Eleitos da CDU na Câmara e na Assembleia Municipal de Montemor votam contra orçamento para 2022

Os eleitos da CDU na Câmara e na Assembleia Municipal de Montemor-o-Novo votaram contra as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2022 apresentadas pelo atual Executivo da Câmara Municipal. Segundo os eleitos da CDU “este é um orçamento que não responde às prioridades do concelho, uma vez que não tem em conta as propostas apresentadas pelos eleitos da CDU, interrompe um plano de investimentos em curso na melhoria das instalações para os trabalhadores e deixa a dúvida sobre se o programa eleitoral a ser aplicado é o do PS ou o do CDS/PSD – que consideravam distinto”.

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As Grandes Opções do Plano e Orçamento aprovado para 2022 apresentam “um forte desinvestimento em vários eixos estratégicos, nomeadamente nas instalações municipais, rede viária municipais, no abastecimento de água e tratamento de águas residuais, nos equipamentos desportivos, culturais e recreativos”.

Relativamente às propostas apresentadas pelos eleitos da CDU, “as mesmas ou não foram
consideradas ou são apresentadas com verbas insuficientes para o seu lançamento”. O Orçamento para 2022 “revela, portanto, insuficiências e desinvestimentos que serão prejudiciais para Montemor. Os eleitos da CDU estão atentos à sua execução e às decisões políticas que, em 2022, irão clarificar quais os projetos e investimentos que serão, de facto, uma prioridade para a atual maioria e quais os que não passarão do papel”.

Também o Mapa de Pessoal mereceu o voto contra dos eleitos da CDU na Câmara e na Assembleia Municipal visto ser “um instrumento de gestão com relação direta e legal com o orçamento, e da responsabilidade de quem gere em maioria. Registamos, com grande preocupação, a redução de lugares da carreira assistente operacional, que, a somar ao desinvestimento nas instalações municipais, vão ter como consequência, por um lado, piores condições para o exercício do serviço público à população e, por outro, abrem a porta a contratações externas e privatizações, ao invés de uma aposta nos Serviços Municipais”.

Sobre a proposta de IMI e IMT para 2022, o voto da CDU foi também contra “uma vez que
esta não cumpre os requisitos legais para aplicação, nomeadamente por não haver regulamento aprovado que permita atribuir isenções totais ou parciais, para além das expressamente indicadas na lei”.

Os Eleitos da CDU na Câmara e na Assembleia Municipal “continuarão a trabalhar no sentido da apresentação de propostas que contribuam para o progresso e o desenvolvimento do nosso Concelho e não compactuarão com estratégias de desinvestimento no Serviço Público, nas condições e valorização do trabalho e de descaracterização do Concelho e das suas Freguesias”.

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Município de Montemor-o-Novo disponibiliza contentores para deposição de cinzas de forma a prevenir incêndios

A Câmara Municipal de Montemor-o-Novo está a reforçar os contentores para deposição de cinzas e brasas provenientes de lareiras, dando continuidade ao projeto piloto iniciado em 2021.

Esta iniciativa permite reduzir as ocorrências de incêndios em contentores do lixo, muito frequentes nesta altura do ano. O município relembra que os contentores do lixo indiferenciado contêm materiais e resíduos que, em contacto com cinzas e brasas mal apagadas podem facilmente originar um incêndio na via pública, pondo em risco pessoas, residências e viaturas, para além dos danos no próprio contentor.

Até ao final de janeiro vão ficar instalados treze contentores para cinzas, nas zonas da cidade onde o problema tem sido mais grave: Rua Fernando Pessoa; Largo Bento de Jesus Caraça; Rua Defensores da Liberdade; Rua Ferreira de Castro; Rua Fernando Namora; Rua Irmãos de São João de Deus; Rua Feliciano Rabaça; Rua Tomé Adelino Vidigal; Rua Courela da Pedreira; Rua Horta das Almas; Rua do Calvário; Praceta Heróis do Ultramar; Praceta 25 de Abril.

Quanto aos cuidados a ter aconselha-se que antes de depositar cinzas no contentor do lixo indiferenciado, certifique-se que estão bem apagadas e arrefecidas, colocando-as depois no contentor do lixo dentro de um saco fechado. Caso tenha um jardim ou terreno poderá optar por utilizar as cinzas como fertilizante, reduzindo também a produção de resíduos.

Cancro da próstata no “De Boa Saúde” desta semana

O cancro da próstata é o mais frequente nos homens, em Portugal, sendo que o seu diagnóstico precoce pode ser decisivo para ultrapassar a doença.

Só no país, os dados apontam para existam mais de seis mil novos casos por ano, tratando-se do tumor com maior prevalência no sexo masculino, inclusivamente acima do cancro do cólon e reto e do pulmão. Segundo Pintão Antunes, na edição desta semana do “De Boa Saúde”, este, como qualquer outro, é um cancro curável, se detetado a tempo.

Há dois exames essenciais ao diagnóstico: toque rectal (palpação da próstata para detetar a existência de nódulos ou áreas irregulares, com consistência dura); e análise do PSA (antígeno específico da próstata). Depois, podem ser necessários métodos de diagnóstico complementares, como Ecografia da Próstata Transrectal, Ressonância Magnética Nuclear (RMN) ou Tomografia Computorizada (TAC). A confirmação do diagnóstico depende sempre dos resultados da biópsia prostática.

Este tipo de cancro tem a particularidade de evoluir de forma silenciosa. Os doentes, em muitos casos, não apresentam qualquer sintoma durante a progressão do tumor, sendo que as queixas já só surgem em estados avançados da doença.

O cancro, explica ainda Pintão Antunes, surge devido a uma anomalia nas células glandulares. Em situações normais, as células crescem e dividem-se para formar novas células. Umas morrem e são substituídas por novas. É assim o ciclo de vida celular considerado normal. No cancro, este mecanismo sofre alterações.

Em determinada altura, e por razões desconhecidas, as células tornam-se mais agressivas devido a alterações ou mutações no seu ADN. Começam a multiplicar-se de forma descontrolada e a um ritmo mais elevado do que as restantes células da próstata. Por outro lado, as células velhas e doentes não morrem, acumulando-se no órgão e dando, assim, origem ao tumor.

Presidente da Câmara de Évora defende avanço da regionalização

Carlos Pinto de Sá, presidente da Câmara de Évora defende o avanço da regionalização, rapidamente, mostrando-se preocupado com o adiamento desta decisão.

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O presidente da Câmara de Évora admite que a criação de regiões administrativas seria fundamental para a descentralização do país. Durante o XXV Congresso da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, o primeiro-ministro, António Costa, admite que depois de, no final de 2023, se avaliar o processo de descentralização de competências do Estado para as autarquias, irá “dar voz ao povo” sobre este tema. Já o Presidente da República mostrou-se favorável à realização do referendo à regionalização em 2024, exortando à realização do referendo à regionalização em 2024.

Carlos Pinto de Sá referiu ainda que esta medida dará outro nível de poder democrático que falta em Portugal, no entanto, o adiamento deste processo vem de um problema de vontade política. O autarca defende a criação de uma única região administrativa, com quatro sub-regiões, nomeadamente Alentejo Central, Baixo Alentejo, Norte Alentejano e Litoral Alentejano.

Quanto às habituais críticas a esta medida, de que este será um sistema demasiado dispendioso para o país, o presidente afirma que se as verbas forem colocadas ao serviço de órgão eleitos as diferenças de custos será pequena.

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StartUp em Montemor-o-Novo apoia empresas em fase inicial em várias áreas

A StartUp de Montemor-o-Novo é uma infraestrutura empresarial, sediada na zona industrial daquela cidade, que permite aos empreendedores de pequenas e micro empresas ter acesso a materiais, instalações ou consultoria, para o arranque dos seus projetos em fase inicial.

Esta incubadora “foi lançada pelo Município de Montemor-o-Novo, em julho de 2013, na altura com o nome CAMPE – Centro de Acolhimento de Micros e Pequenas Empresas”, começa por explicar o chefe de divisão de planeamento e apoio ao desenvolvimento económico na StartUp, Daniel Pedreira. Entretanto, adianta, “foi tomada a decisão em julho do ano passado de fazer a alteração do nome comercial para StartUp – Montemor-o-Novo”, de forma a que esta se conseguisse afirmar e posicionar enquanto infraestrutura de acolhimento de novos projetos promissores.

Assim, a StartUp torna-se um meio de apoio a empresários, uma vez que disponibiliza “espaços físicos e apoio logístico para o desenvolvimento de ideias de negócio”, sendo ainda este apoio acompanhado com “serviços de consultoria, tutoria, formação, que é dada através dos nossos recursos humanos, ou de parcerias estabelecidas”.

Esta incubadora de empresas é dirigida “exclusivamente pelo Município de Montemor-o-Novo”, em diversas vertentes de negócio, “ou para quem tenha um negócio recentemente criado, isto é, numa ótica de incubadora, o apoio ao arranque, ou alguém que esteja a desenvolver ou tenha uma ideia de negócio e quer, na prática, validar essa ideia, ou então quem já esteja a constituir a empresa, uma ideia madura e queira iniciar”, adianta Daniel Pedreira.

Quanto à fase de pandemia que se atravessa, a StartUp vive “um momento de estagnação”. “Contudo, foi um grande momento de desafio também, até porque coincide com o momento em que a Câmara assume a gestão da infraestrutura”, permitindo que as empresas se desafiassem a elas próprias, assegura o responsável.

Neste momento, na StartUp, encontram-se 11 empresas instaladas, em três tipologias, ou seja, “quatro empresas em regime virtual, três empresas em espaço de coworking e quatro nas boxes”, nas mais vaiadas áreas, “desde as novas tecnologias, à componente de investigação e desenvolvimento tecnológico, consultoria, fabricação de cosmética natural, comércio, atividades de engenharia”, acabando por ter um público-alvo diversificado.

As sediadas nas instalações da incubadora “são oito a nove”. De qualquer forma, “todas elas, ou têm origem em Montemor, ou são pessoas que residam aqui”, adianta Daniel Pedreira, dando o exemplo de uma das empresas que está em “situação de apoio à aceleração da própria empresa, nomeadamente na sua vertente industrial e que não consegue encontrar outras localizações”, usufruindo dos recursos da StartUp. Esta empresa está, neste momento, a desenvolver “equipamentos na área da industria 4.0, desenvolvendo protótipos no local”.

Daniel Pedreira deixa ainda alguns conselhos aos jovens empreendedores que tenham o sonho de criar ou seguir em frente com um projeto: “primeiro visitem-nos, que podemos ter respostas; se tiverem uma ideia de negócio, certamente que apoiaremos”. “Depois, venham conhecer o nosso tecido empresarial, podendo haver agradáveis surpresas para os empresários, que também estão disponíveis para contratar”.

Como esta é um infraestrutura que pretende apoiar projetos em fase inicial, as empresas podem usufruir dos meios disponibilizados pela StartUp, num “período de até três anos, podendo este ser prorrogado até mais 12 a 18 meses”. Para se candidatar à incubadora, “basta que exista uma ideia viável de negócio”.

A StartUp de Montemor-o-Novo disponibiliza espaço físico e/ou apoio logístico para o desenvolvimento de ideias de negócio e localização de empresas, na sua fase de arranque, ou apenas serviços de consultoria, tutoria, formação e informação. Para mais informações ou esclarecimento de dúvidas, os interessados devem entrar em contacto pelo número 266 898 111 ou visitar o site startupmontemornovo.com.