O futuro do setor agrícola não se perspetiva com bons olhos, uma vez que sem apoios são poucas as pessoas que querem continuar no campo, o que está a tornar “o agricultor uma espécie em vias de extinção”, revela o presidente da APORMOR, Joaquim Capoulas.
Joaquim Capoulas tem noção de que a vida no campo é difícil e por essa mesma razão são precisos mais apoios.
O desânimo tem sido geral, já que a ausência dos apoios do governo tem sido grande, tal como o seu interesse pelo meio rural. Para Joaquim Capoulas “o governo só agora está a tomar consciência do que são as dificuldades das pessoas que estão no campo e o risco de abandono do território”.
Na visão de Joaquim Capoulas o interesse do governo pelo território rural “já veio muito tarde, porque muitos dos efetivos já foram vendidos e outros estão a caminho, porque as pessoas não têm hipótese de alimentar e sustentar os animais.”
Apesar das reservas financeiras e da vontade dos agricultores, para manterem de pé o território rural, seja pouca, a Apormor tem deixado “mensagens de alento aos homens do campo e ao setor da pecuária, na tentativa de salvar o que resta dos efetivos.”