Ainda no âmbito da 11.ª edição da Bienal de Coruche, o pintor e graffiter scalabitano Francisco Camilo realizou duas intervenções artísticas inesquecíveis em colaboração com a Escola Profissional de Coruche (EPC) e a Escola Secundária de Coruche.
Na EPC nasceu a imagem impactante de um homem-coruja que vai sem tempo. «Uma sátira da intenção sobre a possibilidade?», questiona o autor, que assume «uma homenagem a todos os que trabalham diária e honestamente pelos seus objetivos». A obra provoca uma reflexão sobre o ritmo frenético da vida moderna. Materiais usados: spray, tintas de parede e verniz.
Com a colaboração de alunos de artes de 10.º a 12.º ano, Francisco Camilo dinamizou um workshop de três dias que resultou numa pintura vibrante, composta por imagens e ideias sobre Coruche, selecionadas pelos próprios estudantes. Objetivo: Unir diferentes estilos e linguagens artísticas juvenis, criando uma obra ousada e complexa. Durante o processo, os alunos mergulharam no universo do grafitti, ultrapassaram desafios e exploraram técnicas como escalas, mistura de cores e desenho canónico.
As duas ações reforçaram a importância da arte urbana como ferramenta de expressão e ligação entre comunidades. Convidamos a conhecer as obras, que marcam Coruche com mais talento e criatividade.