A sessão de apresentação do programa Dinamizar V vai decorrer na próxima sexta-feira, dia 6, às 10.30 horas, no salão nobre da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo. Esta autarquia e a Associação Comercial do Distrito de Évora convidam os interessados para esta sessão de apresentação.
O Projeto Dinamizar – Formação-Ação concilia as vertentes de formação (em sala) e de consultoria (on the job), atuando a dois níveis: para formandos, procura desenvolver competências nas diferentes áreas de gestão, dando resposta às necessidades de formação existentes; e para empresas, procura aumentar a produtividade, a capacidade competitiva e a introdução de processos de mudança e inovação nas empresas.
Constituem-se como público-alvo do Dinamizar as micro, pequenas e micro empresas até 100 trabalhadores, com atividade nos sectores do comércio e serviços. O projeto prevê intervenções nas empresas ao nível da consultoria e da formação especializada para trabalhadores e empresários, mediante um diagnóstico e elaboração de planos de ação adaptados às necessidades das mesmas.
O programa inclui às 10.30 horas, receção dos participantes; às 10.45 horas, sessão de abertura com Henrique Lopes, vice-presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo e Mónica Filipe, vice-presidente da Direção da Associação Comercial do Distrito de Évora (ACDE); às 11 horas, apresentação do Programa Dinamizar, por Mariana Candeias, secretária-geral da ACDE, e Ricardo Sobral, técnico de Projetos da ACDE; às 11.30 horas, debate; e, um quarto de hora depois, encerramento.
A Spring Cup F5J APSIA 2022 que vai ter lugar no aeródromo da Amendoeira em Montemor-o-Novo, local com coordenadas 38º42’33”N e 8º16’31”W. Trata-se de um Open Internacional integrado no circuito EurotourF5J e inscrito no calendário oficial de provas da FPAm.
A prova é realizada no próximo fim de semana, sábado dia 7 e domingo 8 de maio, com início às 9 horas, com a confirmação de registo dos pilotos e verificações técnicas, seguida de reunião dos pilotos com início da primeira manga classificativa prevista para as 10 horas. É feita uma pausa para almoço cerca das 12.30 horas.
As inscrições são limitadas e encontram-se abertas no site www.apsia.pt ou por e-mail para geral@apsia.pt para todos os pilotos detentores de Licença FAI. O custo de cada inscrição, a liquidar até ao início da prova, é de 30 euros se efetuada até 4 de maio. Após esta data, a aceitação de inscrições fica condicionada pela disponibilidade de vagas e o seu custo agravado para 50 euros. Um almoço e refeições de campo estão incluído no valor da inscrição.
A classificação é individual, com prémios para os três melhores classificados e lembranças para todos os participantes.
A Companhia de Dança Contemporânea do Alentejo (CADAC) estreia amanhã, dia 5, em Aljustrel, a sua mais recente produção. Com direção e dramaturgia da coreógrafa cubana Marianela Boán, “Pausa Forçada” foi concebida durante o período de distanciamento social em resposta à pandemia.
“Vontade de abraçar, dançar, beijar, e não poder. Querer seguir, sair, mexer e não conseguir. Colocamos o mundo em pausa com todos nós dentro. Pausas forçadas que nos fazem viver a mesma coisa repetidamente sem perceber”, refere a coreógrafa.
Em palco, quatro personagens “tentam mobilizar as suas vidas forçadas a pausar, usando todos os recursos possíveis para retomar os rituais e afetos interrompidos”. Bancos de bar e malas transformam seus corpos, seus movimentos e a geografia do espaço.
Coreógrafa internacionalmente reconhecida e considerada uma das mais importantes artistas da dança contemporânea de Cuba e do espaço ibero-americano, Marianela Boán já trabalhou, como coreógrafa, bailarina e professora, em mais de 40 países, tendo fundado e dirigido, até 2020, a Companhia Nacional de Dança Contemporânea da República Dominicana. Atualmente é diretora artística da CADAC.
Marcada para as 21h30 no Cine Oriental, a estreia ocorre no âmbito do Festival Internacional de Teatro do Alentejo (FITA), que começa amanhã e se prolonga até ao próximo dia 14 de maio. Mas resulta igualmente da instalação em Aljustrel da CADAC e da companhia Lendias d’Encantar, que aqui estão a desenvolver um polo de criação artística aberto ao mundo, em particular aos países da América Latina, acolhendo atualmente, em residência, artistas da Argentina, Brasil, Cuba, Espanha e República Dominicana.
“Pausa Forçada” tem direção técnica de Ivan Castro, cenografia e figurinos de Ana Rodrigues e Elsa Morgadinho e coreografia da própria Marianela Boán com a colaboração dos bailarinos Laura Ríos, Mariela Tolentino, Abel Rojo e Wilmer Minyety. A música é da Paisagem Sonora.
Depois da estreia em Aljustrel, e no âmbito do FITA, estão agendadas novas apresentações no Auditório Municipal António Chainho (dia 6 de maio), em Santiago do Cacém, no Centro Cultural de Campo Maior (dia 7), no Teatro Municipal Pax Julia (dia 9), em Beja, e no Cine Teatro de Viana do Alentejo (dia 14).
A aquisição de 46 viaturas 100% elétricas para apoio domiciliário no distrito de Évora e a construção de um novo lar em Almodôvar vão ser possíveis através de um investimento de 3,1 milhões de euros. O anúncio foi feito pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, numa visita ao Alentejo, nesta terça-feira, dia 3.
Em Évora, a ministra Ana Mendes Godinho participou numa sessão de assinatura de termos de aceitação do PRR Mobilidade Verde Social, no valor aproximado de 1,1 milhões de euros. Este investimento resulta de 38 candidaturas aprovadas e permite financiar a aquisição de 46 viaturas 100% elétricas para instituições do setor social com serviço de apoio domiciliário e cooperação com a Segurança Social.
Em Ourique, a governante inaugurou um Lar Residencial e participou na sessão de assinatura de um contrato PARES 3.0 com a Santa Casa da Misericórdia de Almodôvar. Num investimento global de dois milhões de euros, este contrato apoia as obras de reabilitação de um edifício onde será instalado um lar de terceira idade em Almodôvar.
Estas iniciativas decorreram no âmbito de uma visita dedicada ao setor social, que a ministra realizou a Évora, Ourique e Almodôvar.
No âmbito das celebrações das aparições de Fátima, a Guarda Nacional Republicana (GNR), até ao próximo domingo, dia 15, intensifica as ações de patrulhamento nas principais vias de acesso à cidade de Fátima, com o objetivo de apoiar e garantir a segurança dos peregrinos durante as suas deslocações, reforçando ainda o policiamento no Santuário e zonas envolventes.
Tratando-se de um evento de grande impacto a nível nacional e internacional, que reúne milhares de fiéis, a GNR prevê um grande número de peregrinos a efetuar o percurso a pé, em grupos numerosos e circulando muitas vezes em vias com tráfego intenso e com bermas estreitas ou com ausência das mesmas, o que potencia o risco de atropelamento. Além disso, este ano, em virtude do levantamento das medidas implementadas para a mitigação da situação pandémica do Covid-19, é esperada uma maior afluência de peregrinos.
Uma vez que este aglomerado significativo de pessoas implica uma preocupação acrescida nos aspetos relacionados com a segurança, a GNR aconselha os peregrinos, a ter em atenção os seguintes comportamentos: andar em fila indiana; sinalizar o início e o fim dos grupos; não andar na estrada, mas sim pela berma; caminhar sempre na berma contrária ao sentido do trânsito; não andar em locais onde seja proibida a circulação de peões; usar sempre, quer de dia quer de noite, coletes refletores; se for preciso reunir o grupo, fazê-lo sempre fora da estrada; não usar auscultadores nem auriculares; não utilize o telemóvel durante a caminhada; fazer pausas durante a caminhada; não andar sozinho(a) durante a noite; e ter cuidado especial ao atravessar as vias.
Em Fátima e no santuário, a GNR deixa os seguintes conselhos aos peregrinos: chegue atempadamente a fim de evitar filas prolongadas; não deixe bens à vista no interior dos veículos, guarde-os na bagageira antes de chegar ao local onde vai estacionar; não deixe documentos pessoais nos veículos, tenha-os sempre consigo; não transporte a carteira e telemóvel no bolso de trás ou na mochila, guarde-os num bolso da frente ou numa bolsa com fecho que esteja sempre em contato com o corpo; evite andar com grandes quantias de dinheiro, divida-o e distribua-o por vários locais; não leve bens de valor, nem objetos que sejam ostensivos; tenha sempre o telemóvel com bateria e o contacto dos demais elementos do grupo; logo após o fim das cerimónias, a saída deve ser calma e gradual evitando as filas prolongadas; e nunca perca de vista os idosos e crianças que o acompanham, devendo estes ter sempre um contacto de um adulto do grupo.
No âmbito do 13º aniversário da Comunidade de Leitores da Biblioteca Municipal Almeida Faria, de Montemor-o-Novo, realiza-se esta quinta-feira, dia 5, pelas 18 horas, uma sessão com comentários à obra de José Saramago “Todos os Nomes”.
Se gosta de ler e de partilhar o conhecimento, as sensações e as emoções provindas da experiência literária, está convidado para se juntar à Comunidade de Leitores. Este espaço é também o seu. A iniciativa decorre nas formas presencial e online.
Bombeira voluntária em Elvas, Paula Remédios já salvou muitas vidas. Agora, é ela quem precisa de ajuda para se salvar.
Com um linfoma raro, esta mulher, de apenas 35 anos, quase a terminar o seu curso de Enfermagem, já esgotou, praticamente, todas as possibilidades de tratamento, sendo que a última reside num transplante de medula óssea. Mas para isso, precisa de um dador compatível e é nesse sentido, mas também para ajudar outras pessoas que passem pela mesma situação, que está a apelar à ajuda de todos.
Foi no IPO, em Lisboa, que lhe foi diagnosticado esse linfoma raro, do tipo Grey Zone, depois de, em janeiro do ano passado, ter dado entrada no hospital de Elvas, onde começou a ser acompanhada. “Fiquei internada, em Elvas, mas inicialmente não sabiam bem o que é que eu tinha. Sabiam que eu tinha um tumor no tórax, entre o coração e os pulmões, mas não sabiam que género de tumor é que era”, começa por contar. Internada durante um mês, é quando faz um exame PET (uma Tomografia por Emissões de Positrões) que lhe é detetado o linfoma. Após mais uma série de exames e biópsias, passa a ser seguida no IPO, onde se confirma o pior: um linfoma raro, “mais agressivo”. “Dentro do azar todo que tive, tinha de ter mais esse”, lamenta.
Doente há um ano e quatro meses, Paula já fez todo o tipo de quimioterapia que existe, mas nenhum que seja específico para o tipo de cancro que tem. “Tenho vindo a experimentar vários tipos de quimioterapia, para ver qual é faz efeito, mas é claro que surgem sempre complicações, porque é um tratamento muito agressivo, que mata as células cancerígenas, mas também mata o que é bom”, explica.
Com a única possibilidade de salvação com um transplante de medula óssea, esta mulher procura agora “sensibilizar as pessoas a irem aos bancos de sangue”, para que se tornem dadoras de medula. “E não peço só para mim, porque existem milhares e milhares de pessoas a passar pelo mesmo que eu. Se não conseguir para mim, pelo menos que ajude outras pessoas. Hoje é por mim, mas amanhã pode ser por um familiar ou um amigo”, assegura a bombeira.
A “doença da moda”, como lhe chama, surge na vida de Paula quando estava a estudar para se tornar enfermeira, o sonho de uma vida. “Estava no último ano de Enfermagem, a fazer os estágios – faltam-me dois para ser enfermeira – e sou bombeira. Eu considero-me ainda bombeira, apesar de não estar no ativo, devido à minha situação, mas trabalhava, tinha a minha independência, ajudava os outros, estava no meu estágio e a fazer, finalmente, o curso que eu queria – que era o meu sonho e que continua a ser”, revela, entre risos tímidos.
De um momento para outro, Paula viu-se “sem nada”. Sente que perdeu a sua independência. O cansaço e o facto de perder o cabelo, com os tratamentos, fizeram-na perder a sua essência, a sua identidade. Passou também a ter de depender de outros, como o namorado e os pais. “Têm sido super presentes e bastantes pessoas surpreenderam-me, pela positiva. Têm sido incansáveis e só tenho que agradecer do fundo do meu coração”, acrescenta.
As percentagens, indicadas pelos médicos, apesar de altas, a rondar os 80 por cento, no que diz respeito à possibilidade de se salvar com o transplante, Paula garante que “acabam por ser nada”, até porque, até lá, será preciso encontrar esse dador compatível.
Nestas situações, os familiares diretos são sempre os primeiros a serem testados. “Infelizmente, os meus pais e a minha irmã não são compatíveis comigo e é por isso que eu agora estou a tentar que as pessoas sejam dadoras. Até pode ser que me salvem a mim ou a mais alguém”, diz Paula, com alguma esperança na voz.
Quanto ao transplante, e depois de encontrado um dador compatível, o mesmo, tendo em conta a sua condição, deve ser feito o mais rápido possível.
Para serem dadoras de medula óssea, as pessoas apenas têm de se deslocar ao serviço de dadores de sangue do seu hospital de residência e pedirem para serem dadores de medula óssea. Também o podem fazer pela internet, através do site do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (ver aqui), mediante o preenchimento de um inquérito disponibilizado online.
Aqueles que residem fora de Portugal também podem ajudar. Para isso basta consultar uma listagem, aqui disponibilizada. Ao procurar se o país em que residem atualmente pertence à lista, é só pesquisar pelas várias cidades com os centros de colheita, onde as pessoas se podem deslocar para se tornarem dadoras de medula óssea.
A entrevista completa para ouvir no podcast abaixo:
A Guarda Nacional Republicana (GNR), entre o dia 4 e 10 de maio, no âmbito do planeamento anual efetuado pela RoadPol, vai realizar uma operação de fiscalização intensiva da condução sob efeito do álcool e substâncias psicotrópicas, com o objetivo de promover comportamentos mais seguros por parte dos condutores e diminuir a sinistralidade rodoviária grave, em todo o território nacional continental.
A Roadpol é uma organização que foi estabelecida pelas polícias de trânsito da Europa, com a finalidade de melhorar a segurança rodoviária e a aplicação da lei nas estradas. No final de 2021, a GNR tornou-se membro da RoadPol, passando a integrar no seu planeamento operacional, as operações planeadas pela referida organização. Na estratégia de 2020-2022, a RoadPol estabeleceu quatro áreas de atuação no âmbito da segurança rodoviária: as estradas, os veículos, os utilizadores e a velocidade.
No âmbito da operação “RoadPol – Alcohol and Drugs”, a GNR desenvolve uma operação de fiscalização intensiva dedicada ao comportamento dos utilizadores, nomeadamente o consumo de bebidas alcoólicas e de substâncias psicotrópicas, atendendo a que a condução sob efeito do álcool e substâncias psicotrópicas é um fator de risco que tem sido objeto de uma atenção crescente nas políticas de segurança rodoviária ao nível europeu.
O objetivo é potenciar a prevenção e sensibilização para o tema e promover comportamentos mais seguros por parte dos condutores.
No ano passado, 9226 condutores foram detidos pela GNR por apresentar uma taxa de álcool superior a 1,2 gramas de álcool por litro de sangue e 103 por condução sob o efeito de substâncias psicotrópicas. Também em 2021, da mesma forma, houve 20.589 condutores fiscalizados pela GNR a apresentar uma taxa de álcool superior ao permitido por lei.
Montemor-o-Novo recebe pela 13ª vez o Encontro Internacional de Marionetas, no dia 25 de maio, uma iniciativa promovida pela Alma d’Arame, que promete animar todo o concelho.
Amândio Anastácio, diretor desta associação cultural explica que “o Encontro é de 25 de maio a 5 de junho, vai acontecer no Cineteatro Curvo Semedo, na nossa sede, no Espaço da Alma d’Arame, na Sociedade Carlista e vamos ter uma extensão ao Teatro Ibérico e vamos estar também na freguesia de Santiago do Escoural, na aldeia de Casa Branca ”.
Este é um evento internacional que conta com artistas, para além de Portugal, “de França, Bélgica, Peru, Brasil”, contando este ano com uma programação vasta e com diferentes abordagens ao mundo da marionete, desde o mais tradicional, ao mais moderno.
Este ano a novidade, neste encontro de marionetas é a programação que acabou por ser alargada ao público escolar, “com workshops, com vários espetáculos, com vários espetáculos para o público escolar.
Amândio Anastácio deixa o convite “à população para que venham assistir ao espetáculo”.
O 13º Encontro Internacional de Marionetas conta com um vasto programa que será apresentado pela cidade de Montemor-o-Novo e freguesias, sendo possível assistir a workshops e concertos.
Dia 25 de maio as marionetas regressam a Montemor-o-Novo, pela Associação Cultural, Alma d’Arame.