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Coro e Orquestra da Universidade de Évora em Montemor-o-Novo

Ontem, Montemor-o-Novo recebeu no palco do Cineteatro Curvo Semedo, um concerto de pelo Coro e Orquestra da Universidade de Évora.

O programa era composto pela Missa brevis Sancti Joannis de Deo, de Joseph Haydn, escrita na primeira metade da década de 1770 para a Ordem Hospitaleira de São João de Deus, da cidade de Eisenstadt, onde Haydn vivia longas temporadas, em cada ano, ao serviço dos Príncipes de Eszterházy.

O evento teve uma plateia preenchida de pessoas de todas as idades, sendo de destacar a assinalável presença de muitos jovens, onde se incluíam os alunos e professores do projeto Erasmus “Let´s make a move” (Finlândia, França, Espanha, Alemanha e Portugal).

Fundada em 1988 por iniciativa do Prof. Max Rabinovitsj, no quadro da expansão e desenvolvimento da Licenciatura em Música, a Orquestra Clássica da Universidade de Évora constitui, simultaneamente, um instrumento pedagógico e um projeto artístico.

Na época da sua formação, era a única orquestra universitária em Portugal e manteve uma atividade regular, atuando na região do Alentejo e, esporadicamente, no estrangeiro, destacando-se a sua apresentação no festival de Enghien-les-Bains, em França.

Após um breve período de inatividade, regressa aos palcos com o concerto de inauguração do Pólo de Alter-do-Chão da Universidade de Évora, em fevereiro de 2001, sob a direção de Christopher Bochmann, que viria a tornar-se maestro titular de 2006 a 2015.

A partir de 2020, o maestro Pedro Amaral assume a liderança da Orquestra Clássica da Universidade de Évora, instituindo uma nova dinâmica que se traduz em quatro projetos anuais, integrando Coro e solistas, vocais e instrumentais, mobilizando professores e alunos para um propósito artístico comum.

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