O concelho de Montemor-o-Novo tem, segundo dados do Registo Nacional de Turismo, 65 unidades de alojamento local com capacidade para acolher, no total, 547 hóspedes, o terceiro número mais elevado do distrito de Évora, que na soma de todas as unidades tem capacidade para 3884 hóspedes.
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O crescimento destas unidades, nos últimos tempos, tem sido transversal a todo o país e surge “devido ao aumento da procura por parte dos turistas. Por outro lado, a criação do alojamento local permitiu legalizar muitos negócios que estavam ilegais”, segundo Vítor Silva, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo.
“O alojamento local tem premissas mais fáceis para poder abrir. Em primeiro lugar, precisa apenas da autorização da respetiva autarquia, enquanto que os restantes espaços de alojamento, como os hotéis ou turismo rural, precisam de aprovação do Turismo de Portugal. Portanto, houve muita gente que percebeu que tinha uma oportunidade de negócio e decidiu fazê-lo dentro da lei”, sublinhou.
Vítor Silva refere que havendo mais alojamentos locais, a competitividade é maior. No entanto, por norma, “a qualidade e as condições dos alojamentos locais não estão ao nível de outros tipos de alojamento, como hotéis ou turismo rurais”.
O concelho de Montemor-o-Novo representa, a nível distrital, o terceiro concelho com o número mais elevado de camas de alojamento local, com 391 camas disponíveis. No topo da tabela estão Évora, com 1342 camas disponíveis e Reguengos de Monsaraz, com 698.
Os estabelecimentos de alojamento local (AL) são aqueles que prestam serviços de alojamento temporário, nomeadamente a turistas, mediante remuneração desde que não reúnam os requisitos para serem considerados empreendimentos turísticos.
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