“Numa lógica de informação à população e de reposição da verdade”, a Câmara Municipal de Viana do Alentejo vem esclarecer, através de um comunicado, a situação que obrigou, no passado sábado, 17 de agosto, ao encerramento das piscinas municipais.
Na base do encerramento daquele equipamento, esteve “uma situação imprevista e imprevisível de falta de nadador-salvador que pudesse assegurar o serviço nessa data”. Os serviços, explica ainda a autarquia, “foram informados dessa situação durante o dia de sexta-feira, 16 de agosto, e envidaram todos os esforços para evitar o encerramento”.
O comunicado, assinado pelo presidente Luís Miguel Duarte, para ler na íntegra:
“Na sequência de informação veiculada no passado fim-de-semana acerca do encerramento das Piscinas Municipais de Viana do Alentejo no passado sábado, dia 17 de agosto, e numa lógica de informação à população e reposição da verdade, a Câmara Municipal de Viana do Alentejo vem por este meio prestar o seguinte esclarecimento.
As Piscinas Municipais de Viana do Alentejo encerraram no passado dia 17 de agosto devido a uma situação imprevista e imprevisível de falta de nadador-salvador que pudesse assegurar o serviço nessa data. Os serviços foram informados dessa situação durante o dia de sexta-feira, 16 de agosto, e envidaram todos os esforços para evitar o encerramento, nomeadamente através de contactos com nadadores-salvadores, câmaras municipais e associações de bombeiros voluntários que pudessem assegurar o serviço. Não obstante os esforços feitos, não foi possível assegurar o serviço e apenas por essa razão as Piscinas Municipais de Viana do Alentejo estiveram encerradas. No entanto, foi assegurado um serviço de transporte por autocarro das Piscinas Municipais de Viana do Alentejo para as Piscinas Municipais de Alcáçovas.
Ao contrário do que foi transmitido em alguns meios de comunicação social, esta foi a primeira ocasião desde a época balnear passada em que o Município se viu obrigado a encerrar na sua totalidade um dos complexos de piscinas. Houve de facto outras três ocasiões em que foi necessário, por razões de segurança e de saúde pública, proceder ao encerramento parcial de dois tanques. Em duas ocasiões diferentes, devido à ocorrência da bactéria pseudomona aeruginosa no tanque intermédio das Piscinas Municipais de Alcáçovas, foi necessário proceder à interdição desse mesmo tanque. Salientamos que a ocorrência desta bactéria nesse tanque específico tem sido recorrente, e que o atual executivo tem feito tudo ao seu alcance para resolver este problema que existe desde a abertura deste complexo de piscinas pelo anterior executivo.
Numa outra ocasião, e devido a um descuido por parte de um utente, foi também necessário proceder ao encerramento temporário – por um período de horas – do tanque pequeno do complexo de piscinas de Viana do Alentejo.”