“Um Fado Para Amália” em Silveiras decorre no sábado

Inês Villa Lobos apresenta “Um Fado Para Amália”, no Centro Cultural de Silveiras, às 21 horas, este sábado.

Neste espetáculo serão apenas interpretados fados da fadista Amália Rodrigues, sendo este gratuito e para todas as idades.

Este é um concerto que está inserido na programação do Ciclo da Primavera, de Montemor-o-Novo.

Fotorreportagem: Festas do Povo em destaque nos stands da FIAPE

As Festas do Povo de Campo Maior, elevadas no final do ano passado a Património Cultural Imaterial da Humanidade, pela UNESCO, estão em grande destaque na edição deste ano da FIAPE, que decorre, até domingo, no Parque de Feiras e Exposições de Estremoz.

No stand do Município de Campo Maior, sobressaem, para além das tradicionais pandeiretas, com as quais os campomaiorenses tanto gostam de acompanhar os cânticos das tradicionais Saias, não só, mas sobretudo por altura das Festas do Povo, mas como uma grande panóplia de flores de papel: de todas as cores, tamanhos e feitios.

Algumas das imagens do stand do Município de Campo Maior para ver nas imagens abaixo:

André Amaro, António Zambujo e Pedro Cazanova esta noite na FIAPE

A terceira noite de FIAPE é dedicada a artistas portugueses com André Amaro, às 22 horas, e António Zambujo, às 23 horas. Para a madrugada, à uma hora, a atuação é do DJ Pedro Cazanova.

A 34ª edição da FIAPE está a decorrer até dia 1 de maio, em paralelo com a Feira de Artesanato que vai já na sua edição 38. A organização é do Município de Estremoz, numa parceria com a Associação de Criadores de Ovinos da Região de Estremoz.

Circo contemporâneo na Casa do Povo de Cabeção

Amanhã termina o o Festival Encontr’Arte em Terra de Encantar – 2022, uma organização de Metamorphose – Centro de Divulgação Artística, na localidade de Cabeção, concelho de Mora.

Maria Alves, atriz e produtora na associação, revela que este espetáculo realiza-se para “celebrar o dia Mundial da Dança e nós vamos celebrar amanhã”, sendo que o festival acontece “na Casa do Povo de Cabeção”, às 21 horas.

Este ano, “pela primeira vez vamos ter um espetáculo de circo, Albano”, de Rui Paixão e desenho de luz Manuel Abrantes, informa Maria Alves, acrescentando que “este festival é totalmente gratuito, ou seja, não tem qualquer tipo de custo para quem nos visita, não há reservas e o espaço é grande”.

A atriz deixa ainda o convite a todos para visitar o festival para “celebrar o teatro e a dança, de forma livre e gratuita, para que toda a gente possa usufruir deste momento”.

Este é um festival que pretende promover e divulgar as artes e os artistas portugueses, de forma gratuita.

Amanhã, na Casa do Povo de Cabeção tem lugar o espetáculo de circo contemporâneo “Albano”.

Cão da Serra D’Aires e rafeiro alentejano na FIAPE

São mais de 400 os expositores presentes na edição deste ano, da FIAPE, entre os quais está um stand alusivo ao Cão da Serra D’ Aires, bem como ao rafeiro alentejano, do Centro de Reprodução do Rafeiro do Alentejo, instalado em Monforte.

O objetivo passa por “representar as raças alentejanas, que estiveram em vias de extinção, há alguns anos e, com este centro”, em Monforte, revela Aldina, conseguiram compensar a falta destas raças e, pretendem ainda “elucidar as pessoas sobre as raças existentes e depois, para vender por um preço simbólico”. Aldina afirma que a venda dos animas é uma pequena ajuda para compensar as despesas existentes com os animais.

Presente na FIAPE está também o município de Campo Maior, no seu stand, as Festas do Povo e as flores de papel, estão em destaque. A vereadora no município de Campo Maior, São Silveirinha revela que, até ao certame, levaram o que de melhor há na vila, adiantando quais as atividades que são desenvolvidas no stand. “Trouxemos o que de melhor temos na nossa terra, viemos aqui representar o nosso Património Cultural e Imaterial, que são as Festas do Povo, com esta linda representação e vamos ter uma demonstração de decoração de pandeiretas e um workshop de elaboração de flores de papel”, diz São Silveirinha.

Desde rosas, tulipas, malmequeres, cravos há toda uma panóplia de flores de papel, no stand do município, e ainda a representação de uma entrada de uma rua engalanada, adianta uma das técnicas do município, Margarida Ganhão.

Mostrar Campo Maior a todo o mundo” é outro dos objetivos do município, revela a técnica Conceição Rodrigues.

Para o Secretário de Estado da Administração Local e do Ordenamento do Território, Carlos Miguel, estas “apresentações são muito importantes”, considerando que “as Festas de Campo Maior são únicas no país, é um património que é nosso e da humanidade e a presença aqui só enaltece a feira e marca a representação do território, que é importante para todo o Alentejo”.

 

Workshop Skate decorre sábado no Centro Juvenil

O Centro Juvenil está a promover um Workshop de Criação de Skates para jovens, que se realiza de 15 em 15 dias, durante as tardes de sábado, sendo a próxima sessão amanhã.

Anabela Ferreira, coordenadora do espaço do Centro Juvenil revela que este workshop “consiste na construção de um skate, de forma sustentável, as crianças e os jovens podem pegar, numa palete, desconstruírem e a partir dessas tábuas contruírem um skate completamente novo”, podendo utilizá-lo na prática deste desporto.

Para além disto, é possível com esta atividade “proporcionar aos jovens a passagem por todo o processo de construção do skate”, desde o aproveitamento de materiais até à fase final de design, tal como explica Anabela Ferreira.

Em forma de convite, a coordenadora adianta que “este é um projeto que não tem género porque, apesar de termos aqui cinco jovens, a construir skates connosco, podem vir também as jovens”, acrescentando que, apesar das inscrições já terem encerrado, “temos cá material e como há paletes, há sempre possibilidade de começar um novo skate”.

A próxima sessão deste workshop realiza-se neste sábado, no Centro Juvenil de Montemor-o-Novo, uma atividade dinamizada por Hugo Almeida.

31 anos de Associação 29 de Abril assinalados com festa intimista

Assinalam-se hoje 31 anos desde o nascimento da Associação 29 de Abril, uma IPSS montemorense que trabalha com pessoas com deficiência física e mental. A data vai ser assinalada, amanhã, com um almoço entre utentes e colaboradores desta associação, devido às restrições que ainda se mantêm para este tipo de IPSS.

Alan Sousa, vice-presidente da Associação 29 de abril explica que esta “formou-se em 1991, estabeleceu-se um primeiro objetivo, contruir um Lar Residencial, uma casa com todas as condições especiais, para pessoas especiais”, acrescentando ainda que “foi inaugurada no dia 29 de abril de 1996 e no dia 3 de agosto, do mesmo ano abriu as portas para os seus primeiros 10 clientes”.

Neste momento a Associação é composta por duas casas, tendo a segunda sido inaugurada em Outubro de 1999, com objetivo de “aumentar a associação e assim poder acolher mais 12 novos clientes”. Atualmente esta IPSS acolhe 22 pessoas, sendo que 10 destes, frequentam também o centro de atividades da 29 de Abril.

Para além das atividades desenvolvidas internamente, os utentes frequentam “o ginásio, a natação, hipoterapia e durante o ano realizam-se vários passeios”, iniciativas que acabaram por ser suspensa devido à pandemia.

A pandemia, tal como explica o vice-presidente, “veio trazer problemas que já existiam, porque eles tinham ocupação” e devido a este isolamento, “fechados 24 horas, 22 utentes, em que todos têm problemas, veio agravar muito o estado de saúde”, tanto fisicamente, como psicologicamente.

Quanto à habitual festa, Elsa Sousa, diretora técnica na Associação 29 de Abril revela que “infelizmente não vai ser ainda o aniversário a que os utentes, colaboradores e toda a equipa, inclusive a direção, estavam habituados”, estando previsto um almoço mais intimista.

Elsa Sousa relembra que “no início do projeto era necessário estabilizar os utentes, portanto foi feito um trabalho, em contexto muito familiar e aos poucos é que fomos introduzindo e procurando parcerias para pôr em prática a inclusão das pessoas com deficiência”, sendo que, muitos dos utentes estavam empregados em negócios locais, um trabalho conjunto com a Cerci de Montemor-o-Novo.

Apesar da pandemia ter tido um impacto muito negativo na vida destes utentes e Associação, a diretora técnica acredita que tem de se olhar “para o lado positivo também, é repensar um bocadinho o nosso trabalho, o que é que estamos a fazer”, permitindo resolver e pensar em novas estratégias a adotar.

Para já está a decorrer um projeto “relacionado com uma parceria com a CIMAC e com a Escola de Dança Contemporânea de Évora”, permitindo aos utentes, “trazer o movimento, a noção do corpo, das emoções”, apresentado inicialmente hoje, de forma a celebrar o Dia Mundial da Dança.

Alan Sousa, deixa ainda “uma palavra de conforto e de esperança a todos os que partilham a vida da 29 de Abril”, assegurando que “enquanto direção continuaremos sempre a tentar proporcionar o melhor possível para os utentes”.

Apesar de se celebrarem hoje os 31 anos de existência da Associação 29 de Abril, a festa terá lugar amanhã, de forma intimista, entre utentes e colaboradores desta IPSS montemorense.