O coração da cidade de Elvas volta entre quinta-feira e domingo, de 4 a 7 de julho, a recuar no tempo, com a realização de mais um festival medieval.

A grande novidade, este ano, é o regresso dos torneios a cavalo, junto ao castelo, num evento herdado dos tempos de vereação de Elsa Grilo, e que, de acordo com o presidente da Câmara, Rondão Almeida, resulta de um “investimento substancial”. E por mais que considere que este é daqueles certames que, na região, já se vão copiando, o festival medieval, garante o autarca, é “um grande evento”.

Por outro lado, Rondão Almeida diz lamentar que algumas pessoas sejam capazes de levar uma “imagem negativa de Elvas para fora”, apelando para que sintam, “com orgulho”, aquilo que se vai fazendo na cidade.

A abertura desta edição do festival medieval de Elvas acontece na quinta-feira, com início na Rua da Cadeia, seguindo o cortejo até à Praça da República, ao som de grupos musicais cristãos e árabes.

As tasquinhas voltam a estar concentradas na Rua da Cadeia e Praça da República, sendo que o programa do evento contempla animação de rua, falcoaria, danças, animação permanente com bobos, trampolineiros, saltimbancos, trapezistas, tiro com arco, jogos, treino de guerreiros e passeios de camelo, além de um programa de animação diário.

A Câmara Municipal de Vila Viçosa assinou recentemente as escrituras da compra de um edifício, que se situa no interior do castelo, que albergou os primeiros Paços dos Concelho.

Naquele espaço, como explica o presidente da Câmara, Inácio Esperança, irá nascer, no futuro, o Centro Interpretativo do Castelo de Vila Viçosa, castelo esse que, segundo o autarca, tem “uma história importantíssima para Vila Viçosa e para o mundo”.

Este castelo, assegura Inácio Esperança, “tem um papel importante na Guerra da Independência, pois aqui morreu um irmão de D. Nuno Álvares Pereira e, por isso, ele comprou a imagem de Nossa Senhora da Conceição em Inglaterra, que aqui se mantém até aos dias de hoje”. A Batalha de Montes Claros, adianta, “nasceu aqui”. “Foi um castelo muito importante nas Guerras Peninsulares”, acrescenta.

Lembrando que “sem Vila Viçosa não haveria Portugal, nem a sua independência”, o autarca recorda ainda a importância desta localidade para “a construção da identidade portuguesa e da marca Portugal”.

O projeto do Centro Interpretativo do Castelo de Vila Viçosa irá ser candidatado a fundos comunitários. Prevê-se que possa ser uma realidade dentro de três a quatro anos.

Todas as terças feiras dos meses de julho e agosto, a Biblioteca Municipal de Montemor-o-Novo , dispõe de atividades diferentes para melhorar o tempo livre das férias dos jovens e para dar asas à sua criatividade.

Estas atividades vão desde os jogos de tabuleiro, às histórias passando pela costura.

As inscrições devem ser feitas presencialmente, na Biblioteca  ou através do mail biblioteca@cm-montemornovo.pt e ainda pelo  266 898 105.