
Realizou-se recentemente uma reunião do Grupo de Intervenção Regional no Álcool e na Saúde (GIRAS) para fazer ponto de situação relativamente à intervenção a desenvolver na Feira da Luz / Expomor ’25.
Sílvia Santos, vereadora da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, referiu á RNA, que “nós temos um grupo de intervenção no álcool e na saúde, um grupo regional, no qual são vários os parceiros que estão envolvidos, como o Agrupamento de Escolas, a Câmara Municipal, o CRI, o CLDS 5G, a UCC, a Saúde Pública e a GNR. Estamos todos envolvidos nesta luta, queremos que se perceba que os jovens com menos de 18 anos não podem consumir bebidas alcoólicas. Tendo em conta que estamos numa época de verão, com muitos festivais, com muitas festas a acontecer, temos feito um trabalho de prevenção junto das associações e de várias entidades. Reunimos para articular, trabalhámos não só na Feira da Luz, que é o evento maior da nossa cidade, mas também fizemos reuniões setoriais com outras associações para preparar estas questões. Porque aquilo que nós podemos fazer é parte da sensibilização. Deixar o alerta, aquilo que as associações incorrem, de alguma forma, se forem notificadas depois de uma situação de consumo de álcool por parte dos menores”.
“Há uma lei do álcool que foi alterada e as pessoas ainda têm muito aquela ideia de que o jovem com 16 anos pode consumir determinado tipo de bebidas e isso não é assim, o menor com menos de 18 anos não pode consumir qualquer tipo de bebidas alcoólicas”, sublinhou.
“Nós sabemos que o álcool traz outras situações e é isso que nós queremos alertar, é isso que nós queremos prevenir, queremos evitar. Não estamos a fazer uma fiscalização, não é isso, isso cabe à GNR fazer esse tipo de trabalho, a nós cabe-nos sensibilizar e por isso temos tido também junto de todas as associações, todos os intervenientes, um trabalho de prevenção. E também temos sido muito bem recebidos por todos. Todos estão preocupados, todos estão disponíveis para intervir connosco, para sensibilizar connosco, para colocar lonas que a Câmara Municipal, juntamente com as juntas de freguesia, que também estão muito envolvidas neste processo, têm feito para alertar os jovens, para alertar quem está”, rematou.