de residência no concelho emitido pela Junta de Freguesia da área da sua residência, documento comprovativo da titularidade do ensino secundário e respetiva classificação média, certificado de matrícula no ensino superior com a especificação do curso em que está matriculado, fotocópia da última declaração de IRS e a nota de liquidação referente a todos os membros do agregado familiar relativo ao ano de 2022.” Henrique Lopes deixa ainda a ressalva de que “no caso de algum elemento do agregado familiar se encontrar em situação de desemprego é preciso uma declaração da segurança social muito idêntica com a indicação das prestações sociais atribuídas bem como todo o histórico de descontos efetuados para a referida Segurança Social”. Caso os alunos realizem as candidaturas de forma presencial devem ainda ter consigo o cartão de cidadão e no caso de serem menores de idade o cartão de cidadão também do encarregado de educação.
Para o Vice-Presidente da Câmara estes apoios pretendem “contribuir para uma maior equidade no acesso ao Ensino Superior” mas também ajudar os alunos a “redimensionar a sua vida académica mas também profissional, no fundo uma forma de elevador social”.