Câmara de Évora condena vandalismo na exposição “50 Capas, 50 Anos”

Foto de Joaquim Alberto Lourinho Carrapato

A exposição intitulada de “50 Capas, 50 Anos”, localizada no Jardim Público de Évora, do Jornal Expresso, foi alvo de vandalismo com símbolos nazis e suásticos, na madrugada de segunda-feira, 17 de julho.

Em comunicado, o presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto Sá, manifesta “o seu veemente repúdio” por estes atos, afirmando que a exposição foi “alvo de um ataque inqualificável, que resultou em danos no acervo exposto, prejudicando não só o património do orgão de comunicação, mas também, à semelhança de outros atos recentemente perpetrados, a imagem e a identidade cultural e social de Évora”.

A Câmara Municipal de Évora, ao tomar conhecimento da situação, “alertou de imediato as autoridades competentes, que tomaram conta da ocorrência, aguardando-se agora o normal desenrolar dos procedimentos forenses”.

O presidente apela ainda, a todos os cidadãos para que “juntos, condenemos estes atos inqualificáveis e antidemocráticos”.

Sublinhando que dados recentes “apontam Évora como um dos concelhos mais seguros do País, não podemos deixar de notar que, com preocupante regularidade, se têm vindo a verificar atos de cariz político, de intolerância, de ódio, de vandalismo, mas, também, de tentativas de boicote ao trabalho e à imagem da Câmara Municipal e de parcerias em que o Município participa”.

De recordar que esta não foi a única exposição vandalizada, em Évora, uma vez que há pouco tempo, a exposição LGBTQ+ sofreu dos mesmos atos.

“Ao volante, o telemóvel pode esperar” nas estradas até dia 24

“Ao volante, o telemóvel pode esperar” é o nome da Campanha de Segurança Rodociária que teve início esta terça-feira, 18 de julho, e decorre até dia 24 deste mês, inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2023.

Esta operação é da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), da Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR) e tem como objetivo alertar os condutores para as consequências negativas e mesmo fatais do uso indevido do telemóvel durante a condução.

A 50 km/h, recordam estas entidades “olhar para o telemóvel durante 3 segundos é o mesmo que conduzir uma distância de 42 metros com os olhos vendados, o equivalente a uma fila de 10 carros”.

A utilização do telemóvel durante a condução “aumenta em quatro vezes a probabilidade de ter um acidente, causando um aumento no tempo de reação a situações imprevistas”. Para além disso, não vale a pena arriscar perder três pontos na Carta de Condução.

A campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar” integrará ações de sensibilização da ANSR em território continental e dos organismos e serviços das administrações regionais da Região Autónoma dos Açores e da Região Autónoma da Madeira; operações de fiscalização pela GNR e pela PSP, com especial incidência em vias e acessos com elevado fluxo rodoviário e de acordo com o Plano Nacional de Fiscalização 2023, com o objetivo de contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores no que diz respeito ao manuseamento do telemóvel durante a condução.

A ANSR, a PSP e a GNR relembram que o uso do telemóvel ao volante é um risco para a segurança do próprio e dos outros: os condutores que utilizam o telemóvel durante a condução são mais lentos a reconhecer e a reagir a perigos; a distração ocorre quando duas tarefas mentais, conduzir e utilizar o telemóvel, são executadas ao mesmo tempo, o que provoca lapsos de atenção e erros de avaliação; o uso de aparelhos eletrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito das regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões.

A sinistralidade rodoviária “não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada”.

AFABE vai iniciar próximo ano letivo em novas instalações

A Associação de Formação Artística e Bem-Estar (AFABE), de Montemor-o-Novo, deu por terminado mais um ano letivo a 30 de junho, com o Festival “Da Poesia ao Cante”, no Parque Urbano da Cidade, mas o trabalho não para, pelo menos até ao final deste mês.

Com inscrições abertas para o novo ano letivo, explica a presidente da AFABE, Carla Loureiro, a associação irá, no período de férias, mudar de instalações, para que possa ter um espaço “mais amplo”, com outras condições para, por exemplo, acolher mais alunos nas classes de conjunto.

“Neste momento, estamos na Rua de Mora, nº 5, nas Torres, e vamos passar um bocadinho mais para baixo, também nas Torres, mas para a Rua da Visitação”, explica a responsável, dando conta que essa transição será feita no decorrer desta pausa letiva de verão.

Carla Loureiro, que revela  ainda que os alunos da associação vão desde os cinco aos “oitenta e muitos anos”, adianta que a AFABE tem uma oferta muito vasta disponível: “temos guitarra, guitarra elétrica, baixo elétrico, cavaquinho, acordeão, teclado, aulas de cante, temos uma oferta muito variada”.

As inscrições para o próximo ano letivo podem ser feitas através das redes sociais da AFABE.

Cinema ao ar livre de regresso a Montemor na quinta-feira

Foto arquivo

O Cinema ao Ar Livre regressa esta quinta-feira, 20 de julho, a Montemor-o-Novo, com o Cineclube a iniciar as exibições, no âmbito das Noites de Verão.

Pode consultar a programação completa, com os filmes que vai poder ver debaixo das estrelas da cidade e das freguesias, no cartaz abaixo:

Crianças e idosos de Montemor unem-se para criar peças em barro

Imagem: Município de Montemor-o-Novo

A Oficina da Criança de Montemor-o-Novo, no âmbito do Programa de Férias de Verão, com apoio da Ação Social do Município, criou recentemente o projeto “Barro Entre 4 Mãos”, com objetivo de promover o encontro entre gerações, usando o barro “como ferramenta de comunicação”.

Nesse sentido, a Oficina da Criança está já a levar os mais novos até diversas instituições do concelho, que se dedicam aos idosos, com o pretexto da criação de trabalhos em barro.

Ao todo, mostraram-se interessadas neste projeto oito instituições, sendo que o Abrigo dos Velhos Trabalhadores foi o primeiro a acolher a iniciativa. Nessa ocasião, revela a responsável da Oficina da Criança, Maria Galego, a receção às crianças foi “bastante calorosa”, tendo a experiência sido “muito interessante”. Mais que a produção dos trabalhos, diz ainda, o importante é “o afeto e a comunicação” que resultam do contacto entre as duas faixas etárias.

Ainda que o primeiro contacto entre as crianças e os idosos possa ser receado, pelo facto de que nem todos os seniores estejam dispostos a participar, diz ainda Maria Galego, a verdade é que, nesta primeira sessão, não foi esse o caso.

Esta atividade “destina-se a crianças dos seis aos 12 anos e tem o limite de oito participantes”. As atividades desenvolvem-se sempre às quartas-feiras, até final de agosto, “no horário da manhã, das 9 horas ao meio-dia, com saída da Oficina da Criança”. As inscrições são feitas, presencialmente, na Oficina da Criança.

Espetáculo de Final de Ano da Oficina do Canto encantou Cineteatro

A Oficina do Canto realizou o seu espetáculo de final de ano letivo, no passado sábado, 15 de julho, no Cineteatro Curvo Semedo.

No palco, o grupo Lapella juntou-se aos jovens artistas da Oficina e o resultado foi sublime.

O público, esse, não resistiu a ficar encantado pelas vozes das crianças e pelo instrumental, que, com recurso a melodias da atualidade ou a grandes clássicos da música, fizeram o espetáculo.

“De Boa Saúde”: o que pode originar um desmaio?

Cansaço, perturbações emocionais, stress, febre alta, calor e ritmos cardíacos anormais estão, muitas vezes, na origem de um desmaio.

O desmaio, ou lipotimia, na verdade, explica o médico Pintão Antunes, é “um sintoma”, que leva à chamada “perda de conhecimento”, uma vez que o cérebro, por diversos motivos, como tensão baixa, não recebe sangue em quantidade suficiente.

Para além da sensação de que um desmaio é iminente, a lipotimia também pode vir acompanhada de outros sinais e sintomas, como palidez, tontura, suor, enjoos, vista que “escurece” e zumbido nos ouvidos.

O desmaio é o tema em destaque, esta semana, no “De Boa Saúde”, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes. Para ouvir, na íntegra, no podcast abaixo.

GNR de Évora registou na segunda-feira quatro acidentes e dois incêndios

O Comando Territorial de Évora da GNR registou ontem, segunda-feira, 17 de julho, na sua área de responsabilidade, quatro colisões das quais resultaram um ferido leve, quatro feridos graves  e danos materiais.

A GNR registou também ontem dois incêndios: um agrícola na localidade de Pavia, concelho de Mora, tendo ardido no total cerca de 0,1 hectares de pasto; e um veículo na mesma localidade, tendo provocado danos num semirreboque e ardido parte da carga.

No âmbito da criminalidade foram registadas sete ocorrências: seis crimes contra o património e um contra as pessoas.

Foram ainda efetuadas duas detenções, sendo uma em flagrante delito, pelo crime de condução em estado de embriaguez, e outra em cumprimento de mandato de detenção para cumprimento de pena.

No âmbito contraordenacional, registaram-se 37 infrações relativas à legislação rodoviária, duas à legislação policial e uma à legislação ambiental.

A GNR dá continuidade às operações “Escola Segura 2022/23”, “Resina 2023”, “Floresta Segura 2023”, “Pica-Pau Exames Nacionais 2023”, “Campo Seguro 2023”, “Prevenção de Afogamentos” e “Operação Verão Seguro 2023”.

“Ao Sabor das Estações” teve início com gaspacho no Mercado Municipal

A edição deste ano do programa “Ao Sabor das Estações” teve início no passado sábado, 15 de julho, no Mercado Municipal de Montemor-o-Novo.

A primeira oficina gastronómica teve como ingrediente principal o tomate, na qual se confecionou um dos pratos mais caraterísticos do Alentejo e, também, um dos mais apetecíveis no verão: o gaspacho.

A oficina contou com a dinamização da nutricionista Carla Godinho e da cozinheira da Escola Básica São João de Deus, Anabela Carriço. Os produtos escolhidos para a confeção do gaspacho foram inteiramente locais, com muitos deles a serem recolhidos nas várias bancas do próprio Mercado Municipal.

Para além disso, a escolha do gaspacho como prato a ser confecionado foi de encontro aos propósitos da Estratégia Alimentar SMEA: a promoção da alimentação sustentável, da localidade, da sazonalidade e boas práticas na produção dos nossos alimentos.

Como já vem a ser hábito, e movida pelo desejo de comprovar a frescura do gaspacho, muitos dos clientes e visitantes do Mercado Municipal fizeram questão de degustar o prato resultante da oficina.

Montemor: documentário sobre as Relíquias de S. Filipe apresentado esta terça-feira

O documentário “As Relíquias de S. Filipe e o seu companheiro” é apresentado esta terça-feira, dia 18 de julho, pelas 18 horas, na Biblioteca do Convento de S. Domingos, em Montemor-o-Novo.

Após a apresentação do documentário, será promovida uma visita guiada à exposição, dedicada ao mesmo tema, previamente inaugurada a 19 de maio.

A iniciativa é organizada pelo Município, a Paróquia e o Grupo dos Amigos de Montemor-o-Novo.

Jogos do Município: população de Montemor tem participado “com muita força”

A edição deste ano dos Jogos do Município de Montemor-o-Novo, que teve início no final de maio, aproxima-se do fim.

“Os Jogos do Município vão acabar na primeira semana de agosto e são um trabalho desenvolvido em cooperação com algumas associações locais e as freguesias, em que tentamos promover algumas modalidades e, sobretudo, lembrar os jogos tradicionais e dar oportunidade aos mais novos de jogarem com os mais velhos, onde a malha, a sueca e o tiro ao alvo, normalmente, têm uma presença muito forte”, explica o vereador na Câmara de Montemor António Pinto Xavier.

Com um “pequeno atraso” no arranque da edição deste ano da iniciativa, o Município, adianta o vereador, pretende fazer uma redução no período em que as atividades se desenrolam, já no próximo ano, para que “não apanhem as férias e para que possam ter uma abrangência maior”.

Ainda assim, António Pinto Xavier assegura que os Jogos do Município têm “corrido bem”, com as freguesias e a população a participar, “sobretudo, nestes jogos tradicionais, com muita força”.

A juntar à malha, à sueca e ao tiro ao alvo, estes Jogos do Município, que se vão disputando em fases de freguesia e de concelho, incluem ainda modalidades como Xadrez, Damas, Ténis de Mesa, Orientação, Canoagem, Cicloturismo, Ténis e Basquetebol.