A exposição intitulada de “50 Capas, 50 Anos”, localizada no Jardim Público de Évora, do Jornal Expresso, foi alvo de vandalismo com símbolos nazis e suásticos, na madrugada de segunda-feira, 17 de julho.
Em comunicado, o presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto Sá, manifesta “o seu veemente repúdio” por estes atos, afirmando que a exposição foi “alvo de um ataque inqualificável, que resultou em danos no acervo exposto, prejudicando não só o património do orgão de comunicação, mas também, à semelhança de outros atos recentemente perpetrados, a imagem e a identidade cultural e social de Évora”.
A Câmara Municipal de Évora, ao tomar conhecimento da situação, “alertou de imediato as autoridades competentes, que tomaram conta da ocorrência, aguardando-se agora o normal desenrolar dos procedimentos forenses”.
O presidente apela ainda, a todos os cidadãos para que “juntos, condenemos estes atos inqualificáveis e antidemocráticos”.
Sublinhando que dados recentes “apontam Évora como um dos concelhos mais seguros do País, não podemos deixar de notar que, com preocupante regularidade, se têm vindo a verificar atos de cariz político, de intolerância, de ódio, de vandalismo, mas, também, de tentativas de boicote ao trabalho e à imagem da Câmara Municipal e de parcerias em que o Município participa”.
De recordar que esta não foi a única exposição vandalizada, em Évora, uma vez que há pouco tempo, a exposição LGBTQ+ sofreu dos mesmos atos.