A Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) e a Autoridade de Gestão do Programa Regional Alentejo 2030 promoveram no dia 18 de julho, quinta-feira, uma sessão de trabalho/esclarecimento subordinada ao programa Portugal Inovação Social (PIS 2030), palestrada pelo representante regional do Alentejo e Algarve da Estrutura de Missão Portugal Inovação Social, Francisco Fragoso e com a presença de Tiago Teotónio Pereira, vogal executivo da CCDR-A.

Os representantes de IPSS’s, técnicos dos municípios e autarcas presentes no auditório da CIMAA, assistiram a esta sessão onde o foco recaiu, sobretudo, sobre os instrumentos de financiamento de inovação social, sobre a capacitação para a Inovação Social e ainda sobre as parcerias para a inovação social.

Portugal Inovação Social é uma iniciativa pública que visa promover a inovação social e dinamizar o mercado de investimento social em Portugal. Sem menosprezo pelas respostas tradicionais, a PIS 2030 vem complementar essa oferta com a implementação de novas respostas, eficazes na resolução do problema, sendo eficientes na utilização de diferentes recursos.

Com uma dotação de 100 milhões de euros afeta ao Portugal2030, tem como autoridade de gestão os Programas Regionais e conta com cinco instrumentos de financiamento, tais como: Capacitação para a Inovação Social; Parcerias para a Inovação Social, Centros para o Empreendedorismo de Impacto; Títulos de Impacto Social; Contratos de Impacto Social. As entidades beneficiárias são as Cooperativas, Associações Mutualistas, Misericórdias, IPSS, Fundações, Associações, Entidades Abrangidas pelos Subsetores Comunitário e Autogestionário, Empresas  privadas e Empresas, Associações e fundações públicas.

Saiba se é um dos possíveis destinatários, informação detalhada sobre as ações elegíveis Na sessão, foram abordadas as Iniciativas de Inovação e Empreendedorismo Social (IIES) – projetos que visam intervir de forma inovadora e eficiente sobre um ou vários

problemas sociais com o objetivo de gerar impacto social positivo –, mas também as ferramentas de autodiagnóstico e a plataforma One Value, um portal de acesso livre, que reúne e sistematiza informação sobre o investimento público em diversas respostas sociais prioritárias em Portugal, em áreas como a Proteção Social, a Educação, a Saúde, o Emprego e a Justiça.

A PIS 2030 orienta a sua ação no sentido do cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, nomeadamente, os números 4, 5, 9, 10, 13 e 14 as suas prioridades estratégicas na implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

Alandroal, Borba, Estremoz, Vila Viçosa e Redondo são os cinco municípios do Alentejo Central que se uniram para formalizar uma candidatura conjunta à “Cidade do Vinho”, em 2025.

Estes municípios contam com o apoio da Associação Técnica dos Viticultores do Alentejo, juntamente com a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo.

O presidente da câmara de Borba, António Anselmo, recorda que há uns anos Borba já concorreu de forma isolada, sendo que agora surgiu a ideia de fazerem esta candidatura conjunta, acreditando que será “uma candidatura vencedora”. António Anselmo diz que “o importante não é cada terra isoladamente, mas sim promover a região num todo, isso é que conta”.

O autarca revela que a primeira reunião foi “de concordância” em avançar com esta candidatura.

Para António Anselmo, o avançar desta candidatura “mostra a coesão da região”, acrescentando que “começámos com o Serra d’ Ossa e vamos naturalmente continuar com outras coisas, até porque cada concelho é muito bom isoladamente, mas no total somos todos muito melhores e iremos conseguir aquilo que nós pretendemos, que é dinamizar a região e esta zona fabulosa que envolve a Serra d’Ossa, mas acima de tudo também envolve a zona dos mármores.”

António Anselmo afirma que esta candidatura passa por uma promoção interna e externa, na promoção do vinho e do património destas cinco localidades. “A candidatura baseia-se numa promoção interna e depois promoção externa, bem como, uma série de eventos feitos em cada uma das localidades, como a abertura e o encerramento, mas também atividades lúdicas e culturais”.

Vila Viçosa, e “apesar de neste momento contar apenas com duas adegas de vinho, tem uma grande tradição vitivinícola”, lembra Inácio Esperança, presidente da Câmara, afirmando que Vila Viçosa “tem muito património”.

Este é acima de tudo “um grande desafio”, diz o autarca, garantindo que Vila Viçosa “se associa com pouco vinho, mas com o muito património e cultura que tem”.

Já João Grilo, presidente da Câmara de Alandroal, garante que esta candidatura procura “apresentar-se forte”, com a união destes cinco municípios. O presidente sublinha que o objetivo “é promover o setor vitivinícola dos cinco concelhos, tendo presente que em alguns tem mais expressão do que noutros”.

Esta candidatura, para João Grilo, “demonstra o trabalho conjunto, entre os cinco municípios, com o qual as populações têm muito a ganhar”.

O título de Cidade do Vinho é promovido pela Associação de Municípios Portugueses do Vinho. A “Cidade do Vinho 2025” pretende promover e realizar um vasto conjunto de atividades e iniciativas, ligadas ao vinho, com visibilidade regional, nacional e internacional e envolvimento de todos para reforçar e consolidar o território, a produção de vinha e do no Alentejo, em especial, no território da Serra d’Ossa.

O Parque Ecológico do Gameiro, este fim-de-semana, acolheu mais uma edição do Festival Sons do Rio.

Carlos Maria Trindade, Luísa Sobral, Fado ao Piano e Buba Espinho brindaram o público com espetáculos memoráveis, num cenário natural idílico.

Esta edição do festival tornou-se ainda mais admirável com a participação especial de Maria Benedita. A jovem finalista do “The Voice Kids”, com raízes familiares em Mora, encantou a plateia com a sua voz doce e poderosa.

Um fim-de-semana inesquecível para os amantes da Música e da Natureza.

No sábado, dia 20 de julho, a noite foi de exploração para perto de três dezenas de aventureiros que participaram num Peddy Paper Noturno, no Castelo de Montemor-o-Novo.

No total, a iniciativa contou com 29 crianças e adultos, divididos por sete equipas compostas por grupos de amigos e familiares, do concelho de Montemor-o-Novo e não só. A atividade promoveu um espírito de competição saudável e revelou-se uma forma bastante divertida de descobrir o ex-líbris do património montemorense.