“Sevenair” instala-se no Aeródromo de Ponte de Sor

No seguimento do concurso público para instalação de empresas no Centro de Acolhimento Empresarial para a Indústria Aeronáutica e Aeroespacial, uma das empresas que vai ocupar um dos espaços de hangar em Ponte de Sor é a Sevenair, cujo contrato de arrendamento foi assinado na passada semana.

Os planos deste grupo económico passam por instalar parte da manutenção de aeronaves e o treino de técnicos de manutenção aeronáutica no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor.

Esta empresa, com mais de 30 anos de atividade, é também responsável pelas rotas de voos internos em Portugal continental que ligam Bragança, Lisboa e Portimão, entre outras atividades ligadas ao setor.

De forma pública, a Câmara Municipal de Ponte de Sor dá “as boas vindas a mais um importante ator do setor aeronáutico nacional”, que vai “acrescentar valor ao cluster pontessorense”.

Rastreio do Cancro da Mama decorre até abril de 2023 em Évora

A Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do Sul, em parceria com a Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARSA) e o ACES Alentejo Central, dá continuidade do Rastreio do Cancro da Mama no Município de Évora.

O rastreio irá decorrer na Unidade Móvel da LPCC até 10 de abril de 2023, das 9 às 13 horas e das 14 às 17.30 horas, junto ao Centro de Saúde Portas de Avis.

As mulheres do município, elegíveis para o rastreio (50-69 anos), vão poder contar com uma equipa técnica especializada na área do cancro da mama e com equipamentos digitais novos que potenciam uma melhor qualidade do diagnóstico.

O rastreio é de base populacional, para mulheres entre os 50 e os 69 anos e realiza-se por convite, de dois em dois anos. No Núcleo Regional do Sul, teve início em 1997 e, gradualmente, foi sendo feito o seu alargamento. Até hoje, já se realizaram cerca de 5 milhões de mamografias a nível nacional e cerca de 1 milhão de mamografias na região Sul.

De acordo com um inquérito lançado pelo NRS-LPCC, 97% das utentes do rastreio do cancro mama sentiram-se seguras com as medidas adotadas nas instalações e com a equipa técnica, durante a pandemia COVID-19. O NRS-LPCC garante que todos os procedimentos de segurança e higienização vão continuar a ser feitos para manter o bom funcionamento do rastreio durante o atual período de pandemia.

Quercus apresenta o melhor e pior de 2021 e as expectativas ambientais para 2022

O Núcleo Regional de Portalegre da Quercus (Associação Nacional de Conservação da Natureza), apresenta alguns factos, que na sua opinião, marcaram positiva e negativamente o ano de 2021.

Ao nível do Alto Alentejo, e do distrito de Portalegre em particular, a Quercus destaca, como o pior de 2021:

– O corte ilegal, em Monforte, de 1939 azinheiras, em bom estado vegetativo e de podas de troncos de grandes dimensões em 1058 exemplares, efetuado num povoamento de azinheiras protegido, apresenta-se como mais um exemplo de ameaça aos montados de azinho.

– Barragem do Pisão, considerando que o primeiro tiro da “bazuca” do PRR “foi para fora do alvo, devido aos elevados impactos ambientais sobre o montado e destruição da agricultura tradicional sustentável”. O PRR, segundo a Quercus, “no contexto da crise económica e social devido à pandemia, deveria contribuir para o crescimento sustentável integrado no Pacto Ecológico Europeu (Green Deal) e não para financiar projetos destrutivos e inviáveis sem um grande investimento público e comunitário. Este empreendimento tem grandes impactes ambientais negativos não apenas na destruição na área florestal de montado da região, mas os blocos de rega afastados, vão promover o alastramento descontrolado das culturas superintensivas de regadio tem vindo a descaracterizar o Alentejo, situação que deve ser controlada”.

– Olivais superintensivos no Alto Alentejo, em que à semelhança do Baixo Alentejo, o Alto Alentejo, sobretudo, em concelhos como Elvas, Avis, Fronteira, Campo Maior ou Évora, continua a ser também “alvo da instalação de novas monoculturas intensivas e superintensivas de olival, sem um fim à vista, e a situação pode mesmo agravar-se, caso avance a construção da Barragem do Pisão, no Crato. Quando a maioria das previsões aponta para num futuro breve existirem cada vez mais carências ao nível dos recursos hídricos disponíveis nas zonas a sul do Tejo, será muito questionável a aposta que está a ser feita nestas culturas de regadio, complementadas com utilização regular de fertilizantes químicos de síntese e produtos agrotóxicos. Mais grave se torna a situação quando a expansão destas culturas é feita à custa de floresta autóctone, base da biodiversidade local, ou com o sacrifício de olival adulto e tradicional, bastante mais bem adaptado às realidades locais”.

– continuação de aplicação de herbicidas cancerígenos. A Quercus sobre este tema refere que “apesar da perigosidade dos herbicidas glifosatos, estes continuam a ser utilizados pelas autarquias locais, serviços florestais e na manutenção de estradas nacionais e municipais”. Estes produtos continuam mesmo “a ser aplicados sem se cumprirem normas elementares de segurança para os trabalhadores e sem prévio aviso das populações, nem sinalização da aplicação. Regista-se também a sua aplicação junto a linhas de água, pondo em perigo a vida selvagem e a saúde púbica. Contribuem para a diminuição da flora autóctone e para a expansão de plantas invasoras. Infelizmente, nenhum município nem nenhuma freguesia do distrito de Portalegre aderiu à proposta da Quercus, e de outras associações, para se declararem livres de herbicidas”.

– Operações de “limpeza” em árvores, onde continuam a ser registados casos de más práticas nas limpezas e operações de poda realizadas nas árvores de alguns parques e jardins do distrito de Portalegre. Tais práticas, muitas vezes realizadas de forma demasiado severa e injustificada, provocam frequentemente debilidade nas árvores intervencionadas, assim como danos ambientais e descaracterização dos espaços públicos onde se encontram.

Relativamente ao melhor de 2021, a associação ambientalista destaca:

– XXVII Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental, em que a Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA) promoveu as Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental decorreram em Castelo de Vide, numa organização da ASPEA, em parceria com a Câmara Municipal de Castelo de Vide e a Comissão de Cogestão do Parque Natural da Serra de São Mamede.

– Ciclo de webinars às terças, onde a Comissão de Cogestão do Parque Natural da Serra de São Mamede tem permitido atividades de divulgação dos valores naturais, como este ciclo de webinares. A Direção Regional da Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo promove “Ciclo de webinars às terças”. Este ciclo de sessões na Internet decorre às terças-feiras, e são promovidas pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P., pela Direção Regional da Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo e pela Divisão de Cogestão de Áreas Protegidas do Alentejo. Todas as semanas especialistas das diversas áreas dão a conhecer aspetos particulares do ambiente e respondem a perguntas do público. As sessões ficam disponíveis no canal do Youtube do ICNF.

– Alto Alentejo bem posicionado na Qualidade Ambiental, que segundo a “análise do Índice Sintético de Desenvolvimento Regional, referente a 2019, foi divulgada em junho deste ano, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Esta análise revelou que, ao nível do índice de qualidade ambiental, o Alto Alentejo se situa em quarto lugar nacional, atrás de Trás-os-Montes (1º lugar), Beira Baixa (2º lugar), e Região Autónoma da Madeira (3º lugar). O estudo incidiu sobre 25 regiões Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS) III e mostra que, apesar de muito existir ainda a fazer, o Alto Alentejo é uma referência em termos ambientais, a nível nacional.

– Avis e Alandroal com bandeira verde, estes municípios foram distinguidos com a bandeira verde atribuída pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE). Essa atribuição “foi condicionada à avaliação do seu desempenho, através de indicadores de sustentabilidade, sendo um estímulo e uma responsabilidade para o fortalecimento de ações continuadas que visam a elevação da sua qualidade ambiental e educacional. É de salientar que dos Municípios portugueses vencedores da Bandeira Verde Eco XXI, Avis e Alandroal foram os únicos Municípios do Alto Alentejo galardoados”.

Quanto aos desejos para este novo ano, a Quercus ambiciona “uma política intermunicipal em colaboração com a VALNOR de incentivo positivo à separação dos resíduos, ao nível particular e empresarial, incluindo restauração; assim como os melhores transportes e mais ecológicos; e que o Plano Intermunicipal para as Alterações Climáticas no Alto Alentejo consiga contribuir para um melhor ambiente”.

Alentejo tem mais 216 casos Covid

No Alentejo, a Direção-Geral da Saúde reporta esta segunda-feira, 3 de janeiro, 216 novos casos de Covid-19, não havendo óbitos, associados à doença, a lamentar, nas últimas 24 horas.

Desde março de 2020, na região, foram identificados 50.032 casos positivos e 1.090 mortes.

Mais 10.554 casos Covid e dez óbitos em Portugal

Portugal regista esta segunda-feira, 3 de janeiro, mais 10.554 casos de Covid-19 e dez óbitos associados à doença.

De acordo com o último relatório oficial da Direção-Geral da Saúde, registaram-se mais 6.007 casos de recuperação, no país, nas últimas 24 horas.

A região de Lisboa e Vale do Tejo volta a ser a área do país com maior número de novas notificações, num total de 41% dos diagnósticos.

Encontram-se internados 1.167 doentes, mais 86 do que ontem, 147 em Unidades de Cuidados Intensivos, menos um do que na véspera.

Desde março de 2020, em Portugal, morreram 19 mil pessoas com Covid-19, foram identificados 1.434.570 casos de infeção e 1.207.711 recuperações da doença.

Aulas recomeçam a 10 de janeiro: Lacerda Sales afasta hipótese de adiamento

As aulas vão ser retomadas na próxima segunda-feira, 10 de janeiro, revelou hoje o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Lacerda Sales, afastando a hipótese de ser adiado o arranque letivo, após as férias do natal, devido ao aumento de casos de Covid-19.

“Penso que essa medida (adiamento) não está garantidamente sobre a mesa. E, portanto, as aulas começam no dia 10 de janeiro para as crianças, porque essa é uma medida fundamental para a saúde física, mental, social e psicológica das nossas crianças”, revelou o governante.

Lacerda Sales diz que o ensino presencial é “fundamental para as crianças”, assegurando que, no entanto, e de acordo com a evolução epidemiológica, o Conselho de Ministros irá avaliar a situação.

O governante garante ainda que o país tem capacidade de testagem à Covid-19, através das mais de 1.400 farmácias aderentes e 700 postos de laboratoriais de testagem, salientando que Portugal é o quarto país europeu com mais testes realizados.

Portugal, segundo Lacerda Sales, tem mais de 26 milhões de testes efetuados e que só na quinta-feira, dia 30 de dezembro, foram realizados mais de 400 mil testes.

Atividades de grupo suspensas até 9 de janeiro nas Piscinas Cobertas Municipais de Montemor

Estando previsto um período de contenção e suspensão de atividades formativas não letivas até dia 9 de janeiro de 2022, a Câmara Municipal de Montemor-o-Novo informou que as atividades de grupo de todos os níveis da Escola de Natação estão suspensas até essa data.

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Esta é uma medida que decorre em consequência das orientações da DGS e Legislação aplicável em vigor, estando a Piscina Coberta apenas disponível, na semana de 3 a 9 de janeiro, das 8:30 horas às 17:00 horas, para a Manutenção Livre, mediante marcação.

Para frequentar este espaço passa a ser obrigatório apresentar Certificado Digital Covid da União Europeia, ou, comprovativo de vacinação que ateste o esquema vacinal completo, há pelo menos 14 dias, com uma vacina contra a COVID -19, ou de comprovativo de realização laboratorial de teste com resultado negativo.

 

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GNR regista 21 mortes em mais de 4.300 acidentes na operação “Natal e Ano Novo”

A GNR esteve nas estradas do país, com a Operação “Natal e Ano Novo 2021”, desde o passado dia 13 de dezembro até ontem, 2 de janeiro, tendo registado um total de 4.365 acidentes, dos quais resultaram 21 vítimas mortais, 80 feridos graves e 1.182 feridos leves.

No decorrer desta operação, os militares da GNR procederam a 1.213 detenções, das quais esta força de segurança destaca 669 por condução sob o efeito do álcool, 332 por condução sem habilitação legal, 77 por tráfico de estupefacientes, 42 por posse ilegal de armas e arma proibida e 31 por furto e roubo.

Ao todo, foram fiscalizados 118.547 condutores e controlados 386.703 veículos, tendo sido registadas 30.240 contraordenações rodoviárias, sendo que a GNR destaca 1.292 por condução sob a influência do álcool, 8.677 por excesso de velocidade, 1.992 por falta de inspeção periódica, 991 pela incorreta ou não utilização do cinto de segurança ou de sistemas de retenção, 799 por utilização indevida do telemóvel durante a condução e 739 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

Já no âmbito da legislação relacionada com a Covid-19, a GNR, num total de 7.030 ações de fiscalização aleatória, das quais 652 na fronteira terreste, fiscalizou 41.095 veículos, o que resultou em 18 contraordenações.

O objetivo desta operação teve por objetivo combater a criminalidade, intensificar o patrulhamento rodoviário e garantir o cumprimento das medidas necessárias à contenção da Covid-19, de forma a assegurar as festividades e as deslocações em segurança.

Nesta operação de Natal e Ano Novo estiveram empenhadas de várias valências das diversas Unidades da Guarda, “numa ótica de complementaridade e de sinergia de várias ações de patrulhamento, fiscalização e sensibilização, de forma flexível, tendo sido o esforço de forma a combater a criminalidade em geral e a sinistralidade rodoviária, garantir a fluidez do tráfego e o apoio aos utentes das vias, bem como garantir o cumprimento dos normativos decretados na situação de calamidade, através de uma presença dissuasora, interventiva e preventiva”.

Formação em Orientação Sexual e Identidade de Género desenvolvida pela Celf de Montemor-o-Novo

Começa amanhã a formação em “Orientação Sexual e Identidade de Género”, promovida pelo CELFINFO e pelo Centro Qualifica do Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Novo, em horário pós laboral, das 19 horas às 22 horas, a decorrer até dia 20 deste mês.

Hugo Freira, técnico comercial do Celf, Centro de Línguas e Explicações e Formação de Montemor explica que, para além do tema desta à formação, “temos vários outros ligados à formação de público estratégico, não só orientação sexual e identidade de género, mas também a igualdade de género, os apoios à vítima, esta é uma formação que temos em parceria com uma entidade que é a APQV, Associação Portuguesa para a Qualidade de Vida e estamos a executar este projeto no Alentejo e também no Norte e Centro do país”. Neste caso, neste tipo de cursos, o Celf “procura alcançar profissionais que estejam ligados às áreas”, ainda que esta formação seja destinada ao público em geral”, revela Hugo Freira.

Este tipo de iniciativas, segundo Hugo Freira, permitem dar a conhecer, a quem frequenta a formação, o problema da discriminação de género, até porque este é “um tema que ainda se vê que é um pouco tabu e acaba-se por, através destas mesmas formações, de desmistificar” estes temas. No que toca à região do Alentejo e a este tipo de preconceitos, o técnico confessa que “estamos bastante satisfeitos com a adesão e com a escolha dos temas em si, porque são tema onde nós pensávamos que iriamos ter mais dificuldade, em formar turmas e até não, pelo contrário”.

Quanto aos objetivos desta formação, passam por “compreender a especificidades da discriminação contra as pessoas LGBTIQ+, compreender os conceitos de crime de ódio e violência doméstica face a pessoas com essas orientações, podemos fazer aqui uma orientação da rede de recursos existentes a essas pessoas e identificar boas práticas, em Portugal e no mundo, para promover e combater a discriminação”, revela Hugo Freira.

Apesar de o curso iniciar amanhã, as inscrições continuam abertas, até porque, “ainda não temos turma completa, estes cursos têm o número mínimo de 18 inscritos” e as inscrições devem ser feitas “através do Facebook, do nosso site, ou podem dirigir-se às nossas instalações e fazer a inscrição presencial”, informa o técnico.

A formação inicia amanhã, em formato online, decorrendo até ao final de Janeiro. Esta é uma iniciativa promovida pela Celf de Montemor-o-Novo, totalmente gratuita.