Entre 29 de outubro de 2023 e o final do mês passado, a GNR fiscalizou cerca de 1,9 milhões de pessoas nas fronteiras marítimas, sobretudo para visitas turísticas, revela esta força de segurança em comunicado, no qual apresenta um balanço dos seis meses em que assumiu as competências pelo controlo das fronteiras marítimas e terrestres, após a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
Foram controladas, em seis meses, 1.896.854 pessoas que entraram e saíram do país em 8.100 embarcações. Os portos de Lisboa e Funchal são aqueles que registaram o maior número de entradas.
Foram também realizados mais de 1,1 milhões de procedimentos administrativos nos postos de fronteira relacionados com a emissão de vistos, licenças para vir a terra e licenças para acessos à zona internacional.
Nesse mesmo período, através dos Núcleos de Fiscalização Territorial de Imigração (NFTI), foram desenvolvidas mais de 300 operações de fiscalização em todo o território nacional, direcionadas sobretudo para os setores da agricultura, da indústria e dos serviços, tendo sido fiscalizados cerca de 9.500 cidadãos estrangeiros.
Lisboa, Porto, Faro e Santarém foram os distritos onde se realizaram mais operações, tendo sido da “especial prioridade” às entradas nas fronteiras do Caia e de Vila Formoso, onde se registarem diversas infrações à Lei de Estrangeiros.
As principais contraordenações detetadas pela GNR estão relacionadas com a falta de declaração de entrada em território nacional. A GNR deteve ainda seis pessoas por permanência ilegal em Portugal.