O festival MAL – Música ao Lago volta a marcar a agenda de agosto, com os dias 30 e 31 a serem preenchidos com um diversificado cartaz que irá contagiar toda a gente com boa energia.

O pano de fundo é novamente o Jardim Público de Vendas Novas, com as suas amplas sombras, o verde da relva e o lago a criarem uma atmosfera descontraída e refrescante. Aqui, a música harmoniza-se com a natureza e, pelo recinto, grupos de amigos trocam conversas e espalham-se nas suas mantas num agradável convívio. As crianças também sentem o espaço como seu. É uma experiência compartilhada.

Mas vamos ao cartaz. No primeiro dia, os acordes vão começar a ouvir-se a partir das 17h32, tendo como protagonistas a Orquestra Juvenil da Casa do Povo de Lavre, João Laranjo e Francisco Zagalo, Margarida Bentes, Old Times Rags, DJ Mindless, Timour Dablon, Noid, PLB e John The Blond. No dia seguinte, a partir das 17h11, são donos do palco Filipe Maximus, Malorita, Rumblers Parade, Freddy Locks e o DJ Gafaniz.

Uma mistura de estilos musicais de vários cantos do mundo que atende a diversos gostos e irá com certeza manter todos animados. Destaque para a atuação também de alguns dos talentos da terra para quem o festival tem sempre as portas abertas e se estabelece como uma plataforma ímpar para mostrarem seu trabalho.

A música é de facto o prato principal, mas do cardápio fazem ainda parte tatuagens com hena, pinturas faciais, animação com Cachola, a Palhaça, dança e capoeira com MFitness Show & Academia Topázio, que vão ter uma aula aberta para quem quiser experimentar. O que não falta também é a boa da Bifana de Vendas Novas, opções vegetarianas e bebidas frescas, que irão ajudar a transformar estes dois dias num ambiente festivo único.

O MAL tem entrada gratuita e define-se como um festival que pretende apresentar novas sonoridades à cidade, vocacionando-se para o público de todas as idades e gostos musicais.

Resulta de uma coprodução do Município de Vendas Novas e da Associação Teatro das Artes, em parceria com o Deck Bar, Vice Bar, Bifanas & Companhia e conta com o apoio da Amorim Cork Insulation.

A época balnear de Alandroal, conta com vigilância no período das 10.00 horas às 19.00 horas, da Praia Fluvial de Azenhas d’El Rei.

Recordando “o impacto impositivo” que a praia fluvial teve no aumento de dormidas, durante o verão, o presidente da Câmara de Alandroal, João Grilo, garante que estes espaços “são dois atrativos muito importantes”, a vários níveis, para o concelho.

“Estamos no caminho certo no aproveitamento das possibilidades de usufruto da água, que nos traz o empreendimento de Alqueva, e a praia das Azenhas demonstra que, nos locais que estão previstos, tirar partido das dinâmicas da água é importante para o desenvolvimento do concelho, não só turístico, mas também socioeconómico”, assegura o autarca.

A verdade é que, segundo o presidente, as aldeias junto à praia – Montejuntos e Ferreira de Capelins – têm registado um “aumento de procura de habitação e de fixação de pequenos negócios”, pelo que este é um caminho que a autarquia pretende “continuar a trilhar”.

A intenção é que, ainda este ano, e “se tudo correr como previsto”, a Câmara Municipal possa avançar com a obra do Centro Náutico de Juromenha. Ainda que com “uma filosofia semelhante à da praia de Azenhas d’el Rei, no que diz respeito à oferta de lazer, desporto náutico e restaurante”, este não terá a parte do areal, “mas será, com certeza”, diz João Grilo, “mais um pólo de atração”. A autarquia tem ainda a ambição de vir a ter, nas Águas Frias, no Rosário, um terceiro pólo de atividades náuticas.

De recordar que, pelo terceiro ano consecutivo, a Praia Fluvial das Azenhas d’El Rei voltou a ser distinguida com a Bandeira Azul, devido, entre outros critérios, à sua elevada qualidade ambiental. A época balnear nesta, que é também considerada uma praia acessível, termina a 15 de setembro.

A habitação é uma das preocupações da Câmara Municipal de Évora, que neste momento já está a trabalhar “Plano Local de Habitação”

Alexandre Varela, vice-presidente da Câmara Municipal de Évora, referiu à RNA que “foram recentemente assinados contratos no valor de cerca de seis milhões de euros para construção de várias unidades, algumas das quais são privadas e portanto decorre também o apoio que o município tem dado aos proprietários no sentido de se poderem candidatar e estamos com a execução do “Plano Local de Habitação” em andamento com algum atraso tendo em conta que existe a necessidade de fazer projeto”.

“Foi aprovado também recentemente a construção de um centro de acolhimento temporário num antigo lar que existia aqui em Évora e que esteve em tempos atribuído à Segurança Social, e portanto esperamos que dentro deste ano já hajam mais novidades em relação a construção”, acrescentou Alexandre Varela.