Controlo de vegetação em Montemor-o-Novo

Dia 16 de novembro, entre as 21.00 horas e as 3.00 horas, a Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, vai proceder à aplicação terrestre dos produtos fitofarmacêuticos “Montana Ascenza” e “Zagaia WG” para controlo de vegetação nos arruamentos da Zona Industrial da Adua, Rua de Lisboa, Rua 5 de Outubro, Zona do Curvo Semedo, Centro histórico, Rua do Poço do Paço, Rua de Lavre, Rua Curvo Semedo, Zona do Largo Calouste Gulbenkian e do Mercado Municipal, Largo Machado dos Santos, Zona da Quinta da Nora, Rossio e Rua da Janelinha e zona envolvente do Parque de Exposições e Feiras.

Os locais a intervencionar estarão assinalados no terreno. A necessidade de aplicação deste produto surge em complemento do controlo mecânico já efetuado, por forma a obter uma maior eficácia no controlo de infestantes.

Assim, informa-se a população em geral, bem como os portadores de animais que, ao circularem pelas áreas tratadas, o façam com a devida precaução, respeitando o período de reentrada no local tratado após a aplicação do fitofármaco até à secagem do produto.

Os trabalhos poderão ser adiados ou sofrer alterações por motivos imprevistos.

Estórias de vida contadas em livro de Luís de Matos

O Convento de Nossa Senhora da Luz e, mais concretamente, a sua sala de apresentações continua a receber muitas atividades e a última das quais foi mais uma apresentação de uma obra literária, no caso o livro ‘Estórias Reais de Vida da Minha Gente’, do escritor da região, Luís de Matos.

Foi então, no passado sábado, dia 9 de novembro, perante uma sala completamente cheia, que o presidente do Município de Arronches, João Crespo mostrou um grande contentamento com a realização de mais este evento naquele espaço, não sem antes dar as boas vindas a todos os que não quiseram perder esta  oportunidade e de agradecer todo o trabalho de José Ricardo, sócio da Associação Cívica e Cultural ‘Grémio Transtagano’ e a seu lado na mesa, na colaboração com a autarquia.

O ‘Grémio Transtagano’ fez-se igualmente representar pelo seu presidente, Luís Carapinha que sublinhou as palavras do edil e acrescentou a sua gratidão pela disponibilidade uma vez mais demonstrada pela Câmara Municipal de Arronches, fazendo depois um agradecimento pela presença do numeroso número de público. O líder da Direção da associação afirmou, por último, que se tratava de uma enorme honra e privilégio poder estar junto ao autor para apresentar esta compilação de estórias reais e tão características da região.

Antes de ter palavra o escritor, José Ricardo não quis deixar de ler uma mensagem de um amigo pessoal de ambos, Rui Arimateia, intervindo finalmente Luís de Matos.

Agradecendo a todos os presentes, o autor da obra disse estar muito satisfeito por ter esta oportunidade e que este livro, elaborado ao longo de anos, não é mais que um contar de histórias do quotidiano, o qual representa um autêntico testemunho do tempo.

Óptica Havaneza de Montemor-o-Novo comemora o seu 22º aniversário

Este mês, a Óptica Havaneza celebra um marco especial, os 22 anos de dedicação à saúde visual em Montemor-o-Novo. Fundada em 2002 na cidade, a loja rapidamente se tornou um ponto de referência para os montemorenses, que valorizam um atendimento próximo e um serviço de qualidade. Ao longo de mais de duas décadas, a loja de Montemor não só contribuiu para o bem-estar visual da comunidade, mas também se integrou na vida local, marcando presença em cada momento de cuidado e renovação de estilo.

Em 2024, esta celebração ganha uma dimensão ainda mais simbólica, pois coincide com o 80º aniversário da Óptica Havaneza, uma marca que, desde 1944, tem deixado sua marca na área da ótica em Portugal. Esta data histórica sublinha o compromisso ininterrupto com a qualidade e inovação, sempre com a missão de oferecer aos clientes o melhor em saúde e moda visual.

Para marcar esta ocasião única, a Óptica Havaneza preparou uma campanha especial que está a despertar grande entusiasmo: 80 anos, 80 dias, 80% de desconto no 2º par de óculos graduados. Até ao dia 31 de dezembro, os clientes podem beneficiar deste desconto em armações selecionadas, uma oportunidade imperdível para quem deseja renovar o seu estilo ou garantir um par extra com a mesma graduação, combinando estética e funcionalidade.

Além disso, esta celebração é também um momento para revisitar memórias e reforçar laços com os clientes que, ano após ano, continuam a escolher a Óptica Havaneza como parceira de confiança. Ao longo dos 22 anos de história em Montemor, a loja tem-se empenhado em inovar, com coleções das melhores marcas em moda visual, além de um atendimento personalizado, que entende que cada cliente é único.

Por isso, nesta data tão especial, a Óptica Havaneza convida todos os clientes, amigos e familiares a juntarem-se à celebração nas lojas e a aproveitar as várias surpresas, prémios e passatempos preparados. Esta é uma oportunidade de reviver bons momentos, criar novas memórias e ainda brindar ao futuro.

Portel recebeu encontro da Rede de Parceiros DECO 2024

Portel recebeu recentemente no Auditório da Biblioteca Municipal de Portel o Encontro da Rede de Parceiros Deco 2024. Este evento interativo, que contou com a presença do presidente e vice-presidente da câmara Municipal de Portel, abordou essencialmente os desafios e oportunidades colocados nas prioridades dos consumidores na atualidade, com especial destaque para temas como condomínio, comunidades de energia, intermediários de crédito e ainda a apresentação de atividades educativas para as escolas, bem como oportunidades de capacitação para os técnicos.

Este encontro caracterizou-se pela oportunidade para a construção de conhecimento, promoção de debates, aprendizagem mútua e partilha de experiências e perspetivas.

“Espaço APORMOR”: Vetor que transmite a língua azul entra em hibernação

Na rubrica semanal “Espaço APORMOR”, hoje, Joaquim Capoulas, presidente da direção da APORMOR, faz um balanço do que tem sido a doença da língua azul em ovinos nos últimos tempos.

“Estamos a entrar num período em que o vetor que transmite a doença da língua azul fica mais em hibernação, de maneira que, segundo aqui as nossas indicações, nas situações que primeiro se defrontaram com o problema, agora está numa fase menos crítica. Naquelas operações em que tudo se atrasou mais um pedacinho a chegar ao problema, ainda há alguma atividade, mas pensamos que os meses agora do fim que resta de novembro, dezembro e janeiro vai ser um período de menos atividade do mosquito que transmite a doença”, referiu.

“Numa reunião que tivemos em Évora a semana passada, conjuntamente com o Sr. Secretário de Estado e com a Diretora Geral de Veterinária, e com autoridades veterinárias também e produtores, ficou mais ou menos estabelecido que era neste período que se vai ver que aparece uma vacina que dê ainda mais confiança às pessoas e aos técnicos, porque aquelas que existem são vacinas espanholas, que não estão testadas, estão a ser aplicadas em algumas populações. Há uma controvérsia, mesmo entre os veterinários, se se deve vacinar ou não, quando há um surto de doença. Normalmente, quando há uma doença instalada até em nós próprios, qualquer vacina relativamente à doença que se tem é contraproducente porque a vacina são anticorpos que se estão a administrar e que poderão ainda agravar a doença. Já há alguns testemunhos que ovelhas que foram vacinadas e que estavam em mau estado acabaram por morrer, algumas quase instantaneamente”, acrescentou.

“Esperemos que este período de acalmia que se prevê agora, que possa durar dois, três meses, dê para que se encontre uma solução para a doença, para que não voltemos a ter uma situação dramática como esta”, rematou Joaquim Capoulas.

Tudo para saber sobre este tema, com Joaquim Capoulas, na rubrica “Espaço Apormor”, que pode ouvir na emissão às 12:45 e às 16:30 horas ou no podcast abaixo:

Caminhar Pelas Freguesias ’24 termina em Cortiçadas de Lavre e Lavre

Foi no sábado, dia 9 de novembro, que se realizou mais uma caminhada, a última no âmbito do ciclo Caminhar Pelas Freguesias ’24. Desta feita, o ciclo chegou a Cortiçadas de Lavre e Lavre.

A partida deu-se junto à Junta de Freguesia de Cortiçadas de Lavre, pelas 9.00 horas. Em representação do Município de Montemor-o-Novo, também a Vereadora Sílvia Santos calçou os ténis, juntando-se a esta caminhada.

Acompanhada por técnicos de desporto do Município, a iniciativa, como é habitual, permitiu boas conversas e criou um ambiente de muito boa disposição, enquanto, simultaneamente, promoveu um estilo de vida saudável.

Tratou-se da última caminhada desta edição do Caminhar Pelas Freguesias, que em 2024 contou com sete datas e ajudou a (re)descobrir os trilhos das sete freguesias do concelho de Montemor-o-Novo.​

Roadshow da Academia Ponto Verde “Reciclar é na boa” chegou a escolas no Alen

O roadshow da Academia Ponto Verde, “Reciclar é na boa”, estão a chegar a escolas do distrito de Évora, que vão receber a sessão formativa da Sociedade Ponto Verde. Trata-se de uma iniciativa que educa e sensibiliza as crianças e os jovens para a reciclagem de embalagens e para as boas práticas ambientais.

Ricardo Lagoa, coordenador de marketing e comunicação da Sociedade Ponto Verde, referiu à RNA, que “o propósito do “Reciclar é na Boa” está muito ligado com um dos pilares fundamentais da Sociedade de Ponto Verde, que é a educação e sensibilização, neste caso, dos mais jovens. O que pretendemos é conseguir chegar aos mais jovens e ensiná-los sobre a reciclagem das embalagens. O objetivo mais prático parte através de um outro roadshow, para correr escolas em todo o país e dar uma aula sobre reciclagem de embalagens, uma aula que se pretende ser interativa, com jogos, com recurso a vídeos, com jogos e que, no fundo, os mais novos possam aprender sobre a reciclagem e depois transportar este conhecimento para casa, que é, às vezes, mais imediato, mas que eles fiquem com este “bichinho” de reciclagem”.

“Neste momento estamos a abranger o primeiro e o segundo ciclo e estamos também a tentar a partir de janeiro alargar um bocadinho mais para chegar a mais pequeninos também, mas para já estamos no primeiro e o segundo ciclo”, acrescentou.

“Há um caminho grande a ser feito, eu diria por dois motivos. O primeiro motivo está ligado ao que é a sociedade e, portanto, estão sempre a surgir novas crianças, novos nascimentos, há constantemente novos jovens a quem é preciso ensinar. Por outro lado, temos que olhar para as metas e para os desafios que temos à nossa frente. Neste momento, nas embalagens, à exceção do material de vidro, cumprimos as metas, mas essas metas vão se tornar mais ambiciosas em 2025, vamos passar de uma taxa global de 60 para 65, vamos ter que acelerar, e o que percebemos é que o ritmo de hoje não é suficiente. Portanto, ações como a academia e como outras têm um papel fundamental para ensinar, saber em que ponto vai o material, mas também para dar um outro passo, ligado à motivação, a perceber quais os ganhos e as perdas de reciclar ou de não reciclar embalagens, para que mais pessoas façam e haja aqui uma mudança de comportamento”, rematou.

GNR de Évora registou seis acidentes de viação

O Comando Territorial da GNR de Évora registou ontem, dia 11 de novembro, seis acidentes de viação, sendo quatro colisões, um despiste e um atropelamento de animal, tendo resultado danos materiais.

No âmbito da criminalidade foram registadas 10 ocorrências: quatro crimes cometidos contra as pessoas, três crimes cometidos contra o património, dois crimes cometidos contra a vida em sociedade e um por crime previsto em legislação avulsa.

No âmbito contraordenacional registaram-se 23 infrações relativas à legislação rodoviária e duas relativas à legislação ambiental.

Portugal envia centena de operacionais da Proteção Civil e Forças Armadas para Valência

Portugal vai enviar esta terça-feira, 12 de novembro, uma Força Conjunta de Proteção Civil e das Forças Armadas (FOCON), para apoiar Valência, ao abrigo do pedido de ajuda internacional ao Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia, informa o Governo, através de comunicado conjunto do Ministério da Defesa e da Administração Interna.

A FOCON será constituída por 101 operacionais oriundos da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), bombeiros, INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) e 28 militares dos três ramos das Forças Armadas.

“A Força Conjunta estará equipada com 40 veículos, dos quais 28 são operados por elementos da Proteção Civil, entre os quais, três retroescavadoras, uma motobomba de lama alto débito, seis eletrobombas de esgoto, uma motobomba esgoto de alto débito, um modulo de bombagem de lamas, cinco eletrobombas para lama. Por sua vez, Marinha, Exército e Força Aérea enviam 12 veículos, designadamente, duas retroescavadoras, uma bomba de esgoto alto débito, duas motobombas esgoto, duas bombas esgoto pequeno débito, uma escavadora giratória, uma pá carregadora de rodas, dois camiões de transporte de terras e um Bobcat”, lê-se no referido comunicado

A partida da coluna terrestre para o país vizinho está prevista para esta terça-feira de manhã, em Vendas Novas. A FOCON “tem uma capacidade de sustentação mínima de sete dias”.

Cooperativa Minga a desenvolver projeto de habitação

“A Cooperativa Minga é um projeto que existe em Montemor-o-Novo há quase 10 anos. Trata-se de uma cooperativa multissectorial, que agrupa cinco setores, que é o da agrícola, produção, consumo, serviços e habitação, conforme referiu à RNA, Filipe Cabrita, presidente da direção da Minga.

“Nesta lógica de cooperativa integral e de tentarmos, com a Minga, estabelecermos estratégias de permanência, no fundo nós sentimos que às vezes as circunstâncias de trabalho são um bocadinho hostis, eu acho que a vida hoje está rápida, nós somos muitas vezes obrigados a mudar e a cooperativa pretende ser uma estratégia de permanência e obviamente que nessa abordagem a habitação é uma das questões mais complicadas e que é chave. Nós já estamos aqui há mais de nove anos e sabemos que desde essa época, a habitação não era fácil de encontrar aqui em Montemor.

Portanto, quando montámos este projeto, era importante também continuarmos a trabalhar de forma proactiva para encontrar soluções para resolver a questão da permanência”, sublinhou.

“Desde o início pareceu-nos natural que a Minga tivesse também a sua própria cooperativa de habitação. Agora, o que descobrimos à medida que fomos mergulhando nestes temas, é que não é à toa que elas deixaram de existir, ou seja, durante um tempo haviam condições favoráveis, até linhas de financiamento, as câmaras mais abertas à questão das cedências de terrenos, havia todo um ecossistema que permitia que os projetos acontecessem com alguma naturalidade, esse tipo de apoio foi desaparecendo. O governo começou a dar mais apoios no sentido dos créditos bonificados para as pessoas comprarem as suas próprias casas”, acrescentou.

“Quando nós falamos numa secção de Habitação e Construção, é assim que é o nome formal previsto no Código Cooperativo, não é só a ideia de construir uma cooperativa de habitação, uma CHE, como nós conhecemos, podem ser muitas outras coisas. A cooperativa poderia, por exemplo, tratar dos contratos de arrendamento de pessoas que às vezes não têm condições por alguma razão burocrática por exemplo, e a cooperativa pode ser sempre um intermediário, também ajuda a fortalecer as relações de confiança entre proprietários e arrendatários, etc”.

“Já há muitas formas de nós podermos tentar resolver os problemas da habitação e temos estado até há pouco tempo a fazê-lo, assim mais numa lógica de voluntário, ou seja, dentro da cooperativa temos muita gente relacionada à arquitetura, e as engenharias, e então temos em nós competências técnicas que nos permitem estudar estes temas a fundo. Até há pouco tempo, até há um ano atrás, fazíamos nos nossos tempos livres. No último ano conseguimos um financiamento e então isso deu-nos alguma margem para trabalharmos de uma forma mais profissional e temos estado a desenvolver uma série de atividades nesse sentido e parte delas é criar eventos públicos que expliquem ou relembrem às pessoas o que é uma cooperativa de habitação”, salientou.

“Os encontros têm sido bastante participados, de uma forma geral acaba por ser uma camada mais jovem, que eu acho que está mais aberta a isso, mas também há uma diversidade grande nos nossos encontros. As pessoas são curiosas e vêm para perceber exatamente aquilo que nós estamos aqui a tentar fazer. Agora nós estamos numa fase um bocadinho ainda precoce, porque apesar de estarmos em contato direto com a Câmara Municipal e já estamos desde há nove anos, eles têm andado connosco, os dois executivos, a tentar perceber como é que podem também contribuir para esta solução. Depois acabamos por ficar parados na parte de financiamento, porque as cooperativas são vistas pela banca normal como uma empresa e há um limite de maturidade do crédito de 15 anos, ao passo que uma pessoa individual pode pedir um crédito habitação pago em 30 anos, uma cooperativa só lhes dá a possibilidade de pagar em 15”, disse Filipa Cabrita.

CAP exige medidas urgentes para combater a doença da Língua Azul

A Confederação dos Agricultores de Portugal avalia em 6 milhões de euros os prejuízos provocados por esta doença, contabilizando mais 40 mil ovinos mortos, desde início de setembro até ao dia de hoje, do que em igual período de 2023.

A CAP pede ao Governo que a vacinação obrigatória contra o serotipo 3 da Língua Azul para ovinos e bovinos seja imediatamente incluída no Programa de Sanidade Animal (PSA) e disponibilizada sem encargos para os produtores.