Ambiente em FM: A desinformação climática e a verdade científica distorcida

A desinformação climática está a tornar-se um dos maiores entraves à ação ambiental eficaz. Seja através da publicidade enganosa, do lobby da indústria fóssil ou de discursos populistas, a verdade científica tem sido distorcida ou abafada. Uma voz recente a destacar-se nesta denúncia é a da jurista italiana Elisa Morgera, perita das Nações Unidas para os Direitos Humanos e as Alterações Climáticas.

A professora Elisa Morgera, que é a relatora especial da ONU para os Direitos Humanos no contexto das Alterações Climáticas, pede que a desinformação sobre combustíveis fósseis seja tratada como crime. Defende também a proibição da publicidade a combustíveis fósseis e o fim do lobby político por parte dessa indústria. Para ela, isto é uma questão de justiça ambiental e de proteção de direitos fundamentais como o acesso à saúde, à água e à vida.

A base está no impacto humano que a desinformação tem. Durante décadas, as grandes empresas de combustíveis fósseis esconderam ou distorceram informação científica sobre os riscos climáticos. Isso atrasou políticas de mitigação e adaptação, e hoje milhões de pessoas, sobretudo nas regiões mais vulneráveis, já sofrem consequências diretas — secas, fome, doenças e perdas de território.

Para tal, a proposta de Elisa Morgera é clara: criminalizar a desinformação climática e proibir publicidade e lobby por parte da indústria fóssil. Mas também reforçar a literacia climática, proteger jornalistas e cientistas, e responsabilizar empresas por campanhas de greenwashing. Ou seja, criar um ambiente onde a informação verdadeira seja protegida e amplificada.

Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana do programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:

Festival do Crato regressa com música, gastronomia e forte aposta na tradição

O Festival do Crato na 39.ª edição da Feira de Artesanato e Gastronomia estão prontos para receber milhares de visitantes, celebrando décadas de história e identidade regional. O evento contará com cerca de 20 artesãos regionais, gastronomia típica e um restaurante oficial de inspiração local.

O evento vão decorrer entre 27 e 30 de agosto, estando pronto para receber todos os festivaleiros e visitantes que se queiram juntar à celebração, como nos refere o presidente do Município do Crato Joaquim Diogo, que destaca o programa musical de grandes nomes, “a edição deste ano conta com a presença de Skunk Anansie é uma banda mítica de rock britânica, que volta a subir ao palco do Crato. O cartaz traz ainda várias novidades, com artistas como Wet Bed Gang, Plutonio, Jura, Lon3r Johny e Prof Jam, Luís Trigacheiro, GNR, Nena, Fernando Daniel e, para o público mais jovem, Matuê, atualmente num patamar de grande destaque no panorama musical”.

Joaquim Diogo

A programação inclui ainda atividades para crianças, com pinturas faciais, insufláveis, jogos e uma pulseira especial onde os pais podem colocar o contacto para maior segurança. O festival mantém uma forte aposta na mobilidade e segurança, oferecendo nove circuitos de transporte no distrito de Portalegre, bem como parcerias com a Rede Expressos e a CP. “O objetivo é que os visitantes possam chegar e regressar de forma tranquila, evitando o uso do carro” como nos disse Joaquim Diogo, presidente da Câmara do Crato.

O autarca fez questão de destacar ainda a data extra “este ano, o evento ganha uma novidade: um dia adicional, 26 de agosto, com uma programação especial. Nesse dia, o destaque vai para Os Vizinhos, pois toda a gente canta “Pôr do sol”, e para uma surpresa muito aguardada: o grupo Raíz, da nossa região, que convidou artistas como ATOA, Los Romeros, Afonso Drubaz e Kika. Acreditamos que este será um momento marcante, capaz de ficar na memória e, no futuro, ser recordado como um ponto de viragem na carreira da banda, este espetáculo realizado no Festival do Crato. A noite contará ainda com atuações dos Cutting Crew, banda dos anos 80, com êxitos bem conhecidos, e terminará a noite ao som de Remember Old Times”.

Rádio Campo Maior assinala 23 anos de emissões

Nesta segunda feira, 25 de agosto a Rádio Campo Maior assinala 23 anos de emissões regulares. A estação nasceu na Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, mas desde 2011 faz parte do grupo que integra a Rádio Elvas e a Rádio Nova Antena em Montemor-o-Novo.

Muitos parabéns à RCM por mais um aniversário.

a CCDR Alentejo já teve oportunidade de felicitar a RCM, através de um email de Ana Paula Amendoeira, vice-presidnete daquele órgão regional, afirmando-se “Ciente do papel da Comunicação Social Regional e Local, nas políticas de proximidade e na promoção da cultura e identidade da nossa Região Alentejo, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, I.P. (Unidade de Cultura), felicita a Rádio Campo Maior, pelos seus 23 anos de presença permanente na nossa Região. Expressa ainda a todos os profissionais desse OCS, as nossas felicitações e votos de sucesso na sua missão.”,