Central Nuclear de Almaraz vai encerrar

A empresa pública espanhola responsável pela gestão dos resíduos radioativos, a ENRESA, anunciou o início do processo de concurso para serviços de engenharia, com vista ao desmantelamento da Central Nuclear de Almaraz, em Cáceres, junto ao Tejo, a cerca de cem quilómetros da fronteira com Portugal.

O Movimento Ibérico Antinuclear (MIA), que acolhe “com satisfação” a notícia, recorda, em comunicado, que vem a lutar “há muitos anos pelo encerramento desta central que constitui um perigo para Espanha e também para Portugal”.

De acordo com o programa de operação e desmantelamento de instalações nucleares em Espanha, inserido no VII Plano Geral de Resíduos Radioativos, a data de cessação da exploração das unidades I e II de Almaraz está fixada em novembro de 2027 e outubro de 2028, respetivamente.

O MIA espera agora que “seja feito um plano social para a reconversão profissional dos trabalhadores da central e que possam ser criados empregos verdes e dignos para todos”.

Escola de Ballet do Município de Montemor celebra 45 anos com exposição

O Cineteatro Curvo Semedo, em Montemor-o-Novo, acolhe, a partir deste sábado, 29 de junho, a exposição “Marca do Dia de Hoje”, de Nazaré Almadanim, no ano em que se assinalam os 45 anos da Escola de Ballet do Município.

A inauguração desta mostra de trabalhos de gravura, fotografia e vídeo, que contou com a participação de alunas e ex-alunas da Escola de Ballet, está marcada para as 16 horas.

DECO quer Fundo de Catástrofes de adesão obrigatória das seguradoras

A DECO tem vindo a defender a criação de um Fundo de Catástrofes, de adesão obrigatória por parte das seguradoras, alargado a outros riscos de catástrofes naturais, para além do Fundo Sísmico já previsto em 2010.

Em 2010, esteve em consulta pública uma proposta para a criação de um Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos. O modelo visava tornar obrigatória a cobertura de fenómenos sísmicos para as frações destinadas à habitação e envolvia a constituição de um Fundo, as seguradoras aderentes (a adesão ao sistema era voluntária) e o Estado.

O Fundo teria património autónomo, estaria sujeito à supervisão da autoridade responsável pelo setor dos seguros, e seria alimentado por prémios pagos pelas seguradoras, como contrapartida da transferência da totalidade dos riscos de fenómenos sísmicos por si subscritos. O Fundo serviria para acumular e capitalizar meios financeiros.

Em caso de sinistro, as seguradoras responderiam pela sua regularização e pagamento da indemnização, mas utilizariam, primeiro, os recursos financeiros do Fundo.

O Estado garantiria uma cobertura adicional ao Fundo, de último recurso, para fazer face a fenómenos sísmicos de grandes proporções. A DECO foi globalmente a favor do modelo proposto, que nunca chegou a avançar. Anos mais tarde, a DECO até chegou a pedir ao Ministro das Finanças que retomasse o projeto, mas este não voltou a sair da gaveta.

É este o tema em destaque, esta semana, na rubrica da DECO, com a jurista na DECO Alentejo, Ana Sofia Rosa. Para ouvir no podcast abaixo:

Câmara Municipal de Mora oferece 5000 quilos de cal à população

Com o objetivo de contribuir para o embelezamento do casario e das ruas do Concelho de Mora, a Câmara Municipal oferece, durante o mês de junho, cinco quilos de cal por prédio, assim como corante ocre ou azul, se solicitado.

No total são 5000 quilos de cal para distribuição gratuita pela população. Os pontos de recolha são o armazém do Estaleiro Municipal e as Juntas de Freguesia de Brotas, Cabeção e Pavia, durante o seu horário normal de funcionamento.

A Campanha da Cal acontece anualmente e visa sensibilizar os munícipes para a importância da conservação das fachadas dos edifícios, na mesma medida em que é uma ajuda para o orçamento familiar dos proprietários das casas.

De 1 a 30 de junho, recolha a sua cal e colabore com a Câmara Municipal de Mora para manter o ambiente harmonioso de todas as freguesias do Concelho.

Exposição “A Arte da Inclusão” na Biblioteca Municipal de Montemor

“A arte da inclusão”, é a exposição da autoria dos utentes da Associação 29 de Abril de Montemor-o-Novo, que está patente, até amanhã na biblioteca municipal de Montemor.

Ana Gordo, diretora técnica da associação, referiu à RNA, que “esta exposição é o resultado de quatro atelier’s artísticos que os utentes da Associação 29 de Abril realizaram nos últimos três meses. Trata-se de atelier’s de cerâmica, pintura, grafiti e tecelagem que têm como base a pessoa com deficiência, onde em cada atelier foram criados diversos produtos artísticos.

Este é um projeto que tem várias parcerias desde o município, à junta de freguesia e que foi financiado pelo Instituto Nacional para a Reabilitação”.