Skip to content

Quercus e núcleo regional de Portalegre celebram 37 anos de existência

A Quercus, a Associação Nacional de Conservação da Natureza foi fundada a 31 de outubro de 1985, há precisamente 37 anos. Também o núcleo regional de Portalegre desta associação ambientalista comemora hoje os mesmos anos de existência.

Na edição desta semana do “Ambiente em FM”, José Janela, da Quercus, explica que o núcleo de Portalegre esteve na origem do Grupo para o Estudo e Proteção da Flora e Fauna (GEPFA) do Alto Alentejo que, juntamente com outras associações, fundaram a Quercus. “Os vários grupos locais tornaram-se nos núcleos regionais da Quercus. Assim, o Núcleo Regional de Portalegre faz parte da história da Quercus desde o seu início e mesmo até antes do seu início”, revela.

O Núcleo Regional de Portalegre abrange todos os concelhos do distrito de Portalegre. Tem uma grande área geográfica, de 6.065 quilómetros quadrados e uma baixa densidade populacional, possui uma população de mais 105 mil habitantes, cerca de um por cento da população de Portugal. O distrito “tem uma grande importância ambiental, incluindo as áreas protegidas do Parque Natural da Serra de São Mamede e o monumento natural das Portas do Ródão. Contém ainda os sítios da Rede Natura 2000 de São Mamede, Nisa/Lage da Prata, Cabeção e Caia”, lembra José Janela.

Este Núcleo da Quercus tem atualmente a sua sede no edifício do Instituo Português da Juventude e do Desporto, em Portalegre. Tem também uma delegação em Benavila, no concelho de Avis. A maneira mais simples de contactar o núcleo é através do e-mail Portalegre@quercus.pt

Entre os vários projetos de que o Núcleo de Portalegre é parceiro, José Janela destaca a  micro-reserva, na freguesia de São Vicente e Ventosa, onde é “desenvolvido um projeto de conservação de aves estepárias na Zona de Proteção Especial”. “Somo também parceiros em projetos internacionais, como o Biotrans, sobre biodiversidade transfronteiriça; o Liveadapt, sobre adaptações às alterações climáticas. Também desenvolvemos ações de Educação Ambiental nas escolas e noutros locais. Participamos em plantações de árvores e outras plantas autóctones. Promovemos passeios em trilhos de natureza. Tentamos realizar pelo menos uma ação por mês”, enumera.

O programa desta semana para ouvir, na íntegra, no podcast abaixo:

Compartilhe este artigo: