Catarina Munhá vai atuar esta sexta-feira no Armazém 8 em Évora

Catarina Munhá sobe ao palco do Armazém 8, em Évora, esta sexta-feira, dia 25 de outubro, às 21h30.

Catarina Munhá, cantautora em português, expressa-se através de música e letra, numa espécie de indie-pop de intervenção. Estudou piano e violino no Conservatório de Música da Metropolitana de Lisboa, aprendeu como autodidata a guitarra, o sintetizador, o ukulele e pandeireta. Lançou o seu álbum de estreia, “Animal de Domesticação”, pela Sony Music Portugal em 2019. Regressou em 2022 com um novo single, “Cópia Pirata”.

Novo programa de Fátima Lopes com antestreia em Arraiolos

O primeiro episódio do novo programa de Fátima Lopes, “Aqui há Mão”, dedicado ao tapete de Arraiolos, é apresentado, em antestreia, na segunda-feira, 28 de outubro, no Cine-Teatro Municipal daquela vila do distrito de Évora.

A sessão, com entrada livre, tem início marcado para as 21 horas. Os bilhetes podem ser levantados no Centro Interpretativo do Tapete de Arraiolos, até domingo, dia 27 de outubro, às 18 horas.

“Aqui Há Mão” é uma série documental 100% nacional, dedicada a artistas e artesãos portugueses, conduzida por Fátima Lopes naquele que é o seu primeiro programa para Pay TV e numa altura em que celebra 30 anos de carreira. O programa estreia no canal Casa e Cozinha no dia 4 novembro, às 21h30, com a exibição do episódio “Ponto de Arraiolos”.

Vila Galé Nep Kids promove educação rodoviária em parceria com a GNR

O Vila Galé Nep Kids e o Comando Territorial de Beja da Guarda Nacional Republicana (GNR) estão a desenvolver uma parceria para promover a educação e a prevenção rodoviárias junto das crianças, através de iniciativas pedagógicas realizadas neste hotel.

Equipado com uma pista de condução especialmente desenhada para os mais novos, nos últimos meses decorreram 29 ações, tanto com hóspedes como com alunos de vários estabelecimentos escolares da região, abrangendo mais de 660 crianças e 260 adultos.

Estas ações começam na sala de cinema do hotel, onde os militares da Secção de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário da GNR fazem uma apresentação sobre prevenção rodoviária, continuando depois com um workshop prático no circuito de trânsito.

Para os próximos meses estão previstas várias sessões junto das escolas e dos clientes, e para participar basta contactar o Vila Galé Nep Kids, sendo estas gratuitas.

“A Guarda orgulha-se desta parceria com o Vila Galé Nep Kids, contribuindo ativamente para a sensibilização e formação das gerações mais jovens em matéria de segurança rodoviária. Estas iniciativas permitem-nos criar uma ligação próxima com as crianças e suas famílias, promovendo comportamentos seguros desde cedo, num ambiente lúdico e educativo. Este tipo de parceria reforça o nosso compromisso em servir a comunidade de forma inovadora e adaptada às necessidades das novas gerações”, refere a Tenente-Coronel Mafalda Gomes de Almeida, Porta-Voz e Chefe da Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR.

“Sendo o Vila Galé Nep Kids um hotel totalmente dedicado ao público infantil, onde os adultos só entram se acompanhados por crianças, e tendo em conta a infraestrutura existente, faz todo o sentido continuarmos a desenvolver estas iniciativas. Permitem-nos ter um papel ativo na educação e prevenção rodoviárias, reforçando também a nossa ligação às crianças e a oferta de atividades para famílias”, refere o Diretor regional de Operações, Porfírio Perdigão.

Além da pista de condução e sala de cinema, esta unidade conta com várias outras atrações como carrossel, trampolins, parede de escalada, slide, campos de padel, de beach ténis e multiusos e discoteca, além de piscina infantil, parque aquático infantil, spa para crianças e adultos e até uma Ilha do Tesouro com um lago onde é possível andar de gaivota. E ainda um carro dos bombeiros, uma ambulância, um jipe do Exército, uma viatura da GNR, um autocarro e um elétrico da Carris, todos em tamanho real, e um museu da Fundação Portuguesa das Comunicações.

Cada um dos seus 80 quartos tem uma decoração diferente e inspirada num conto infantil, que é possível ouvir através de um QR Code.

Mais informações em www.vilagale.com, ou através dos contactos 962 091 055 e 962 332 104.

Empresas de café unem-se em sociedade para reciclagem de cápsulas

A Associação Industrial e Comercial do Café (AICC) e seis empresas suas associadas, movidas por uma forte consciência ambiental, uniram-se de forma proativa e pioneira, para criar a RECAPS – Sociedade para a Recolha e Reciclagem de Cápsulas de Café.

Fruto de um extenso trabalho, que une pela primeira vez marcas concorrentes como BELLISSIMO, DELTA Q e GINGA da Delta Cafés, TORRIÉ da José Maria Vieira, CHAVE D’OURO, NICOLA e SEGAFREDO da Massimo Zanetti, BUONDI, NESCAFÉ DOLCE GUSTO, NESPRESSO, SICAL e STARBUCKS da Nestlé Portugal, BOGANI da NewCoffee, e UCC da UCC Coffee, a RECAPS tem como missão transformar o ritual diário de tomar café num ato consciente, onde a responsabilidade ambiental e o compromisso social se cruzam.

Desenvolvida ao longo de cinco anos e apresentada hoje, a RECAPS – Sociedade de Recolha e Reciclagem de Cápsulas de Café marca o início de um outro ritual: levar a reciclagem até à porta (ao município) de todos os consumidores de cápsulas de café em Portugal.

Com o objetivo de contribuir para que Portugal se aproxime das metas de reciclagem nacionais, a RECAPS conta atualmente com cerca de 200 “Capsulões” distribuídos por 15 municípios – Almada, Aveiro, Braga, Cascais, Cantanhede, Condeixa, Famalicão, Guimarães, Lisboa, Mafra, Moita, Montemor-o-Novo, Oeiras, Proença-a-Nova e Seixal. Até ao final de 2025 o objetivo é ter “Capsulões” em mais 20 municípios.

A separação dos materiais das cápsulas recolhidas no âmbito do projeto RECAPS será realizada por entidades recicladoras especializadas, como a Bio4plás e a Saica. Um processo que começa pela remoção da borra de café, que pode ser utilizada para compostagem ou como aditivo agrícola. Segue-se o alumínio e o plástico, que uma vez separados são encaminhados para reciclagem, onde são transformados em novos produtos. O plástico pode ser reutilizado, por exemplo, na produção de mobiliário urbano, como cadeiras e mesas de esplanada, enquanto o alumínio pode ser reciclado, por exemplo, para criar estruturas metálicas.

Assente num modelo em tudo semelhante aos tradicionais ecopontos, o sucesso da RECAPS depende da colaboração conjunta entre consumidores, que são agora desafiados a depositar as cápsulas de café usadas em pontos de recolha designados como ecocentros ou “Capsulões” instalados pelas autarquias, e que pode localizar aqui Recaps: Onde reciclar, municípios, que asseguram a disponibilização e colocação dos pontos de recolha das cápsulas para posterior envio para tratamento, empresas recicladorasque asseguram a recolha das cápsulas e o seu encaminhamento para instalações de reciclagem especializadas, onde os materiais plásticos, alumínio e borras de café são separados e reciclados.

“Com o compromisso inabalável de contribuir para os objetivos do desenvolvimento sustentável, a RECAPS, formada pela Delta Cafés, José Maria Vieira, Massimo Zanetti, Nestlé Portugal, NewCoffee e UCC, representa o culminar de anos de esforço e colaboração entre as principais empresas de café no país. Estamos comprometidos, e não abrimos mão, em levar a reciclagem de cápsulas a todos os consumidores e, com isso, contribuir para a redução de resíduos e para a melhoria das metas de reciclagem a nível nacional” afirma Cláudia Pimentel, Secretária-Geral da AICC.

Projeto piloto sensibiliza feirantes para a importância da reciclagem

A Gesamb e o Município de Vendas Novas, através da vice-presidente, Susana Gonçalves estiveram no mercado mensal na manhã de domingo, com um projeto piloto de sensibilização para a reciclagem.

O objetivo foi incentivar os feirantes a separarem os resíduos para reciclagem, promovendo uma atitude mais amiga do ambiente.

Para além da abordagem individual a explicar a importância de separar resíduos, foi distribuída informação escrita e sacos azuis e amarelos para que coloquem papel/cartão e plástico. Estes resíduos podem ser depositados diretamente nos ecopontos localizados à entrada do recinto ou deixados no terrado, para recolha posterior pelos serviços municipais.

Oficina do Bebé “MIMOMU” em Montemor até final do ano

A Oficina do Bebé “MIMOMU”, dinamizada por Rita Roberto na Oficina da Criança de Montemor-o-Novo, continua em curso até ao final de 2024. As próximas duas sessões serão à terça-feira. No entanto, também algumas manhãs de sábado serão animadas por esta atividade.

Estas oficinas são momentos de escuta, entre pais e filhos, onde redescobrimos as relações entre pares e o meio envolvente. Cantamos e dançamos juntos, partindo do instrumento primordial que é o nosso corpo, com a sua motricidade e expressividade.

O movimento criativo e a música incentivam a expressão da individualidade e uma vivência mais profunda e consequente de cada descoberta.

Direcção Regional do PCP dá a conhecer resultado da última reunião

Em comunicado da Direcção Regional do Alentejo do Partido Comunista Português, chegado à redação da RNA, damos nota do emitido na sequência da sua reunião de 22 de Outubro de 2024.

1 – A Direcção Regional do Alentejo do Partido Comunista Português (DRA do PCP) reuniu no dia 22 de Outubro, tendo abordado como ponto central da sua ordem de trabalhos a preparação do XXII Congresso do Partido Comunista Português que se realizará em Almada, nos dias 13, 14 e 15 de Dezembro, cujas Teses/Projecto de Resolução Política se encontram em discussão nas organizações do PCP desde o dia 26 de Setembro.

A DRA do PCP avaliou planificação e concretização das reuniões de organismos, plenários e Assembleias para discussão das teses e eleições de delegados ao Congresso que estão em desenvolvimento nas quatro organizações regionais do PCP no Alentejo, tendo sublinhado a importância do envolvimento de todos os militantes num amplo processo de discussão e construção colectiva das conclusões do XXII Congresso, profundamente democrático.

2 – A DRA do PCP valoriza e realça a importância da acção nacional de contactos “Aumentar Salários e Pensões. Por uma vida melhor”, uma muito ampla acção do PCP de contactos directos com os trabalhadores e as populações, centrada nos seus direitos e anseios, que solicita a sua tomada de posição pelo aumento dos salários e pensões, em defesa dos serviços públicos, pelo direito à saúde, à habitação e à educação, pela creche gratuita e pelo pré-escolar para todas as crianças numa rede pública, pela soberania e o desenvolvimento. Uma acção que está a assumir expressões muito diversas, com uma intensa programação de acções de contacto e recolha de subscrição de apoio a estas importantes medidas para a melhoria das condições de vida.

3 – A DRA do PCP avaliou os processos de luta dos trabalhadores e das populações no Alentejo.

Saúda todos aqueles que se empenharam e empenham em vários processos de reivindicação e luta designadamente pela defesa dos direitos dos trabalhadores (especialmente na questão central da necessidade do aumento dos salários); dos reformados, pensionistas e idosos; dos estudantes; em defesa do direito à habitação; pela valorização e defesa do Serviço Nacional de Saúde; em defesa da paz e pelos direitos do povo palestiniano, entre várias outras.

Valorizando o amplo conjunto de acções de luta dos trabalhadores que se estão a realizar em todo o Alentejo no âmbito da acção nacional de mobilização, reivindicação e luta da CGTP, realizada sob o lema “Aumentar os salários e as pensões | Defender os serviços públicos e as funções sociais do Estado | Resolver os problemas do País”, a DRA do PCP apela à participação dos trabalhadores da região na Manifestação Nacional convocada pela CGTP para o próximo dia 9 de Novembro em Lisboa e no Porto.

4 – A DRA do Alentejo procedeu à abordagem de alguns aspectos regionais, designadamente os que, no actual quadro de discussão do Orçamento do Estado 2025, têm impacto no plano das infra-estruturas e desenvolvimento da região.

À semelhança da prática do anterior Governo do PS, o Governo PSD/CDS confirma a falta de vontade destes partidos em enfrentar seriamente os problemas da região, em concretizar as infraestruturas indispensáveis para a melhoria da qualidade de vida e para a promoção do seu desenvolvimento.

As deslocações de governantes à região têm-se pautado, à semelhança do que aconteceu com o anterior governo, pela propaganda e pelo sucessivo anúncio da realização de projectos que são continuamente adiados ou cuja concretização fica no seu conteúdo distante daquilo que são os 2 interesses da região, como acontece, a título de exemplo, com a intervenção prevista para o que deveria ser o IP8.

Confirmando a linha de actuação deste Governo, a proposta de Orçamento de Estado para 2025 ignora o Alentejo e os seus problemas, seja por não dar resposta a problemas estruturais de âmbito nacional (salários, pensões, habitação, saúde, educação), seja optando por não inscrever no OE 2025 investimentos essenciais ao desenvolvimento da região, várias vezes hipocritamente defendidos por responsáveis políticos regionais do PS e PSD.

A DRA do PCP destaca nesta matéria as questões relativas à saúde: o caso da ampliação do Hospital Distrital de Beja, que apenas se fica pelas diligências, não sendo neste momento claro até que ponto se poderá concretizar as obras de ampliação; a não resposta à falta gritante de médicos de família um pouco por toda a região e de financiamento para a beneficiação geral dos centros de saúde e outras infraestruturas hospitalares, como é o caso da ampliação do Hospital Distrital de Portalegre, bem como para os respectivos equipamentos; a falta de verbas para a conclusão do Hospital Central do Alentejo, em Évora, designadamente no que respeita à construção de acessos, infra-estruturas básicas e aquisição de equipamentos, que podem provocar novos atrasos no já repetido adiamento da sua abertura, e que podem hipocritamente vir a ser utilizados para justificar tentativas de alterar o modelo de gestão do novo Hospital, beneficiando os interesses dos grandes grupos económicos do negócio da doença.

A situação na ferrovia continua a marcar passo. Por mais  promessas que os governantes que visitam a região façam, já mil vezes ouvidas, a verdade é que se mantêm e aprofundam os atrasos no inicio das obras de eletrificação e modernização da linha entre Casa Branca e Beja; o projecto de electrificação dessa linha continua a não incluir a ligação ao aeroporto; continua-se sem se saber para quando se avança com a reposição e a modernização da linha entre Beja e Funcheira, obra fundamental para uma ligação directa a Faro e para potenciar a actividade económica no baixo Alentejo; e finalmente continuam a ser ignoradas as reivindicações das populações relativamente à linha Sines-Caia, de modo a que esta garanta também o transporte de passageiros e que o transporte de mercadorias seja interligado com as potencialidades da região.

A nível da rodovia as obras que estão previstas não correspondem ao necessário e mais uma vez atrasam antigas e justas reivindicações das populações, como são os casos da conclusão e requalificação do IP2, do IC33 assegurando a ligação entre Sines e Évora, e do necessário IP8, com 2 vias em cada sentido, sem portagens, entre Sines e Vila Verde de Ficalho.

As notícias e anúncios – nomeadamente do Secretário de Estado das Infra-estruturas – que têm vindo a público sobre o IP8 atiram para as calendas gregas a sua concretização. Relativamente ao IP2, que fruto da luta das populações terá finalmente obras de beneficiação no troço junto à cidade de Évora, é igualmente patente a falta de consideração da qualificação em todo o seu traçado, designadamente no Distrito de Portalegre, bem como no caso do IC13. É igualmente patente a inexistência de verbas e projectos que possam dar resposta à urgente beneficiação geral das estradas da região e à disponibilização de uma linha de financiamento para as autarquias intervirem nas estradas e caminhos municipais.

Quanto ao Aeroporto de Beja a DRA reafirma as propostas do PCP para o seu aproveitamento e valorização enquanto Aeroporto complementar ao Novo Aeroporto de Lisboa, ao serviço da região e do País. A ligação do Aeroporto, rápida e qualificada, à rede ferroviária e rodoviária são fundamentais para a sua valorização, para a instalação de novas actividades económicas na região e para a afirmação desta importante infra-estrutura como um pólo de desenvolvimento da região. O facto de, também nesta questão, o Orçamento do estado para 2025 não conter quaisquer verbas para estas ligações, confirma o desinteresse do Governo PSD/CDS em mobilizar recursos financeiros necessários ao aproveitamento de todas as potencialidades e dimensões que o Aeroporto de Beja representa.

A DRA do PCP considera que a gestão dos recursos hídricos, com a ocorrência mais frequente de situações de seca e a persistência de situações de escassez exige uma resposta que passa pela criação de uma rede de infraestruturas hidráulicas na região, pela concretização de perímetros de rega associados ao Alqueva, pela construção da barragem do Crato-Pisão – com um modelo de gestão semelhante à EDIA Alqueva – e pelo apoio às autarquias e o respeito pela sua autonomia na gestão do ciclo urbano da água. A gestão da água tem de estar associada a critérios de eficiência hídrica e coloca também na ordem do dia a necessidade de uma alteração profunda no modelo de exploração agrícola, com uma rotura com a política atual que se baseia na defesa dos interesses dos grandes grupos económicos que conduzem um processo de financeirização dos solos e da actividade agrícola, num processo acelerado de concentração capitalista.

5 – A DRA do PCP procedeu à análise dos desenvolvimentos relativos ao projecto Évora_27, Capital Europeia da Cultura, manifestando, na linha do recente comunicado da DOREV do PCP, a sua profunda preocupação com tais desenvolvimentos e com o que significam da tentativa de governamentalização e afunilamento político-partidário de um projecto que pertence a Évora, ao Alentejo e às suas gentes, e no qual o Município de Évora teve e tem um papel determinante.

O Conceito de “Vagar” e o conteúdo deste projecto, alargado a toda a região do Alentejo, constituem, a par com soluções conceptuais profundamente inovadoras e de grande qualidade (algumas delas internacionalmente reconhecidas como é caso da identidade visual de Évora_27, que acaba de ser distinguida com um certificado de excelência nos International Typographic Awards atribuídos pela ISTD – International Society of Typographic Designers que a DRA saúda), uma oportunidade para a valorização, promoção e desenvolvimento da cultura da região e para o desenvolvimento económico e progresso social da região Alentejo, objectivos e conceitos amplamente consensualizados aquando da apresentação e construção da candidatura.

Tal desígnio e projecto pode correr sérios riscos se se insistir numa linha de afunilamento político e governamentalização que tem caracterizado a actuação quer do anterior Governo PS, quer do actual Governo PSD/ CDS. Factos como a imposição de soluções de direcção na constituição da Associação Évora_27; o afastamento de responsáveis com reconhecida capacidade e provas dadas na construção deste projecto (designadamente as responsáveis da equipa de missão e de comunicação); a prolongada indefinição (apesar de insistências constantes do Município de Évora) de fontes de financiamento, designadamente para importantes obras como o Pavilhão Multiusos ou o Centro Nacional de Dança, adensam as preocupações e o risco de desvirtuamento e mesmo comprometimento deste projecto tão importante para Évora e para o Alentejo.

O PCP continuará atento ao evoluir da Associação Évora_2027 e tudo fará para que interesses alheios ao interesse do Projecto não se imponham. O PCP continuará disponível e empenhado em contribuir, com a participação de todos, para que a construção de Évora_2027, conforme o projecto vencedor definido no “dossier” de candidatura – “Bidbook”, se intensifique e venha a contribuir para o desenvolvimento sustentado de Évora e do Alentejo.

6 – Reafirmando as suas posições de sempre, em coerência com a defesa dos interesses da região, e inserido na luta que trava continuamente o PCP intervirá, designadamente no âmbito do processo de discussão da proposta de Orçamento de Estado para 2025 com um conjunto vasto de propostas para a concretização de diversos investimentos, que serão em breve anunciados pelas Direcções das Organizações Regionais do Partido no Alentejo. Propostas que valerão pelo seu conteúdo próprio e que contribuirão para clarificar, no momento da sua votação, o posicionamento em termos objectivos das diferentes forças políticas, com destaque para o papel negativo que o PSD/CDS e também o PS têm desempenhado na região.

Jovens escritores e ilustradores desafiados a imaginar o futuro de Portugal

Encontram-se abertas, até 15 de novembro, as candidaturas aos Prémios Jovens Criadores – Megatendências 2050.

O concurso, promovido pelo Centro de Competências de Planeamento de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública (PlanAPP) e pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), visa incentivar a participação de jovens criadores portugueses ou residentes em Portugal, oferecendo duas modalidades de prémio: Prémio de Conto e Prémio de Ilustração.

Com prémios monetários atribuídos aos três primeiros lugares de cada categoria (3.000 euros para o primeiro lugar, 2.000 euros para o segundo e 1.000 euros para o terceiro), ambas as categorias se destinam a autores entre os 18 e os 30 anos e têm como ponto de partida o relatório preliminar “Megatendências 2050 – Um Mundo em Mudança: Impactos em Portugal”, que aborda grandes tendências globais como as alterações climáticas, a digitalização ou a evolução demográfica.

Na categoria de Prémio de Conto, os participantes devem submeter textos inéditos em português, abordando as temáticas discutidas no relatório. Já no Prémio de Ilustração, as obras podem inspirar-se na temática geral do relatório, ou numa das nove megatendências destacadas, como o agravamento das alterações climáticas, a aceleração do desenvolvimento tecnológico ou os novos desafios à democracia.

Para além da recompensa financeira, os trabalhos vencedores poderão ser publicados no relatório “Megatendências 2050 – O Mundo em Mudança: Impactos em Portugal”, a ser lançado no primeiro trimestre de 2025, ou integrar a exposição no Encontro de Prospetiva da Administração Pública, agendado para o próximo ano.

A avaliação das obras será realizada por um júri composto por figuras de renome, como o professor Carlos Fiolhais, no júri do Prémio de Conto, e o artista plástico e professor Manuel San Payo, no júri do Prémio de Ilustração, juntamente com representantes das entidades organizadoras. Este concurso representa um desafio estimulante para os jovens talentos nacionais, oferecendo-lhes uma plataforma para expressar a sua visão sobre o futuro de Portugal e do mundo.

Todos os detalhes, convocatórias e regulamentos de participação encontram-se disponíveis na página do projeto.

É este o tema em destaque, esta semana, no programa “Espaço Europa”, com Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo. Para ouvir no podcast abaixo:

Estremoz: Missão Cascas Solidárias reverte para aquisição de cadeiras de roda

“Faz sentido reciclar cascas de fruta e legumes em Estremoz?” A Missão Cascas Solidária lançou a campanha e apresenta: Duas razões e uma cadeira de rodas para descobrir: 1.º É fácil, 2.º É lógico e reverte em solidariedade.

A parte da poupança feita com os resíduos do lixo comum, através da compostagem de orgânicos, é entregue a instituições de solidariedade locais que, desta vez, segundo a vereadora da Câmara Municipal de Estremoz, Sónia Caldeira “reverte para a aquisição de cadeiras de rodas”.

A reciclagem pode ser sempre feita, desde que, seja com resíduos orgânicos, que não tenham embalagens, não sejam de origem animal e não tenham líquidos ou gorduras. O apelo é constante por parte do município, para que, as pessoas continuem a pedir mais compostores, “não só pela redução de lixo que é deitado em contentores de lixo doméstico, mas porque pode ser aproveitado por quem tem um quintal em casa e gosta de ter plantas, desta maneira consegue utilizar a compostagem (para fazer fertilizante 100% orgânico)”, explica a vereadora da Câmara de Estremoz.

Para fazer o depósito de resíduos orgânicos existem duas formas: nas ilhas de compostagem disponíveis no centro de Estremoz, através de um cartão de acesso e de um recipiente gratuito, ambos requisitados na Câmara Municipal, ou, através de um compostor adquirido nas Juntas de Freguesia do concelho. Os interessados podem ainda ligar para o contacto: 268 339 200.  

Quase 40% do que é colocado no lixo comum, são resíduos orgânicos que se reciclados, deixariam de ser uma despesa e passariam a ser uma fonte de investimento.

Marco Paulo morreu aos 79 anos

Marco Paulo morreu aos 79 anos, vítima de cancro do pulmão. O artista, conhecido por êxitos como “Eu tenho dois amores” ou “Nossa Senhora”, é o único português com um disco de diamante e o quinto com mais álbuns vendidos.

O artista nasceu a 21 de janeiro de 1945, em Mourão, no distrito de Évora, fixando-se com a família em Alenquer, no distrito de Lisboa, no final dos anos 50, e depois no Barreiro, já na década de 1960.

Em 2022 foi diagnosticado com um cancro no pulmão. “Ponho a minha vida nas mãos dos médicos e a minha alma nas mãos de Nossa Senhora”, disse, numa entrevista recentemente.

Nas últimas semanas, de acordo com vários relatos, a situação clínica tinha-se vindo a agravar. Na semana passada, foi transportado para o Hospital CUF Descobertas, em Lisboa, onde ficou internado.

Este não foi o primeiro problema oncológico do artista. Em 1996, já havia tido um tumor no testículo direito que acabou por ter de remover.

“Glimmer” de Rui Horta e Micro Audio Waves no Cineteatro Curvo Semedo

Rui Horta é coreógrafo e bailarino natural de Lisboa. No ano de 2000 instalou-se em Montemor-o-Novo onde estabeleceu um centro multidisciplinar de pesquisa e criação, O Espaço do Tempo.

O artista filho de Montemor, como ele próprio se intitula, fez aos microfones da RNA, um balanço do que tem sido a sua carreira artística.

“Eu acho que já vivi várias vidas, tenho muitos anos trabalho de profissão, no outro dia fazendo contas eu acho que já fiz mais de 3000 espetáculos pelo mundo inteiro e tenho obras em cerca de 50 companhias, portanto, eu de algum modo estou de barriga cheia, diverti-me, fiz um trabalho criativo que foi muito recompensado, foi muito bonito, muito bom e portanto quando olho para trás vejo isso, vejo também uma família que foi crescendo e vejo o Espaço do Tempo ou seja quando olho para trás vejo estes 24 anos do Espaço do Tempo, esta é uma aventura muito bonita”, refriu.

Atualmente Rui Horta tem um novo projeto denominado “Glimmer”.

“Estamos no meio de uma turné muito grande, dentro de uns dias vamos estar em Montemor, depois ainda vamos para a Casa da Música, estamos no São Luís no final de novembro, vamos passar em Bragança, vamos dar a volta ao país. Já tivemos uma dúzia de espetáculos antes do verão, para o ano vamos ter espetáculos no estrangeiro, então este espetáculo tem tido uma visibilidade grande. Este é um espetáculo muito interessante, não é um espetáculo habitual do Rui Horta, tem a ver com uma banda que eu gosto imenso os Micro Audio Waves, que é uma banda de culto, não é uma banda muito visível mas é muito respeitada. Tínhamos feito uma obra em conjunto há 12 anos atrás, e agora voltamo-nos a encontrar para fazer esta criação, chama-se “Glimmer”, é um híbrido, é um espetáculo que tem dança, mica fantástica, muito vídeo, instalação, robótica, tem muita tecnologia”, acrescentou.