Quinta da Plansel realiza 3ª edição do White & Rosé Wine Party a 17 de maio


No próximo dia 17 de maio, sábado, a partir das 16h, junto à Capela de Santa Margarida, na Pintada, em Montemor-o-Novo, a Quinta da Plansel irá realizar a 3ª Edição da White&Rosé Wine Party, um evento aberto ao público, onde miúdos e graúdos serão todos bem-vindos!
Este é um evento com vinho, música ao vivo, gastronomia, artesanato local, entretenimento para as crianças e muito mais…
Falámos com Luísa Lindemann e a Raquel Raposo da Plansel sobre este evento. Luísa Lindemann explica que a ideia surgiu da sua irmã Júlia, com o objetivo de celebrar bons momentos, com bons vinhos! Luísa, que até tem um vinho com seu nome, fala deste novo vinho rosé da Plansel, que é um projeto que abraçou com a sua mãe Dorina Lindemann. Já Raquel Raposo, sobre as novidades desta edição, refere este ano têm uma variedade de música diferente, em que contam com os 300&Friends, Al Canti e o DJ HotTuna. Para além disso, irão ter um conceito gastronómico diferente daquilo que era habitual, a que se junta a apresentação das novas colheitas dos brancos e dos rosés, sendo o momento mais especial a apresentação da mais recente produção um novo rosé da Plansel muito sofisticado.

Já são mais de 400 os participantes inscritos nesta a 3ª Edição da White&Rosé Wine Party, que acontece no próximo dia 17 de maio, sábado, a partir das 16h. Para mais informações pesquise as redes sociais da Quinta da Plansel. Inscrições neste link.

GNR integra o Sistema de Videovigilância Florestal e a Rede Nacional de Postos de Vigia da Campanha Floresta Segura

A Guarda Nacional Republicana (GNR), através do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), no âmbito da Rede de Vigilância e Deteção de Incêndios, que integra o Sistema de Videovigilância Florestal e a Rede Nacional de Postos de Vigia da Campanha Floresta Segura 2025, no dia 5 de maio, procedeu à ativação de 80 Postos de Vigia (PV) da Rede Primária, os quais se encontram guarnecidos por um total de 320 operadores.

A estes vão juntar-se a partir do dia 29 de junho, mais 150 Postos de Vigia da Rede Secundária, que serão ativados e guarnecidos por 600 operadores adicionais.

No que respeita ao Sistema de Videovigilância Florestal, este é atualmente composto por 147 câmaras de videovigilância.

Relativamente às ações de sensibilização, a Guarda Nacional Republicana realizou, até ao dia 7 de maio, um total de 2 845 ações, alcançando 55 150 pessoas, com o objetivo de prevenir comportamentos de risco, promover a adoção de medidas de autoproteção e fomentar o uso responsável do fogo por parte das comunidades.

Até ao momento, foram registadas 18 detenções, das quais 14 em flagrante delito, tendo sido igualmente identificados 136 suspeitos.

Nesta fase, os militares encontram-se no terreno a percorrer as faixas de gestão de combustível das freguesias prioritárias, com o objetivo de se proceder à sinalização e georreferenciação dos terrenos rurais que pela sua localização apresentem potencial risco de incêndio, promovendo em simultâneo, ações de informação e sensibilização junto dos proprietários, para que realizem voluntariamente a limpeza dos terrenos até 31 de maio de 2025, evitando que, após o dia 1 de junho de 2025, possam encontrar-se em incumprimento.

Esta fase da campanha tem como objetivo principal a prevenção com ações de sensibilização dirigidas aos cidadãos e entidades, com vista à alteração de comportamentos e à adoção das melhores práticas de segurança individual e coletiva. O esforço principal está a ser desenvolvido para despertar consciências para a importância da adoção de medidas de autoproteção e para a redução do risco de ocorrência de incêndios.

A Campanha Floresta Segura da GNR contribui decisivamente para uma redução significativa do número de ocorrências graves e dos impactos negativos que podem causar na sociedade. A proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, continua a assumir-se como uma das prioridades estratégicas para a GNR, sustentada numa atuação preventiva e num reforço de patrulhamento nas áreas florestais.

A Guarda Nacional Republicana, através do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), tem como preocupação diária a proteção ambiental e a conservação da natureza. Para o efeito, poderá ser utilizada a Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520) funcionando em permanência para a denúncia de infrações ou esclarecimento de dúvidas.

Ambiente em FM: o incumprimento da Lei do Clima e a urgência dos Planos Regionais de Ação Climática

O tema desta semana é sobre o clima, e de leis que já existem mas que ainda não estão a ser cumpridas. Em Portugal, a Lei de Bases do Clima, aprovada em 2021, estabeleceu um quadro claro para a política climática no país. No entanto, a implementação dos Planos Regionais de Ação Climática (PRAC) continua em atraso, o que levanta sérias preocupações sobre a capacidade do país para responder de forma eficaz à crise climática.

Os PRAC são fundamentais para garantir uma resposta coordenada e territorialmente ajustada às alterações climáticas. Devem alinhar-se com as estratégias nacionais de mitigação e adaptação, assegurando que todas as regiões atuem de forma harmonizada. Além disso, é nestes planos que se definem metas concretas para reduzir emissões de gases com efeito de estufa e minimizar os impactos ambientais.

Este é o tema em destaque, esta semana, no programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:

Cabrela é Campeão da Liga AFE

Realizou-se na tarde deste domingo, 11 de maio, a Final da Liga AFE, em Santana do Campo, com dois emblemas do concelho de Montemor-o-Novo a lutarem pelo título de Campeão da Liga AFE. O Cabrela ganhou por 2-0 ao Escouralense, com João Diogo a inaugurar o marcador, aos 15 minutos, e Carlos Miguens a ampliar a vantagem para 2-0, aos 37 minutos.
No final da partida, em declarações à AFETV da Associação de Futebol de Évora, João Fadista, jogador do Cabrela, eleito o melhor em campo, agradeceu à equipa e sublinhou que é um feito enorme para o Cabrela, que ganhou um título pela primeira vez!
Miguel Anastácio, jogador do Escouralense, deu os parabéns ao Cabrela, que foi mais competente.
Nuno Oliveira, treinador do Cabrela, disse que terminar esta época desta forma é o expoente máximo.
Pedro Pasadas Nunes, treinador do Escouralense, considerou que o Cabrela foi um justo vencedor.
A finalizar, Olímpio Galvão, Presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, também parabenizou as duas equipas, mostrando satisfação, pois nesta final havia uma certeza: que a Taça ia para o Concelho de Montemor.
Dar nota, que na manhã deste domingo, realizou-se o jogo para atribuir o 3º e 4º lugar da Liga AFE, onde O Calipolense venceu o Canaviais por 3-1.

Arcebispo de Évora saúde com “grande alegria” o Papa Leão XIV

Num texto enviado à redação desta estação emissora, pela Arquidiocese de Évora, o Arcebispo D. Francisco Senra Coelho saúda com “grande alegria”, o novo Sumo Pontífice, o Papa Leão XIV.

Segundo o Arcebispo, “Leão XIV é um homem muito interessante no sentido daquilo que pode ser a sua contribuição para o momento histórico. O Papa preside à Igreja, podemos dizer que faz a união do cristianismo, cada vez mais aparece como uma referência que une todos os discípulos de Jesus, preside da igreja católica evidentemente e às igrejas orientais unidas ao Papa, e ao mesmo tempo é uma marca muito decisiva no mundo para a esperança da humanidade”, sublinha.

“O Papa Leão XIV é um homem dos Estados Unidos da América. Sabemos como a América do Norte vive uma turbulência muito grande que afeta o próprio mundo. Mas é um homem com autoridade para, como norte-americano, falar da humanização e do sentido profundo que a pessoa humana reveste na dimensão antropológica e do modo muito vincado no cristianismo. É um missionário,  é alguém que é agente da promoção humana, alguém que vai em missão para o Peru, para um povo bem marcado pela pobreza e pelo sofrimento, pela discriminação, a precisar de libertação.  Há aqui, portanto, uma referência muito interessante que deve fazer pensar os Estados Unidos”, refere o Prelado eborense.

O Arcebispo aponta que o novo Papa é um norte-americano do lado de lá da fronteira, do lado daqueles que são marcados pela exclusão: “Ele esteve com aqueles que hoje são migrantes. Quantos peruano vão para os Estados Unidos e quantos não serão rejeitados. Ele está do lado dos rejeitados, dos que sobram, na periferia da América do Norte. Ele é um americano com uma experiência do lado de lá da fronteira, ou seja, daqueles que são marcados pela exclusão, pelo resto, pela sobra, aquilo que se põe de lado no prato, que não serve”.

Sobre o nome, o Prelado eborense recorda o Papa Leão III para dizer que Leão XIV é o Papa de uma nova época que está a nascer, marcada pelo digital e pela inteligência artificial. “Leão XIII é o Papa da encíclica “Rerum Novarum”, da revolução industrial, da máquina a vapor. Leão XIV vive outra grande revolução tecnológica, digital, deste mundo novo que vem com a inteligência artificial. É o Leão XIV de uma nova época que está para nascer. “Rerum Novarum quer dizer acerca das coisas novas e a inteligência artificial é a grande novidade. Penso que este Papa, ao escolher o nome Leão, talvez tenha tido em conta o tempo novo que o espera”, conclui o Arcebispo de Évora.

Face ao recente apagão, DECO alerta para a necessidade urgente de resiliência nos serviços essenciais

O recente incidente relativo ao apagão energético, segundo a Associação para a Defesa do Consumidor, demonstra a urgência de garantir maior resiliência no setor energético e nos serviços essenciais. “Os direitos dos consumidores não podem ser desligados quando falha a eletricidade”, diz a DECO. 

O colapso temporário do sistema elétrico ibérico, cuja origem continua sob investigação, expôs debilidades significativas em infraestruturas críticas, como os sistemas de pagamento eletrónico e as comunicações. A DECO alerta para a necessidade urgente de resiliência nos serviços essenciais. 

Danos em equipamentos eletrónicos / eletrodomésticos 

O operador da rede é responsável pelos danos causados resultantes de falhas no fornecimento de eletricidade ou picos de tensão que ocorram na rede elétrica, tal como sucedido no passado dia, dia 28 de abril. 

Os consumidores que tenham tido danos em equipamentos eletrónicos, eletrodomésticos devem reunir provas dos danos, como fotografias e fatura de compra (se tiverem) e numa fase posterior apresentar reclamação escrita dirigida ao operador da rede ou enviar a reclamação e documentação para a nossa Associação. 

No entanto, salientamos que, caso se venha a considerar o “apagão” como um evento fortuito ou de força maior, não poderá ser imputada responsabilidade ao operador.  

Compensações Regulatórias e Avaliação da ERSE 

De acordo com o Regulamento de Qualidade de Serviço do setor elétrico, os consumidores têm direito a compensações automáticas sempre que ocorram desvios nos padrões mínimos de continuidade do serviço. A ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos está a apurar as circunstâncias do apagão e avaliará, no final do ano, a eventual atribuição de compensações por falhas associadas a este evento. 

Caso o incidente seja qualificado como excecional ou de força maior, algumas formas de responsabilidade direta poderão ser afastadas, sendo esta uma decisão pendente da análise técnica em curso. 

Apoio ao Consumidor: Rumo à Resiliência Energética 

Apesar da elevada integração de fontes renováveis na rede elétrica ibérica, frequentemente sem incidentes, o apagão revela a necessidade de reforçar a eficiência e resiliência do sistema, promovendo investimentos em produção descentralizada, autoconsumo e comunidades de energia, além da criação de protocolos de emergência eficazes. 

Enquanto se aguarda pela análise técnica detalhada das causas do incidente, a DECO exige maior transparência e esclarecimentos rápidos à população. 

Atualmente a acompanhar de perto os impactos do apagão, a DECO lembra que os consumidores têm direito a ser ressarcidos sempre que sofram prejuízos não imputáveis a si próprios.

Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana da rubrica da DECO, com Helena Guerra, do Gabinete de Projetos e Inovação da Associação para a Defesa do Consumidor. Para ouvir no podcast abaixo:

SEL conquista sete medalhas e a primeira Taça para Portugal no maior concurso internacional de charcutaria

A SEL – Salsicharia Estremocense conquistou sete medalhas (seis de ouro e uma prata) e a primeira Taça para Portugal no maior concurso internacional de charcutaria: a IFFA – International Trade Fair for the Meat Industry, em Frankfurt, na Alemanha.

“Este prémio é o culminar da dedicação de toda a nossa equipa. Não é só da SEL, é do Alentejo e de Portugal”, afirma o administrador da SEL, Mário Arvana. A concurso, a SEL apresentou oito produtos, todos “cuidadosamente selecionados para refletir o melhor da tradição e inovação” da sua produção.

“Os prémios atribuídos não só reconhecem a qualidade dos nossos produtos, como também validam o nosso compromisso com a excelência, a autenticidade e o sabor que distingue os produtos portugueses. A conquista reforça a nossa posição como referência de qualidade no setor alimentar, e é dedicada aos nossos clientes, parceiros e colaboradores, que diariamente confiam no nosso trabalho e partilham da nossa missão: levar O Sabor do Saber Alentejano ao mundo”, diz ainda a SEL em nota de imprensa.

O Concurso Internacional de Qualidade da DFV é uma prestigiada competição trienal de charcutaria artesanal. Os produtos são avaliados por mais de 200 jurados internacionais, com base no sabor, textura, aparência e qualidade global.

Temos Papa

O fumo branco apareceu ao mesmo tempo que os sinos da Basílica de São Pedro repicam para confirmar a eleição.

O que parece ter sido uma eleição rápida, fez com que à quarta votação os cardeais tenham escolhido o sucessor de Francisco. O Papa escolhe o seu nome pontifício.

Reunião extraordinária da Comissão Municipal de Proteção Civil de Montemor-o-Novo

No dia 5 de maio, realizou-se uma reunião extraordinária da Comissão Municipal de Proteção Civil – CMPC que teve como ponto único o debriefing para avaliação da Crise Energética de 28 e 29 de abril, onde todos os envolvidos ponderaram efetuar um balanço do que aconteceu, de forma a que, apesar da situação complexa que se viveu, pudesse refletir-se e melhorar a preparação para futuras situações.

Na reunião estiveram presentes o Presidente da Câmara Municipal e o restante Executivo do Município de Montemor-o-Novo, a Coordenadora Municipal de Proteção Civil, o Adjunto de Comando dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo, o Comandante do Posto Territorial da GNR de Montemor-o-Novo, da Autoridade de Saúde Coordenadora do Alentejo Central, a Coordenadora da UCC Monte Mor, do Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social, do Hospital de S. João de Deus, do Hospital do Espírito Santo, da Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Novo, das Juntas de do concelho, do Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Novo, do Agrupamento 894 CNE, e da CERCIMOR. Estiveram também presentes os serviços municipais envolvidos na resolução das diversas situações.

Todas as entidades e serviços municipais presentes se pronunciaram, referindo como ponto negativo a falta de comunicações, o que tornou difícil a difusão de informação que chegasse à maioria da população, assim como a comunicação entre entidades, o que levou a que a informação fosse passada presencialmente e através de comunicados impressos e colocados em vitrines do município. Outros pontos negativos apontados foram o desconhecimento sobre a necessidade de cuidados médicos sentida por alguma população, a necessidade de combustível para geradores e para viaturas, a preocupação com o normal abastecimento de água potável caso o evento se prolongasse e a necessidade de equipamentos, nomeadamente geradores e meios alternativos de comunicação.

Como pontos fortes, foram destacados a rápida reunião da CMPC, a capacidade de organização e articulação das entidades que integram a CMPC e dos serviços municipais, a capacidade de abastecimento de água à população por cisterna, com prioridades definidas, para o dia seguinte, e a preparação de reserva de alimentos e de soluções alternativas para confeção de alimentos. Referiu-se ainda a utilidade do Hospital S. João de Deus para suprimir algumas necessidades (medicação refrigerada e acolhimento de doentes com necessidade de oxigénio e CPAPs) e a capacidade do movimento associativo para apoiar as IPSSs.

Os desafios e oportunidades de melhoria identificados passam pela preparação das instituições para serem mais autónomas e apoiarem a comunidade, pela adaptação da população ao uso de recursos alternativos, e pela criação de um plano de comunicação de emergência (incluindo, informação e sensibilização da população, distribuição porta a porta e rádio local). Foi feito um apelo para que, em situações semelhantes, farmácias, instituições e população contactem os Bombeiros Voluntários devido à sua capacidade de resposta e comunicação permanente com o SMPC.

Agência Europeia para a Segurança Marítima procura estagiários para diversos gabinetes

A Agência Europeia para a Segurança Marítima (EMSA) está a realizar um programa de estágios para o período de 2025-2026, com início em 1 de setembro, tendo a duração de 1 ano.

A oferta de estágios é diversa e para vários gabinetes como: Gabinete Executivo, Comunicação; Sustentabilidade; Visitas e Inspeções, Elemento Humano; Capacitação (EMSA Academy); Segurança e proteção; Serviços Marítimos Integrados; Soluções Digitais Marítimas, Serviços de Apoio Marítimo; Serviços Digitais Horizontais, Service Desk; Serviços Corporativos; Recursos Humanos e Apoio Interno, Recrutamento e Célula de Missão; Jurídico e Financeiro.

Os candidatos devem ser nacionais de um dos Estados-Membros da União Europeia ou da Islândia ou da Noruega; devem ter concluído o primeiro ciclo de um curso superior (ensino universitário) e obtido um diploma completo ou equivalente até à data-limite de apresentação de candidaturas e no máximo ter concluído os seus estudos universitários três anos antes do prazo de inscrição. Devem possuir conhecimentos de inglês, pelo menos, ao nível B.2., uma vez que é a principal língua de trabalho da Agência . Os conhecimentos de outras línguas declaradas no formulário de candidatura, para além da língua materna, devem ser comprovados por uma justificação adequada (ou seja, diplomas, certificados, comprovativos de estudos na língua em questão, etc.).

As candidaturas devem ser apresentadas por via eletrónica, exclusivamente . Não serão aceites candidaturas por qualquer outro meio.

Aos estagiários será atribuída uma bolsa mensal de 1.359,74 euros e um subsídio de deslocação.

Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana do programa “Espaço Europa”, com Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo. Para ouvir no podcast abaixo:

Casa João Cidade organiza workshop sobre atendimento acessível para o comércio local e comunidade

A Casa João Cidade irá promover, no dia 14 de maio, às 14.30 horas, um workshop sobre atendimento acessível, que terá lugar no auditório da União de Freguesias de Nossa Senhora da Vila, Nossa Senhora do Bispo e Silveiras, em Montemor-o-Novo. O evento é direcionado aos serviços da comunidade e ao comércio local, mas estará também aberto à comunidade em geral.

O workshop contará com as intervenções da Professora Doutora Célia Sousa, do Centro de Recursos para a Inclusão Digital (CRID) do Instituto Politécnico de Leiria, e da Engenheira Manuela Fialho, representante da Terras Dentro e dos projetos Alentejo For All e Rotas Sem Barreiras, duas especialistas que compartilharão valiosas abordagens e exemplos práticos para a construção de um atendimento inclusivo e acessível.

A iniciativa tem como objetivo capacitar os comerciantes locais e sensibilizar a comunidade sobre a importância de oferecer um atendimento que respeite as necessidades de todos os clientes, incluindo pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Serão exploradas estratégias e ferramentas que podem ser implementadas para garantir uma experiência mais acolhedora e inclusiva, fortalecendo a relação entre os estabelecimentos e os seus clientes.

Para participar, é necessário realizar inscrição prévia. Os interessados podem inscrever-se através do email joaocidade@gmail.com, pelo telefone 266 891 568 ou pelo telemóvel 965 839 362.

Este evento reflete o compromisso da Casa João Cidade em promover ações que contribuam para uma sociedade mais acessível e inclusiva, incentivando mudanças positivas no comércio local e no atendimento ao público. Todos são convidados a participar e a envolver-se neste importante debate. Não perca a oportunidade de fazer parte desta iniciativa transformadora.

Insetos que afetam a produção de pinha no “Entre Conversas e Pinhas” desta semana

O programa “Entre Pinhas e Conversas” desta semana é dedicado aos insetos que afetam a produção de pinha.

Com uma investigadora do Instituto Superior de Agronomia, os ouvintes terão oportunidade de perceber quais são as principais espécies de insetos que afetam, em Portugal, a produção de pinhas e pinhões, e quais são os mais comuns

O programa é promovido pelo Centro de Competências do Pinheiro Manso e do Pinhão, com o apoio da União da Floresta Mediterrânica (UNAC), e emitido nas três rádios do Alentejo em FM.

O “Entre Pinhas e Conversas” desta semana para ouvir no podcast abaixo:

Mais de 30 nacionalidades visitam o Centro Interpretativo de Arraiolos

Nos primeiros quatro meses do ano, o Centro Interpretativo de Arraiolos, já foi visitado por mais de 4 000 pessoas de 36 nacionalidades diferentes, entre elas provenientes de Portugal, Estados Unidos da América, Espanha, Brasil, França, Tailândia, Singapura, África do Sul, entre outros.

Em 2023, ao longo de todo o ano, foram recebidas 53 nacionalidades e em 2024 o CITA recebeu 52 nacionalidades.

O Centro Interpretativo de Arraiolos encontra-se aberto de terça-feira a domingo, das 10.00 horas às 13.00 horas e das 14.00 horas às 18.00 horas.

Segundo prémio do Euromilhões sai em Portugal

Um jogador com aposta registada em Portugal é um dos três vencedores do segundo prémio do Euromilhões desta terça-feira, 6 de maio. Cada um destes apostadores arrecada mais de 226 mil euros.

Como ninguém conquistou o primeiro prémio, o sorteio da próxima sexta-feira terá em jogo um “jackpot” de 124 milhões de euros.

Tanto o terceiro (22.704 euros), como o quarto prémio (1.455 euros), saíram apenas a apostadores no estrangeiro.

A chave do concurso do Euromilhões de ontem era composta pelos números 8, 23, 24, 47 e 48 e pelas estrelas 4 e 9.

A informação apresentada não dispensa a consulta dos resultados oficiais no site dos Jogos da Santa Casa.

Alentejo reforça promoção internacional no TTR Destinations Roadshow – Portugal

A Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo marcou presença no TTR Destinations Roadshow – Portugal, realizado entre os dias 29 de abril e 1 de maio, com o objetivo de reforçar o posicionamento do Alentejo como destino turístico autêntico e sustentável junto do mercado irlandês. O evento, que passou por Dublin, Waterford e Cork, revelou-se uma importante oportunidade para a apresentação da oferta regional e para a geração de novas ligações comerciais.

Organizado pela TravelMedia & TTR, em colaboração com o Turismo de Portugal, o roadshow reuniu cerca de 120 profissionais do trade irlandês, em sessões de networking e apresentação de destino no Smock Alley Theatre (Dublin), Waterford Treasures Museum e St Peter’s Church (Cork).

A participação portuguesa incluiu 22 empresas, entre as quais se destacaram quatro entidades parceiras do Alentejo – Promenade, Hotéis Vila Galé, Abreu e Discovery Hotel Management – além das ARPT’s do Algarve e da Madeira, da ITAA (Irish Travel Agents Association) e do Turismo de Portugal.

O Alentejo despertou vivo interesse por parte dos profissionais irlandeses, nomeadamente no que respeita a propostas alternativas e complementares aos circuitos tradicionais, com destaque para produtos como golf, percursos de walking e cycling, enoturismo, gastronomia, casamentos e turismo de natureza. Este entusiasmo revela um claro potencial de crescimento para a região, com várias operadoras a demonstrarem intenção de incorporar o destino nas suas programações futuras.

“A forte recetividade à oferta do Alentejo neste roadshow demonstra que o nosso território reúne condições únicas para responder às novas exigências dos mercados internacionais. Estamos focados em captar segmentos diferenciadores e aumentar a quota de dormidas internacionais, que queremos ver ultrapassar os 40% até 2030. A Irlanda revelou ser um mercado com elevada afinidade com os nossos valores e com vontade de descobrir o Alentejo de forma autêntica”, afirmou José Manuel Santos, Presidente da Turismo do Alentejo, ERT.

A presença neste evento insere-se na estratégia de internacionalização da marca Alentejo, consolidando a sua imagem como destino de qualidade, com identidade própria, e reforçando a aposta em produtos de elevado valor acrescentado, sustentáveis e em sintonia com as novas tendências do turismo.

Ambiente em FM: Charcos e Paisagens de Charcos como Soluções Baseadas na Natureza

Segundo o resumo Técnico – Charcos e Paisagens de Charcos como Soluções Baseadas na Natureza – pequenos habitats aquáticos que estão a ganhar um novo destaque como Soluções Baseadas na Natureza. No âmbito do projeto europeu PONDERFUL, entre 2020 e 2024, foi desenvolvido um guia técnico com a participação portuguesa do CIIMAR – Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Porto. Este guia mostra como os charcos e as paisagens de charcos podem ajudar-nos a enfrentar as alterações climáticas e a conservar a biodiversidade.

Este é o tema em destaque, esta semana, no programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:

Escouralense e Cabrela estão na Final da Liga AFE e sobem à Elite

Disputou-se na tarde deste domingo, 4 de maio, a 2ª mão do Play-Off da Liga AFE.

O Cabrela havia ganhou por 1-3 na 1ª mão e hoje esteve a perder por 0-2, no entanto, ainda conseguiu reduzir a desvantagem para 1-2, resultado que lhe permitiu carimbar a passagem para a final.

O Escouralense, por sua vez, tinha empatado 1-1, em casa, na 1ª mão, e foi exatamente esse o resultado que se registou no final dos 90 minutos na 2ª mão. No prolongamento Marmeleira iria marcar para o Escouralense, um golo que significaria a passagem à final da Liga AFE.

Deste modo, a 11 de maio, às 17h00, em Santana do Campo iremos ter uma final totalmente montemorense, com Cabrela e Escouralense a lutarem pelo título de campeão da Liga AFE, sendo que ambos os emblemas já asseguraram a subida à Liga Elite.

O jogo de atribuição do 3º lugar, que também dará acesso à Liga Elite 25/26, está agendado para as 11 da manhã do mesmo dia.

Durante o apagão tudo deixou de funcionar, menos o rádio a pilhas. Saiba porque funciona a rádio quando tudo o resto falha?

Às 11 horas e 33 minutos de segunda-feria, 28 de abril, a Península Ibérica ficou sem eletricidade. De imediato todos os equipamentos a eletricidade, sem baterias ou UPS (Uninterruptible Power Supply, em inglês e que permitem com uma bateria fornecer temporariamente energia) ficaram sem funcionar.

Lentamente as UPS ficaram sem carga e minutos depois, em alguns casos já perto o meio dia, tudo ficou mesmo apagado. Tudo…, menos a rádio. Em Elvas, as lojas de proprietários chineses esgotaram os rádios e noutros estabelecimentos foram as pilhas que desapareceram. Os hábitos hoje em dia são já de ouvir a radio, mas no telemóvel, só que sem internet, as emissões online estavam em baixo. Quem não tinha radio a pilhas, ou não tinha pilhas… foi ouvir rádio para o carro.

“A rádio foi, talvez, o sistema de comunicação mais resiliente. Voltámos ao passado“A declaração é do ministro Pinto Luz, das Infraestruturas, citado por Rafael Ascensão, do jornal ECO, a explicar porque é que o Governo apostou na rádio para comunicar uma vez que “as redes de telecomunicações estavam em baixo”. Na verdade senhor Ministro, a rádio foi mesmo o único meio de comunicação que manteve a informação em permanência, sem interrupções.

Sem eletricidade. Telemóveis sem rede, internet sem conexão, televisões desligadas. E, de repente, a pergunta: como é que nos mantemos informados?

Num trabalho da CNN, a jornalista Marta Coropos Carvalho, responde à pergunta: Porque continuaram a funcionar os rádios a pilhas?

“A resposta não veio dos algoritmos nem das grandes plataformas. Veio do passado. Ou talvez nunca tenha saído do presente. Num mundo ultradigital, foram os pequenos rádios a pilhas, esquecidos numa prateleira ou no fundo de uma gaveta, que mantiveram viva a comunicação e que não nos deixaram sozinhos. Mas qual é a explicação que está por detrás disto?

Manuel Pereira Ricardo, diretor do Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, explica que a chave está na simplicidade tecnológica, “um rádio a pilhas só recebe. Gasta pouquíssima energia, apenas o necessário para desmodular e decodificar o sinal de voz. O consumo é tão baixo que pode funcionar durante 50 horas ou mais. Se só for usado para ouvir os noticiários, dura dias ou até semanas”, disse o especialista à CNN Portugal.

Enquanto isso, o SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal) e as principais operadoras móveis ficaram comprometidos.  “A bateria de um sinal do SIRESP ou de um terminal 5G consome muita energia. Estão sempre ativos, com receção e emissão constante, e exigem uma rede complexa e densa que não resiste bem a falhas prolongadas de energia”, observa Manuel Pereira Ricardo.

As infraestruturas também contam – e muito. Enquanto a cobertura móvel exige milhares de pequenas antenas distribuídas por todo o território, a rádio funciona com “meia dúzia” de grandes emissores estrategicamente colocados.

“A Antena 1, por exemplo, tem transmissores de 10 a 50 quilowatts, instalados em locais muito bem localizados como o Monte da Virgem ou Monsanto. Cada um cobre áreas vastíssimas. São projetados para resistir, com geradores permanentes que entram em ação automaticamente em caso de falha elétrica”, aponta. O sistema FM cobre o país com cerca de 50 antenas, o SIRESP tem cerca de 500, as redes móveis mais de cinco mil. Perante uma falha como a de segunda-feira, manter todas operacionais é logisticamente quase impossível, sublinha o professor.

“Quando estas antenas ficam sem energia, conseguem funcionar durante algum tempo, mas ao fim de meia dúzia de horas, um operador de telecomunicações não tem possibilidade de ‘correr’ a estas antenas todas e manter a cobertura”, esclarece o especialista. 

O sistema que resiste quando tudo falha

Para Luís Bonixe, professor e investigador na área da rádio, o apagão veio lembrar-nos que apesar de a rádio ser um meio de comunicação mais antigo e menos complexo, quando comparado com os restantes, “é resiliente em momentos de crise” e “não falha às populações” quando mais precisam.

A aparente fragilidade tecnológica do rádio é, na verdade, a sua “arma secreta”, considera o investigador, em declarações à CNN Portugal. Não depende de cabos de fibra ótica, de milhões de linhas de código ou de redes densas de antenas, mas é ele que permanece quando tudo o resto falha.

“Basta uma antena, alguns cabos e está a funcionar. Foi assim que surgiram as rádios piratas nos anos 70-80, por exemplo. Hoje, essa simplicidade garante-nos comunicação em momentos críticos”, lembra Luís Bonixe. 

Enquanto os ecrãs apagavam e o sinal desaparecia, a rádio continuava a emitir.

Para Manuel Pereira Ricardo, não há dúvidas: “Um cidadão comum tem de ter um rádio a pilhas. É absolutamente fundamental.”

“Num momento de crise, a rádio reduz o medo, reforça a coesão social e evita o caos”, concorda Luís Bonixe. “Quem ouviu rádio na segunda-feira percebeu que havia resposta, que algo estava a ser feito e isso fez diferença. Se mais pessoas tivessem ouvido, se calhar não tinham ido a correr para os supermercados e feito as filas que fizeram porque lá está, algumas pessoas estavam assustadas… e desinformadas.”

No entanto, o investigador deixa o alerta: não nos podemos lembrar da importância deste meio de comunicação só quando tudo falha. O setor da rádio precisa de apoio e de atenção constante. Não só em crises, mas todos os dias. “É preciso preservar, apoiar, investir. Temos centenas de rádios em Portugal que vivem no limite. É um setor muito esquecido no dia-a-dia e depois nestes momentos é que nos lembramos que é capaz de ser importante”, conclui. 

O artigo completo está disponível aqui

O professor Luís Bonixe, estudo a rádio também no periodo da COVID 19: “A rádio conquistou muito do seu espaço devido ao papel que desempenha em momentos de crise. Nessas alturas, as pessoas procuram informação credível de um modo rápido e a rádio tem tido ao longo da sua história a capacidade para corresponder às expectativas dos ouvintes. A sua flexibilidade enquanto veículo de informação, a possibilidade de potenciar o direto e a disponibilização da informação oralizada, são algumas das características que elevam a rádio em momentos críticos. A pandemia provocada pela Covid-19 gerou transformações na vida de todos nós e teve, naturalmente, impacto nas empresas de media incluindo, claro, a rádio.” 

Bonixe, L. (2021). Resiliência e crise – a rádio portuguesa na pandemia do novo coronavírus. Estudos em Comunicação, 32

O jornalista da Rádio Renanscença Tomás Anjinho Chagas, fez também uma peça sobre o papel da rádio no dia do Apagão:

“Vendemos tudo”: em dia de apagão, quem teve rádio foi rei. Parecia mais um dia, mas às 11h33 desta segunda-feira, a luz foi-se e trocou as voltas a toda a gente. Além das mais óbvias implicações, uma fatia importante da população procurou saber o que estava a acontecer através da comunicação social. Mas sem energia para ligar a televisão e sem internet para atualizar a informação pelo telemóvel, o que sobra? A rádio a pilhas. Quem os tinha ligou-os, quem não os tinha foi comprá-los. “Do que tínhamos, vendeu-se tudo”, confirma à Renascença, Joaquim Ramos da Costa, proprietário da “Pérola de Moscavide”, uma loja de pequenos eletrodomésticos nesta freguesia do concelho de Loures.

Joaquim fala num dia confuso, mas que evidenciou a importância de uma loja como a sua: “As pessoas vinham de todo o lado, de Lisboa, para comprar rádios a pilhas”, descreve, visivelmente satisfeitos. Ao lado tem Amândio Ramos da Costa, familiar que também trabalha na Pérola de Moscavide. “Vendemos rádios baratos, 12 ou 14 euros”, ironiza. Tivemos de fazer a pergunta: venderam mais rádios esta segunda-feira do que no resto do ano? “Sim, sim, acho que sim!”, responderam.

Dia “duro” em que venderam o único rádio

Ao virar da esquina, dentro de uma loja de conveniência, trabalha-se para repor o que os clientes levaram esta segunda-feira. Em contrarrrelógio, Kevin Georgricks vai tirando os produtos das caixas de cartão para os colocar nas prateleiras. “Foi uma situação horrível, toda a gente estava muito assustada, até eu. Eram demasiados clientes e estava tudo à pressa”, descreve.

As dificuldades, além de dar resposta, prendiam-se também com o facto de não conseguir processar pagamentos com cartão. Vendeu sobretudo baterias, velas e lanternas. E rádios a pilhas? Também vendeu, mas só um. “Não tínhamos mais, porque ninguém conseguia prever esta situação”.

Foi para o carro para ouvir notícias

Teresa Paiva acaba de pagar e coloca as pilhas que comprou na mala. “É para repor, ontem gastei-as, nas lanternas que tinha”, descreve à Renascença.

Quer ter sempre pilhas para manter o estatuto de preparada para uma próxima vez: “Tinha lá poucas, quero passar a ter mais. Penso que vai ser mais recorrente, posso estar enganada, oxalá que sim”.

Para ouvir as notícias foi para o carro, para conseguir ouvir a rádio. “O pouco que consegui tinha de ir ao carro, fui ouvindo sempre as notícias na rádio”. Para o futuro, fica o projeto de voltar ao passado: “Estou a pensar em comprar um radiozinho a pilhas”.

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Franceses estão a ultimar o Kit de sobrevivencia… que inclui um rádio a pilhas

O governo francês está a preparar um manual de sobrevivência para preparar a população para “ameaças iminentes”, o que inclui conflitos armados, ameaças nucleares, crises sanitárias ou desastres naturais, avança a imprensa francesa, que diz que este documento de 20 páginas será entregue a cada família ainda antes do verão.

Uma vez que o objetivo é preparar a população para os vários tipos de ameaças, algumas delas capazes de voltar a confinar as pessoas às suas próprias casas, como aconteceu com a pandemia de covid-19 e poderá acontecer com uma nova crise sanitária ou ameaça nuclear ou terrorista, este manual de sobrevivência francês aconselha ainda as famílias a criarem um kit de sobrevivência com alguns mantimentos, como seis litros de água, uma dúzia de enlatados, rádio a pilhas, pilhas, lanternas e conjuntos de primeiros socorros, incluindo medicamentos não sujeitos a receita médica, como analgésicos ou anti-inflamatórios de venda livre.

IPMA classifica como tornado o fenómeno de sexta em Degolados (Campo Maior). Veja todas as fotos

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) classificou como tornado o fenómeno de sexta em Degolados (Campo Maior) e o de Beja, através de comunicado:

“Dia 2 de maio de 2025, foi confirmada a ocorrência de dois episódios de vento muito forte, um nas proximidades de Beja (Porto Peles), pelas 07:10 UTC (08:10, hora local), e outro na vizinhança de Campo Maior (Degolados), pouco após as 12:00 UTC (13:00, hora local).

Pela análise da documentação disponível e natureza dos danos produzidos, foi possível qualificar ambos os fenómenos como tornado. Admite-se que estes tornados, que causaram danos de diversa ordem, designadamente em telhados de habitações, postes de eletricidade e árvores, tenham alcançado uma intensidade de F1/T2 (escala clássica de Fujita/escala de Torro), correspondendo a vento máximo instantâneo compreendido entre 33 e 41 m/s, ou seja, 118 e 148 km/h (rajada, média de 3s).”

Poupar nos serviços bancários em destaque na rubrica da DECO

Uma boa gestão dos serviços bancários pode implicar dezenas, se não centenas de euros em poupanças. Desde logo na escolha de uma conta bancária é importante avaliar as comissões associadas ou da possibilidade da opção pelos serviços mínimos bancários.

A conta de serviços mínimos bancários permite, em 2025, pagar 5,22€ anuais de comissão de manutenção de conta, em vez dos 7 euros mensais que, em média, a maior parte dos consumidores paga.

Existem bancos com contas bancárias que não cobram comissões mensais, associadas a banca digital essencialmente, ou as contas jovens até aos 25 anos, que ofereçam a isenção ou redução da comissão de manutenção, caso mantenha um saldo mínimo.

Avalie a necessidade de ter várias contas bancárias e encerre as contas que não precisa ou que estejam sem saldo, tal como confira regularmente os extratos de conta bancária e monitorize periodicamente a sua conta bancária, para evitar cobranças indevidas ou eventuais irregularidades, ou mesmo fraudes de que tenha sido alvo.

Efetue transações bancárias preferencialmente através do homebanking, o que geralmente é gratuito e conveniente, evite comissões por descoberto e compare preçário das várias instituições bancárias, optando pela abertura ou transferência de conta para o banco que mais lhe convier.

As contas de poupança online muitas vezes oferecem taxas de juros mais atrativas do que as contas tradicionais, permitindo que seu dinheiro cresça mais rapidamente.

Reduza o número de cartões de crédito, avalie as anuidades e comissões associadas, nomeadamente de inatividade que eventualmente estejam incluídas e possam ser cobradas e pague preferencialmente a totalidade em divida mensalmente e no prazo definido contratualmente, para evitar juros.

Finalmente, esteja atento às comissões e taxas de câmbios da moeda a que estará sujeito(a) se eventualmente utilizar o cartão de crédito ou o cartão de débito em viagem a países fora da zona euro.

Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana da rubrica da DECO, com Helena Guerra, do Gabinete de Projetos e Inovação da Associação para a Defesa do Consumidor. Para ouvir no podcast abaixo:

Tornado assusta em Beja

Porto Peles, em Beja, foi palco de um fenómeno meteorológico raro esta sexta-feira. Um tornado deixou um rasto de destruição e colocou a população em alerta, como se vê na imagem aqui ao lado, várias árvores foram arrancadas.

De acordo com os Bombeiros Voluntários de Beja, os ventos fortes causaram danos em várias infraestruturas, desde muros destruídos a telhados arrancados e redes de telecomunicações afetadas. Várias árvores foram também arrancadas ou partidas pela força do vento.

António Guerreiro, segundo comandante dos bombeiros locais, confirmou à agência Lusa, citada pela “SIC Notícias”, que os prejuízos estão ainda a ser avaliados, mas não exclui a possibilidade de haver pessoas desalojadas.

Os bombeiros continuam no terreno a avaliar a extensão dos danos e a prestar apoio às populações afetadas.

Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos  de regresso com campanha “Safe2Eat”

A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos está de regresso com a campanha “Safe2Eat”. Esta campanha disponibiliza aos consumidores informações e dicas cientificamente comprovadas sobre segurança alimentar para ajudá-los a fazer as escolhas certas. O seu objetivo final é garantir que os consumidores tomem decisões informadas sobre os alimentos que compram, comem e apreciam diariamente.

Ao ajudar as pessoas a compreender os benefícios da segurança alimentar, estas podem tomar decisões informadas que melhoram as suas vidas e o seu bem-estar.

Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana do programa “Espaço Europa”, com Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo. Para ouvir no podcast abaixo:

Estimativa de duas a três mil viaturas espanholas por hora a entrar pelo Caia devido a fim de semana prolongado

A circulação na fronteira do Caia regista esta quinta-feira, feriado de 1 de maio, um transito superior ao normal devido ao facto de estarmos já em pleno fim de semana prolongado, registando a passagem estimada de mais de duas mil viaturas espanholas em direção a Portugal.

Quinta feira é feriado em Espanha e amanhã assinala-se o dia da Comunidade Autónoma de Madrid, onde residem 6.871.903 habitantes, sendo por isso feriado, permitindo o gozo de quatro dias de descanso. Normalmente nos feriados, muitas pessoas aproveitam para se deslocar à nossa região para almoçar ou simplesmente passar o dia, mas neste fim de semana prolongado são também esperados muitos turistas que irão permanecer até quatro dias em Portugal.

As autoridades espanholas desenvolveram um dispositivo para esta ponte de maio (puente de mayo) que começou ontem quarta-feria às 14 horas portuguesas e DGT (Direção Geral de Transito) espanhola estima que haja 7.5 milhões de deslocações por estrada em todo o País vizinho, até à meia noite de domingo, dia 4 de maio. Os destinos preferenciais são as zonas costeiras, de montanha e os destinos habituais de segunda habitação. As saídas e entradas na Comunidade de Madrid são as que registam mais engarrafamentos devido aos dois feriados antes referidos.