Adega Mayor é case de sucesso em livro “A caminho da sustentabilidade: os 7 passos para a ação”

A Adega Mayor, marca vitivinícola do Grupo Nabeiro, foi reconhecida como case de sucesso no livro “A Caminho da Sustentabilidade: os 7 passos para a ação”, da autoria de Joaquim Caetano, Luís Roberto, Margarida Antunes e Ricardo Ferreira, e com a chancela da Clássica Editora, que reúne casos de estudo reais, e apresenta um método próprio para ajudar as pequenas e médias empresas de vários setores, a definirem e implementarem as suas estratégias de sustentabilidade de forma estruturada e eficaz.

A mais recente obra que pretende ajudar as empresas a trilhar o caminho da sustentabilidade conta com um capítulo da autoria de Rita Nabeiro, intitulado “Agricultura Regenerativa – A Agricultura do Futuro”, onde é apresentada a visão da Adega Mayor na produção de vinhos utilizando práticas que respeitam e regeneram o ecossistema envolvente. A reconversão progressiva da totalidade da vinha própria para modo de produção biológico até 2026 é um dos pilares desta estratégia, que já está a gerar resultados visíveis na biodiversidade, na saúde dos solos e do ecossistema e na qualidade das uvas, permitindo a produção de vinhos com menor intervenção enológica.

“Ser sustentável é, na nossa visão, mais do que poupar recursos naturais. É também apostar na economia circular, regenerar a biodiversidade que envolve a adega, reduzir encargos financeiros e apoiar e trabalhar com a comunidade local para que o presente seja garantia de futuro.” — afirma Rita Nabeiro, CEO da Adega Mayor, no seu capítulo.

Desde 2017, a Adega Mayor tem implementado medidas pioneiras como a utilização dos cobertos naturais na totalidade das vinhas, a substituição de fertilizantes de síntese por orgânicos, o controlo mecânico de infestantes (herbicidas), o ensaio de sementeira de cobertos vegetais específicos e a integração de animais nas vinhas durante o período de repouso vegetativo, para estimular o rebrote do coberto vegetal existente. Estas ações, baseadas nos princípios da agricultura regenerativa, têm promovido impacto positivo, como o aumento de teor de matéria orgânica nos solos, a retenção de água, um aumento de carbono, contribuindo para um sistema agrícola mais resiliente às alterações climáticas.

DGC lança guia prático para consumidores idosos

Os direitos do consumidor são transversais a toda a população, independentemente da idade. Contudo, embora gozem dos mesmos direitos que os demais consumidores, os idosos podem enfrentar desafios específicos, como a exposição a práticas comerciais agressivas, dificuldade em compreender termos contratuais e falta de conhecimento sobre os seus direitos e formas de exercício.


Para fazer face a esta situação, a Direção-Geral do Consumidor (DGC) lança a versão atualizada do “Guia Prático do Consumidor Idoso”, disponível em formato digital, mas também imprimível de modo a melhor ser divulgada junto dos seus destinatários, contando para o efeito com a colaboração de vários Centros de Informação Autárquicos ao Consumidor (CIAC). Estes Centros têm desempenhado um papel crucial na proteção e assistência a este público, lidando frequentemente com temas como vendas porta-a-porta e por telefone de aparelhos auditivos, de planos de saúde e de equipamentos purificadores de água, bem como de contratos de telecomunicações e de fornecimento de eletricidade.

Esta iniciativa integra-se na campanha de informação e sensibilização, lançada pela DGC em janeiro deste ano, que incluiu – para além de materiais digitais – a distribuição de calendários de parede com conselhos práticos para os idosos exercerem os seus direitos, bem como a realização de sessões informativas, direcionadas à população idosa, que decorreram na sede da DGC e em autarquias que têm Centros de Informação Autárquicos ao Consumidor.

O Guia Prático do Consumidor Idoso contém recomendações sobre os cuidados a ter nas ofertas que parecem demasiado boas para ser verdade, conselhos para não assinarem contratos sem compreender o que está escrito e indica os prazos de cancelamento nas compras porta-a-porta, em excursões, por telefone ou através da internet. Inclui, igualmente, informação útil sobre as linhas telefónicas de concursos televisivos, a prioridade no atendimento, a prescrição de dividas de água, eletricidade e gás, as tarifas sociais, os prazos de fidelização, alertando também para a segurança em casa de forma a evitar quedas e prevenir outros acidentes e os cuidados a ter com a toma de medicamentos, entre outros temas.

Certificações de pastagens biodiversas em destaque no programa “Agricert: do Alentejo para o Mundo”

O episódio desta semana do programa “Agricert: do Alentejo para o Mundo” é dedicado às certificações de pastagens biodiversas, com Beatriz Vacas, técnica de controlo na empresa.

Esta certificação tem como principal objetivo “promover práticas de pastoreio que assegurem a manutenção de pastagens biodiversas, quer sejam elas semeadas ou naturais”. Este tipo de pastagens combina leguminosas, gramíneas e outras espécies infestantes, que contribuem, por exemplo, para a fixação de azoto, para o aumento da matéria orgânica do solo e a diminuição da erosão.

A preservação das pastagens “torna-se cada vez mais importante, para fazer face aos desafios das alterações climáticas, da degradação dos solos e da necessidade de práticas mais sustentáveis”, revela ainda Beatriz Vacas.

Quanto aos critérios relativos à composição das pastagens que são obrigatórios para obtenção da certificação: pelo menos 25% do coberto deve ser constituído por leguminosas e a pastagem deve incluir, pelo menos, seis espécies diferentes, entre leguminosas, cereais e infestantes.

O programa completo desta semana para ouvir no podcast abaixo:

Município de Vila Viçosa requalifica Capela de S. João Baptista

O Município de Vila Viçosa viu aprovado um financiamento de 89.327,92€ para a Reabilitação da Capela de S. João Baptista da Carrasqueira, classificada como Imóvel de Interesse Público, no âmbito do ALT2030 – Programa Regional do Alentejo 2021-2027 (FEDER).

Os objetivos desta obra passam por recuperar, restaurar e conservar o edifício; criaçao de um Centro Interpretativo de Acolhimento ao Turista; valorização do património histórico e religioso da vila e promoção da identidade cultural e da atratividade turística.

Este projeto garante a preservação de um espaço único e contribui para um Alentejo mais coeso, sustentável e próximo das pessoas.