Isabel, de 60 anos, trava desde 2012 uma dura batalha contra o cancro. Os sintomas que surgiram durante o verão levaram-na a uma cama de hospital em pleno dia de Natal.
Seguiu-se uma série de exames e o resultado acabou por ser confirmado no IPO, em Lisboa, onde foi submetida a uma intervenção cirúrgica, no dia 14 de Fevereiro de 2013, quando completou 51 anos.
Desde a primeira cirurgia que Isabel foi sempre acompanhada no Instituto Português de Oncologia. Nem a pandemia impediu que tivesse consultas e realizasse exames frequentes. Mesmo assim, em 2019, Isabel volta a receber um diagnóstico de doença oncológica.
A todos os que se encontram na mesma situação, Isabel deixa uma mensagem de força e esperança: “é um dia de cada vez. Isto pode acontecer a qualquer um de nós e temos que seguir em frente. Claro que o apoio é muito importante, e as pessoas que estão perto de nós têm um papel muito importante. No fundo eu acho que tenho sorte porque se tivesse azar já tinha morrido. Mas estou cá”.
Esta sexta-feira, dia 4 de Fevereiro, assinala-se o Dia Mundial da Luta Contra o Cancro. Este ano marca o arranque de uma campanha de três, intitulada “Por cuidados mais justos”, que pretende sensibilizar para a importância do acesso a diagnóstico precoce e a tratamentos oncológicos, independentemente do seu nível de instrução, rendimento ou o local de residência.