O Encontro Internacional de Marionetas de Montemor-o-Novo está de regresso de 24 de maio a 4 de junho, com a missão de “trazer inovação, alargamento e fidelização de públicos e uma multidisciplinaridade ainda mais aguçada”.

Neste que é já o 15º encontro, a protagonista é a marioneta contemporânea e este é o festival onde se pode confirmar a sua capacidade de mutação constante, assim como a sua ligação com as outras artes, desde o teatro, dança, cinema, música e artes visuais.

Com uma programação rica em diferentes linguagens artísticas e novas abordagens, a Alma d’Arame apresenta mais de 40 sessões, com a participação de mais de 20 companhias nacionais e internacionais, com espetáculos para todas as idades e públicos.

O evento conta com a coprodução da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, sendo financiado pela Direção-Geral das Artes.

Toy, Tara Perdida, Ivandro e José Cid são os cabeças de cartaz da 25ª edição do Festival de Lavre, que decorre de 28 a 31 de julho, naquela freguesia do concelho de Montemo-o-Novo.

Para comemorar estas bodas de prata do evento, a organização tem vindo a promover um podcast, que é divulgado nas redes sociais, e através do qual procura promover esta 25ª edição, contando com entrevistas a personalidades de relevo que marcaram, de alguma maneira, o festival, mas não só.

Explicando como surgiu a ideia de criar este podcast, André Cabica, da organização do festival, revela que é a primeira vez que desenvolvem uma iniciativa destas, dedicada a um evento “muito abrangente”. “Acho que temos que aproveitar todos os recursos à nossa disposição e adequá-los à temática do Festival de Lavre. O podcast surgiu de uma ideia de um amigo e habitante de Lavre, o Luís Santos, que em conversas entre amigos lançou a ideia que seria interessante fazer um podcast sobre o Festival de Lavre”, adianta.

Dez episódios era o inicialmente previsto para este podcast, sendo que, até ao arranque do festival, mais alguns poderão vir a surgir. Isto, porque as ideias não se esgotam, isto porque a organização estão “constantemente a pensar em alternativas e em pessoas”.

Cada episódio deste podcast, apresentado por André Banha e Luís André, adianta André Cabica, teria, inicialmente no máximo 40 minutos de duração. Ainda assim, o conteúdo de várias entrevistas tem feito ultrapassar esse tempo estipulado. Enquanto um veículo de promoção do Festival de Lavre, André Cabica garante que este podcast, de conversas “interessantes”, conta com um painel de convidados “muito diversificado”.

O podcast do Festival de Lavre está a ser difundido no YouTube, no Spotify e nas redes sociais. O mais recente episódio – o sexto – , que é possível ver no vídeo abaixo, tem como convidado o cantor Toy.

Montemor-o-Novo e todos os concelhos do distrito estão na lista divulgada esta segunda-feira pelo Ministério da Agricultura e Alimentação que classifica em situação de seca severa e extrema.

Há 63 concelhos, cerca de 40% do território nacional que se encontra nesta situação de acordo com o despacho assinado pela ministra Maria do Céu Antunes, que revelou que, segundo o índice PDSI — Palmer Drought Severity Index, se verificou no final de abril “um agravamento da intensidade de seca em relação aos meses anteriores, com cerca de 40 municípios na classe de seca severa e 27 na classe de seca extrema, uma superfície equivalente a cerca de 40% do território”.

De acordo com o Ministério da Agricultura e Alimentação, “não foi possível a recuperação hídrica devido à ocorrência de reduzidas afluências a estas albufeiras, resultantes de precipitações pouco significativas ou nulas durante o ano hidrológico, designadamente nas bacias hidrográficas do Sado, Mira, Arade e das Ribeiras do Algarve”.

Na lista de concelho temos:

Évora
Alandroal; Arraiolos; Borba; Estremoz; Évora; Montemor-O-Novo; Mora; Mourão; Portel; Redondo; Reguengos De Monsaraz; Vendas Novas; Viana Do Alentejo; Vila Viçosa;

Portalegre
Alter Do Chão; Arronches; Avis; Campo Maior; Crato; Elvas; Fronteira; Monforte; Ponte De Sor; Portalegre; Sousel;

Santarém
Benavente; Coruche

Setúbal
Alcácer Do Sal; Alcochete; Grândola; Moita; Montijo; Palmela; Santiago Do Cacém; Sesimbra; Setúbal; Sines

Beja
Aljustrel; Almodôvar; Alvito; Barrancos; Beja; Castro Verde; Cuba; Ferreira Do Alentejo; Mértola; Moura; Odemira; Ourique; Serpa; Vidigueira

 

Uma viatura ligeira de mercadorias ardeu na totalidade esta segunda-feira, 8 de maio, na Estrada Nacional (EN) 4, junto a Estremoz, ao quilómetro 143, no sentido Borba-Arraiolos.

O sinistro não provocou feridos, apenas grande danos materiais no veículo, segundo informação do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Central.

O alerta para a ocorrência, segundo a mesma fonte, foi dado às 03.55 horas e, para o local, foram mobilizados os Bombeiros de Estremoz, a GNR e a PSP, num total de oito elementos, apoiados por quatro viaturas.

Uma colisão entre duas viaturas ligeiras de passageiros registou-se esta manhã de segunda-feira, 8 de maio, na Estrada Nacional (EN) 4, no entroncamento de Borba mais perto de Estremoz.

Do sinistro apenas resultaram danos materiais em ambos os veículos, não havendo feridos a registar.

A Guarda Nacional Republicana de Borba esteve no local do sinistro e tomou conta da ocorrência.

Já arrancou a operação da Guarda Nacional Republicana no âmbito das celebrações das aparições de Fátima.

Até ao próximo dia 14, domingo, são intensificadas as ações de patrulhamento nas principais vias de acesso à cidade de Fátima, com o objetivo de apoiar e garantir a segurança dos peregrinos durante as suas deslocações.

Tratando-se de um evento de grande impacto a nível nacional e internacional, que reúne milhares de fiéis de todo o mundo, a Guarda Nacional Republicana (GNR) prevê um elevado número de peregrinos a efetuar o percurso a pé, em grupos numerosos e circulando muitas vezes em vias com tráfego intenso e com bermas estreitas ou com ausência das mesmas, o que potencia o risco de atropelamento.

Além disso, este ano, por força da Jornada Mundial da Juventude que se realiza em Portugal, poderá ainda alcançar uma maior dimensão, sendo esperada uma maior afluência de peregrinos impondo-se uma preocupação acrescida em termos de segurança.

Por isso mesmo, é também reforçado o policiamento no Santuário e nas zonas envolventes.

A operação “Peregrinação Segura 2023” será realizada em duas fases: a primeira, de 4 a 11 de maio, através da orientação do esforço de policiamento para as vias mais críticas, designadamente as vias utilizadas pelos peregrinos pedestres e envolventes dos locais do evento e respetivos eixos viários de acesso, bem como para a sensibilização dos peregrinos; e a segunda, de 12 a 14 de maio, garantindo a segurança das celebrações religiosas que decorrem no Santuário de Fátima e zonas envolventes.

A GNR deixa ainda conselhos aos peregrinos a ter durante este período, nomeadamente: andar em fila indiana, sinalizar o início e o fim dos grupos; não andar na estrada, mas sim pela berma; caminhar sempre na berma contrária ao sentido do trânsito; não andar em locais onde seja proibida a circulação de peões; usar sempre, quer de dia quer de noite, coletes refletores; se for preciso reunir o grupo, fazê-lo sempre fora da estrada; não usar auscultadores nem auriculares; não utilizar o telemóvel durante a caminhada; fazer pausas durante a caminhada; não andar sozinho(a) durante a noite; e ter cuidado especial ao atravessar as vias.

Já na cidade de Fátima e no Santuário, há ainda outros conselhos a ter em conta, entre eles: chegar atempadamente a fim de evitar filas prolongadas; não deixar bens à vista no interior dos veículos; nem documentos pessoais; não transportar a carteira/telemóvel no bolso de trás ou na mochila, mas sim num bolso da frente ou numa bolsa com fecho que esteja sempre em contato com o corpo; e evitar andar com grandes quantias de dinheiro, nem bens de valor.

No passado sábado, 6 de maio, um incêndio deflagrou numa fábrica de produtos hospitalares, no concelho de Mora, deixando um rasto de destruição e alguns prejuízos avultados, no entanto não causou quaisquer feridos.

O alerta foi dado pelas 11.05 horas, tendo entrado em fase de rescaldo pelas 13.31 horas.

No combate ao incêndio estiveram envolvidos bombeiros de várias corporações dos distritos de Évora e de Portalegre, tendo também sido mobilizados para o local militares da GNR, elementos do Serviço Municipal de Proteção Civil, da empresa E-Redes, da junta de freguesia e da Polícia Judiciária (PJ), num total de 53 operacionais, apoiados por 18 veículos.

A PJ foi chamada ao local para investigar as causas do fogo.

30,7 toneladas de alimentos foram recolhidas no distrito de Évora, no âmbito da Campanha de recolha, levada a cabo pelo Banco Alimentar Contra a Fome.

A direção do Banco Alimentar Contra a Fome de Évora revela, em comunicado, que só foi possível chegar a estes valores “graças à solidariedade demonstrada por todas as pessoas que doaram alimentos e ao trabalho incansável de cerca de dois mil voluntários”.

“Sabendo do difícil contexto económico que continuaremos a atravessar, com grandes dificuldades sentidas pelas famílias e perante a insuficiência de alimentos para responder a todas as necessidades, continuamos a apelar a particulares e empresas que contribuam, até 14 de maio, através das campanhas Vale nos supermercados e on-line em https://www.alimentestaideia.pt/). Todas as ajudas são bem-vindas e um elo importante nesta cadeia de solidariedade.

A União de Freguesias de Nossa Senhora da Vila, Bispo e Silveiras, em Montemor-o-Novo, tem vindo a desenvolver, desde o início do ano, o programa “Cuidar Mor”

Trata-se de um “projeto-piloto”, que se foca nas questões da saúde mental, sendo dedicado, sobretudo, a trabalhadores de IPSS, e desenvolvido em parceira com a Freitas Clinic, segundo explica André Banha (na foto), vogal da União de Freguesias.

“Este projeto resulta de uma chamada de atenção, de uma reunião que tivemos com uma psicóloga, a Ana Sofia Fernandes, que nos falou sobre a necessidade que há, a nível pós-pandémico, para as questões da saúde mental”, explica o vogal.

Desde logo a União de Freguesias decidiu estabelecer esta parceria com a clínica. “As IPSS sofreram uma grande abalo com a pandemia, que teve grandes efeitos psicológicos nas pessoas e achamos importante combater isto”, acrescenta André Banha.

Com este programa, todas as pessoas abrangidas pelo cartão “Mor Solidário”, ou que sejam funcionários numa IPSS, na área geográfica da freguesia, podem ter acesso a consultas de saúde mental na Freitas Clinic, a preços mais acessíveis.

“Este protocolo é feito com o apoio da Junta de Freguesia com a baixa do preço da consulta. Para quem está em IPSS existe um valor de desconto de 15%. Depois existe outra vertente, para as pessoas que usufruem do cartão ‘Mor Solitário’, em que também o valor da sua consulta é mais baixo, ou seja, na primeira consulta a Junta de Freguesia comparticipa com dez euros, devido a ser a primeira consulta, que é sempre mais cara, e nas restantes consultas apoia com 7,50 euros”, explica ainda André Banha.