“Temos que estar unidos para combater decréscimo populacional”, diz presidente de Coruche

Na última década, Portugal perdeu mais de 214 mil pessoas, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, sendo o Alentejo a região com a perda mais significativa, de 6,9 por cento.

Para as autarquias do interior, o êxodo rural continua a ser uma preocupação e o presidente da câmara de Coruche, Francisco Oliveira (na foto), considera que “as condições que os territórios do interior têm para a fixação de pessoas atingiram níveis muito bons. No entanto algumas infra-estruturas, como é o caso das escolas, acabam por não ser utilizadas por falta de alunos. Temos núcleos escolares ou centro escolares com 10 e 15 salas e muitas delas estão vazias porque não temos crianças para as encher”.

Para o autarca “é preciso encontrar soluções para atrair novos residentes. Sabemos que as pessoas procuram segurança e empregabilidade e é isso que nós temos que oferecer para trazer população para os nossos territórios. Nós, autarcas, temos que estar unidos para tentar encontrar soluções, quase que mágicas, para inverter esta tendência negativa de decréscimo populacional na região”.

A concentração de população no litoral mantém-se e o Algarve e a Área Metropolitana de Lisboa são as únicas regiões que registam um crescimento da população.