A Associação Portuguesa de Deficientes (APD) promove, este sábado, 17 de junho, no Celeiro da Cultura de Borba, o encerramento das comemorações do 50º aniversário da Associação, pelas 14.30 horas.
A Associação convida, por isso, as pessoas com deficiência, familiares, amigos, cidadãos, organizações defensoras dos direitos humanos e todos os recetores/ativistas da inclusão, a participar.
Tendo presente os sacrifícios das pessoas com deficiência, a APD revela que “um sacrifício agora, pode representar uma recompensa futura: consolidar o rumo à construção da sociedade inclusiva e uma ampla participação alargará a justa reivindicação inclusiva”.
“A crise recente, cujas causas são pouco conhecidas, sendo as consequências imprevisíveis, agravou o prognóstico da conjuntura económica, social, antropológica, justificando abordagem planificada, que inclua intervenção eficaz: reconhecer a imperatividade da audição das organizações representativas das pessoas com deficiência, na audição em tudo quanto lhes diga respeito; garantir exercício liberto do direito ao diálogo/participação”.
“Constatamos, durante os 50 anos de intervenção singular: a pertinência/dinamização da unidade, organização, fortaleza, convicção, das ONG’S/PD, definidas: pilar seguro da inclusão, determinou reduzida transformação positiva, génese das débeis conquistas inclusivas”.
As comemorações da APD, em Borba, têm início às 15.15 horas com a análise histórica “Para memória futura” dos eventos realizados, num panorama da evolução do processo inclusivo, nas últimas cinco décadas.
No final do colóquio, terá lugar um espetáculo cultural pelo coro Lopes Graça, um grupo fortemente ligado à música alentejana.