ERT quer avaliar “oportunidades de crescimento” turístico do Aeroporto de Beja

O aproveitamento turístico do aeroporto de Beja “nunca foi pensado” de forma “profissional e estruturada”. Quem é o diz é o presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos, que adianta que foi já formada uma equipa para se poder “avaliar as suas oportunidades de crescimento”.

Ainda este ano, a ERT pretende começar a trabalhar com entidades como a Vinci, empresa que gere o aeroporto, e vários “players de referência”. “É tempo de pedir a especialistas da indústria da aviação e do turismo que pensem no aeroporto de Beja”, garante, dando conta que já foi contratada uma equipa de consultores, para trabalhar juntamente, entre outras entidades, com a Câmara Municipal de Beja, a Comunidade Intermunicipal e as associações empresariais.

Lembrando que o aeroporto de Beja já tem uma “excelente utilização em termos de aviação executiva”, José Manuel Santos defende que é necessário, por outro lado, “identificar oportunidades de atração”, ao nível de operadores e de companhias áreas. “Não é fácil e temos de ter a noção das condições do aeroporto”, comenta, ainda assim.

“Mas só um destino turístico que não seja inteligente é que não procura rentabilizar a existência de um aeroporto. Vamos procurar fazê-lo de uma forma profissional, discreta, tranquila e, na altura certa, avaliaremos as oportunidades que conseguiremos identificar”, remata o responsável.

Abrigo dos Velhos Trabalhadores presta apoio em várias valências aos idosos de Montemor

“O Abrigo dos Velhos Trabalhadores é uma instituição particular de solidariedade social de Montemor-o-Novo, que presta apoio nas valências de apoio domiciliário, centro de dia e lar para pessoas idosas” como adiantou à RNA, Francisco Catarro, presidente da direção desta instituição.

“As pessoas em grande número procuram esta instituição o que leva a que haja uma lista de espera muito significativa. O Abrigo dos Velhos Trabalhadores dispõe de um programa com algumas variáveis nomeadamente o apoio domiciliário, para ajudar aqueles que já não têm possibilidade de tratarem da sua casa e até da sua higiene”, acrescentou.

“Nós desenvolvemos as nossas atividades com profundíssimo empenho da direção, e dos trabalhadores que se envolvem e participam no nosso trabalho de grande exigência e de grandes dificuldades que são transversais ao conjunto de instituições particulares de solidariedade social, com riscos inerentes dado que à falência desta resposta social se traduzirá para muitas famílias num problema muitas vezes irresolúvel. Esperamos e temos participado ativamente com outros atores que integram o mesmo perímetro de intervenção em que nós próprios nos integramos no sentido que a resposta imprescindível dos puderes públicos venha suprir as carências que são absolutamente gritantes e que são um garrote ao nosso funcionamento”,rematou.