A gordura visceral está associada a um maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, sobretudo enfarte e aterosclerose, uma vez que pode também ficar depositada no coração.
O médico Pintão Antunes, na edição desta semana do “De Boa Saúde”, explica que esta gordura regista-se ao nível das vísceras, isto é, de órgãos como o fígado, o estômago e o intestino, estabelecendo ainda a distinção entre os seus dois tipos: ginóide e andróide.
A obesidade ginóide verifica-se quando a gordura se localiza particularmente na região inferior do corpo, que compreende os quadris, as nádegas e as coxas. É mais comum nas mulheres e dá ao corpo a forma de uma pêra.
Já a obesidade andróide diz respeito à gordura que se localiza na região da cintura, é mais comum nos homens e faz com que o corpo se aproxime do formato de uma maçã.